quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Aprendendo com Clientes Inativos


Fidelizar clientes tem sido a principal estratégia adotada pelas empresas para manter uma carteira de clientes que garanta a lucratividade dos negócios, já que o custo de reter clientes é reconhecidamente menor do que o da conquista ou da recuperação. Outra estratégia utilizada é a busca de novos clientes, para compensar os que deixaram de comprar e aumentar a base de clientes. A maior parte dos investimentos de marketing está concentrada nesses caminhos: fidelização e conquista de novos clientes.

Esforços para recuperação de clientes inativos exigem maiores investimentos e o retorno é menor, mas o aprendizado acerca desses clientes não tem sido levado em conta. Identificar e analisar os fatores que influenciam na perda desses clientes leva ao conhecimento dos pontos fracos da empresa e de suas oportunidades no mercado.

Investir na recuperação de clientes inativos não é somente tentar recuperá-los mas, principalmente, aprender as causas das perdas e evitar mais perdas no futuro.
Um cliente inativo é um cliente insatisfeito, perdido por você ou ganho por seu concorrente, e a melhor maneira de aprender com próprios seus erros é ouvi-lo.
Primeiramente, você precisa descobrir quem são esses clientes. Procure responder às seguintes questões:
Para sua empresa, o que é um cliente inativo?
Seus clientes inativos são rentáveis ou sua empresa está se esforçando para atrair clientes com pouca rentabilidade?

Como você pode identificar, dentre os clientes inativos, quais são rentáveis e devem ser recuperados?
Sua empresa conhece esses clientes? Sabe o suficiente sobre eles para atender suas necessidades individuais?
Seus clientes inativos possuem características comuns ou suas perdas são pulverizadas?
Uma vez identificados, você precisa descobrir as causas do afastamento. Procure obter o máximo de informações junto ao maior número possível de clientes inativos.
Sua empresa tem como medir o nível de satisfação de seus clientes?
Por que eles estão insatisfeitos?
O que fez com que deixassem de comprar?
O que sua empresa fez de errado ou deixou de fazer?
O que seu concorrente fez para encantá-los?

Se sua empresa recuperar esses clientes, vai conseguir mantê-los ou vai continuar decepcionando-os? Estará alimentando expectativas que não pode atender? Estará prometendo o que não pode cumprir e assim afastando-os de vez?

Quais os valores percebidos por esses clientes em relação aos produtos e serviços oferecidos por sua empresa?
Esses valores podem ser obtidos nos seus concorrentes? Onde? Como?
Que inconvenientes seus clientes encontram ao fazer negócios com sua empresa?
Verifique todas as reclamações. Se seus clientes inativos estão dispostos a reclamar, é um ótimo sinal, pois quem reclama está disposto a tentar novamente.

De que eles se queixam? Sua empresa pode estar oferecendo produtos e serviços de qualidade, faturando e entregando corretamente, mas o relacionamento com seus clientes pode estar precisando de mais atenção. Qual a reclamação específica? Detenha-se em cada aspecto levantado e identifique os processos que apresentam falhas: atraso nas entregas, erros no faturamento, cobranças indevidas, qualidade dos produtos e serviços, assistência técnica, freqüência de visitas, atendimento, solução de problemas ou promessas não cumpridas.
Procure se colocar no lugar do seu cliente e entender a reclamação do ponto de vista dele. Aprenda com os erros cometidos e não descuide no processo de recuperação. Qualquer erro cometido durante esse processo fará com que seu cliente vá embora – e para sempre.

É importante que o retorno de seu cliente seja marcante e inesquecível. Faça algo inesperado, para ele se sentir valorizado. Ofereça algo que simbolize um pedido de desculpas, um presente ou uma vantagem, como recompensa pelos problemas causados.

Uma vez acesa novamente a chama do relacionamento, seu cliente precisa ser bem cuidado. Todos precisam saber que o cliente foi recuperado e que não pode ser decepcionado. Toda a empresa deve estar comprometida com o sucesso desse novo relacionamento.

Agora que você já aprendeu com seus clientes insatisfeitos, evite novas perdas, procurando tomar atitudes que conquistem a lealdade daqueles que permanecem com sua empresa. Coloque em prática tudo o que aprendeu e procure ser diferente. Ofereça serviços, vantagens e benefícios que nenhum concorrente oferece. Procure ser flexível e passível a mudanças, adequando-se às necessidades de seus clientes e não fazendo com que eles se adequem às suas metas. Experimente ficar no lugar de seus clientes em todas as situações que ele possa passar por um “momento da verdade” com sua empresa. Teste pessoalmente todos os canais de comunicação disponíveis. Esforce-se para tornar o primeiro contato de um cliente inesquecível. Ensine a seus funcionários sobre o alto custo de se perder clientes. Preocupe-se com o que a concorrência faz de diferente. Surpreenda seus clientes, satisfazendo-os acima de suas expectativas. E seja criativo, porque os clientes cansam e suas necessidades e desejos mudam. Ninguém se impressiona depois de receber a mesma "surpresa" pela segunda vez.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Planejamento é exercício para manter-se em forma


Só dois motivos justificam o fato de uma pessoa precisar de esforço sobre-humano para realizar seu trabalho: ou não está devidamente capacitada ou o planejamento foi mal feito.

Planejar sem uma avaliação do grau de comprometimento assumido é comportamento típico de quem confia apenas na capacidade de improvisação e em uma boa dose de “sorte” para alcançar seus objetivos. Se as coisas não derem certo, recorrem à criatividade para justificar os motivos ou até para buscar algum culpado.

Sabemos que o prazo, os recursos (pessoas, equipamentos, softwares) e o investimento requerido são os três fatores dos quais depende a viabilidade de qualquer projeto. Por isso eles precisam ser dimensionados sem devaneios, já que o resultado será diretamente proporcional à disponibilidade destes fatores.
Óbvio? É tão óbvio que o ato de planejar acaba sendo encarado como uma atividade de rotina, realizado sem a seriedade necessária e desta forma capaz de gerar os equívocos mencionados.

A questão é despertar o interesse pelo ato de planejar, sem querer minimizar a importância das ferramentas e técnicas de planejamento e gestão de projetos. Os papéis, gráficos e cronogramas são importantes para documentar o resultado do planejamento, entretanto o fundamental é o exercício de pensar no que fazer, como fazer, com quem fazer, no prazo que nos resta, nas eventuais barreiras a enfrentar e, sobretudo, no chamado plano “B” caso algo saia diferente do previsto inicialmente.

Planejar é como treinar para o jogo

O exercício de planejar tem a mesma eficácia dos treinos antes de um jogo importante. É extrair das experiências anteriores as condicionantes necessárias para fazer as coisas acontecerem. Isso é o processo de planejamento.

Ter sucesso em uma iniciativa no passado não significa a garantia de sucessos repetidos. Mesmo os profissionais mais experientes podem deixar o barco afundar ao negligenciar a necessidade de “treinar”, ou melhor, de planejar sua próxima investida. E diante da possibilidade de fracasso, deposita em sua equipe a missão de resgatar a todo custo os atrasos e a correção dos desvios de percurso.
O maior problema desses equívocos, que acabam gerando projetos já fracassados, é a injusta desmoralização do planejamento e a conseqüente desmotivação em relação ao ato de planejar.

O fator humano

É um círculo vicioso: se planejo, mas nada acontece como foi planejado, então não vale a pena perder muito tempo planejando. E é muito difícil o planejador admitir que o problema está nele, e não no planejamento enquanto processo.

Outro motivo que leva o gestor a cometer enganos no planejamento é o desconhecimento ou o esquecimento de suas próprias limitações. Todos nós, em nosso dia-a-dia, lidamos com atividades, circunstâncias e eventos naturais situados em duas áreas distintas: uma sobre a qual temos domínio, e outra que independe de nossa vontade, mas que podemos influenciar.

Entender a relação entre domínio e influência requer mais do que uma boa formação técnica: requer, principalmente, uma boa dose de humildade para aceitar que nem todos os que estão ao meu redor têm o mesmo comportamento diante das mesmas situações.

Ter consciência daquilo que está sob o meu domínio e saber analisar as situações que deveriam estar numa área de influência é mais ou menos como estudar as jogadas de uma partida de xadrez. Quanto maior o número de jogadas você puder prever, maior será a sua chance de sucesso

Domênico Massareto no Workchopp do CCPR

"Erre sempre, e cada vez melhor" é o tema da palestra que o cineasta e publicitário Domênico Massareto, da Africa Propaganda, apresenta no Workchopp do Clube de Criação do Paraná. O evento será nesta quinta-feira, 26 de outubro, a partir das 20 horas, no John Bull Pub, em Curitiba. Em sua palestra, Massareto vai falar sobre a dificuldade de criar campanhas memoráveis quando se tenta fazer tudo certo."O objetivo é compartilhar a idéia de que se o seu trabalho em propaganda não está se destacando, provavelmente é porque você está fazendo tudo certo. Todo mundo sempre tenta fazer o certo. Mas quem tenta fazer errado tem mais chance de ser autêntico e memorável", afirma o criativo, que já ganhou cinco Leões no Festival de Cannes e foi o vencedor mundial do Young Creatives Competition 2006.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Semana da Comunicação nas Faculdades Curitiba

Começa nesta segunda-feira, 23 de outubro, e vai até o próximo dia 26, a 7ª Semana de Comunicação das Faculdades Curitiba. Neste ano, ex-alunos da instituição participarão dos workshops, apresentando para os estudantes um pouco de suas experiências profissionais. A abertura do evento será hoje à noite, com a palestra "A Comunicação como Ferramenta de Gestão de Marketing", ministrada pelo consultor Eloi Zanetti, diretor da Zanetti & Associados. Nos dias 24 e 25, será a vez dos ex-alunos, em palestras pela manhã e à noite.O encerramento, no dia 26, contará com a participação do publicitário Beto Vivas, sócio-diretor da Byvivas, que vai falar sobre "Visão criativa: Como fazer igual de forma diferente". Dirigida aos alunos das Faculdades Curitiba, a Semana de Comunicação é organizada pela coordenação do curso de Publicidade e Propaganda da instituição, com apoio da agência experimental Genial. Mais informações, no site www.faculdadescuritiba.br ou pelo telefone (41) 3213-8770.

ESIC tem o melhor MBA do Sul

De acordo com o ranking “Melhores MBAs no Brasil”, publicado pelo Guia Você S/A, parte da revista Exame de outubro, a ESIC Business & Marketing School, de Curitiba, oferece o melhor MBA Executivo do sul do Brasil. Na classificação geral da categoria, a ESIC aparece na 16ª posição, figurando como a melhor colocada entre as instituições da Região Sul. O UniFAE – Centro Universitário, também de Curitiba, vem logo depois, na 17ª colocação geral.Publicado há sete anos, o ranking tem o objetivo de fornecer informações que possibilitem ao interessado em um curso de pós-graduação selecionar o programa mais adequado às suas condições e preferências. Atualmente, está entre as principais referências na hora da escolha do curso pelo aluno.

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Trade Marketing: vantagem competitiva

O que faz um consumidor cada vez mais apressado escolher uma determinada mercadoria quando entra no supermercado, diante da grande diversificação de produtos e marcas disponíveis? Por que muitas vezes um novo produto não apresenta um bom desempenho nas vendas?

A resposta a essas perguntas pode estar no crescente investimento que a indústria tem feito na área de Trade Marketing.
Muito mais do que uma nova denominação da tradicional área de promoção e merchandising dentro das indústrias, o Trade Marketing tem como objetivo encontrar soluções em conjunto com os supermercados para melhorar os resultados dos dois lados e, principalmente, atender as necessidades dos consumidores.

Cabe à área de Trade Marketing gerenciar o ponto de venda, garantindo agilidade para a indústria nas suas decisões. É o marketing ao consumidor que acontece nas gôndolas e interfere na ambientação dos supermercados. Essas ações, que têm a função de ajudar a revender, mostram que, atualmente, a participação da indústria não acaba no faturamento e entrega dos produtos ao varejo. O fabricante deve estar presente dentro do supermercado, com ações específicas e objetivas que ajudem os produtos da sua marca a pular das prateleiras para os carrinhos dos consumidores.

Entender os hábitos, atitudes e a dinâmica dos consumidores dentro do ponto de venda, conhecer as particularidades, especificidades e necessidades dos diferentes canais de vendas e localização, desenvolver materiais e ações que otimizem a visibilidade do produto e o entendimento dos seus diferenciais são algumas regras básicas do Trade Marketing.

Outro ponto fundamental para o sucesso da área de Trade Marketing está no desenvolvimento de materiais para divulgação no ponto de venda, que deve ser criado a partir de conhecimento profundo, levando em conta não somente a comunicação, mas também o layout das lojas, seus equipamentos, aplicabilidade das peças e operacionalização das promoções.

O profissional de Trade Marketing deve capacitar a equipe de vendas visando um profundo entendimento dos produtos, suas características e benefícios, atualizando constantemente esses profissionais quanto a alterações e novidades dos produtos. Também deve integrar a força de vendas à equipe de promotores presente nos supermercados, melhorando a troca de informações e análise dos fatos ocorridos, possibilitando ações corretivas imediatas.

A concretização desse trabalho fica evidente quando o consumidor consegue encontrar os produtos e marcas de sua preferência expostos de forma atraente e apoiados por materiais promocionais integrados com a comunicação visual da loja.

O Trade Marketing pode exercer um papel de fundamental importância na integração entre as indústrias e os supermercados, colhendo resultados imediatos e oferecendo subsídios para que atuem nas transformações que ainda estarão ocorrendo no mercado consumidor. Quem melhor souber tirar proveito dessa oportunidade, com certeza apresentará uma vantagem competitiva.

Google tem aumento de 70% no faturamento durante terceiro trimestre

Ajudado por aumento no tráfego de serviços internos e parcerias com portais como eBay e Myspace, buscador fatura US$ 2,69 bi no período.

O Google divulgou nesta quinta-feira que registrou faturamento bruto de 2,69 bilhões de dólares durante o terceiro trimestre de 2006, aumento de 70% em comparação ao mesmo período de 2005.Cerca de 60% de toda a receita, ou 1,63 bilhão de dólares, foi arrecadado dentro de sites do próprio Google. O aumento indica que, mesmo com investimentos e parcerias com portais como eBay e MySpace para exploração de links patrocinados, o buscador viu seu faturamento com produtos próprios subir 84%.Já o lucro do buscador saltou dos 381,2 milhões registrados em 2005 para 733,4 milhões de dólares durante o período neste ano, quase que dobrando a cifra - o aumento ficou na casa dos 92%."Estamos particularmente felizes com as contribuições de nossos negócios internacionais em trimestres sazonalmente mais fracos", afirmou o chief executive office do Google, Eric Schmidt.

O discurso do executivo exemplifica uma visão mais conservadora em relação a unidades internacionais, já que operações fora dos Estados Unidos atingiram 44% do faturamento total da empresa - aumento de leves 5 pontos percentuais em comparação com ano anterior.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Mídia exterior, um formato democrático

Emilio Medina, presidente da Clear Channel Brasil,analisa o meio e fala da proposta de expansão da empresa.

A Clear Channel Brasil foi eleita a Empresa de Mídia Exterior do Ano pelo 30º Prêmio Colunistas Paraná e será uma das empresas homenageadas no início de novembro, na cerimônia de entrega de prêmios. É a segunda vez que a multinacional vence a premiação, desde o início de sua atuação no Paraná, em 2003. Com menos de um ano de atuação, a empresa conquistou o Grande Prêmio de Veículo do Ano 2004.

"A Clear Channel, cuja proposta principal é trazer a evolução da mídia exterior para o mercado, já é sinônimo de mídia exterior no Brasil e no mundo. Sem dúvida, um prêmio como este confirma as vantagens e os benefícios que nossos equipamentos podem trazer ao mercado anunciante e à população", afirma o gerente comercial da filial Curitiba, Ubirajara Macedo.No Brasil desde 1999, a Clear Channel iniciou suas operações no Rio de Janeiro, onde venceu a licitação por 20 anos para o Mobiliário Urbano na zona sul e Centro da cidade. Em 2001 a empresa ingressou no mercado de São Paulo com a aquisição da L&C Outdoor e da Publicidade Klimes e, em 2004, ganhou a licitação de Mobiliário Urbano de Curitiba, comercializando atualmente 2.900 faces publicitárias distribuídas por toda a cidade.

Focada em tecnologia e qualidade, a operadora conta com uma equipe de designers que desenvolve novos produtos para mídia exterior, como a Newsstand Media (bancas de jornal), lançada no Rio em 2004, e o Scrolling, estrutura formada por três painéis em seqüência, que além de exibir a hora e a temperatura ambiente, pode conter três mensagens publicitárias diferentes, que mudam simultaneamente. O primeiro Scrolling foi instalado em São Paulo, em abril de 2006.Desde o início deste ano, a empresa passou a se chamar Clear Channel Brasil, englobando em uma mesma organização todas suas operações no Brasil: mobiliário urbano em Curitiba; outdoor e frontlight em São Paulo (capital e interior); mobiliário urbano, newsstand media e relógio no Rio de Janeiro; e o mobiliário urbano e newsstand media em Niterói. Todas as mudanças e lançamentos da empresa são comunicados ao mercado através de materiais criados pela agência curitibana Fuego Comunicação Criativa, que atende a conta nacional da operadora desde que ela se instalou em Curitiba em meados de 2003.

O primeiro trabalho foi juntamente o convite para a festa de lançamento da empresa no mercado curitibano. "Inicialmente, atendíamos apenas a Clear Channel no Rio de Janeiro e em Curitiba. Após a unificação das operações, ocorrida no início deste ano, passamos a atender a Clear Channel Brasil", comenta Ricardo Schrappe, diretor de criação da Fuego.Para falar sobre as propostas da companhia para o mercado brasileiro,

ClickMarket ouviu Emilio Medina, presidente da Clear Channel Brasil. Nesta entrevista exclusiva, ele fala dos novos produtos, das metas da empresa e o potencial da mídia exterior.

Emilio Medina.
"A mídia exterior é um dos últimos formatos democráticos que existem, oqual permite uma concorrência saudávelentre as marcas, com a participação aempresas de grande e pequeno porte. Atualmente, o consumidor está muito maistempo fora de casa e muito mais exposto àpublicidade que antes. Daí a importância dasmarcas poderem contar com um veículocapaz de chamar sua atenção."

ClickMarket – Como o senhor define a atuação da Clear Channel no Brasil?

Emilio Medina – Nossa participação está crescendo desde 2000. Podemos destacar o ingresso em Niterói em 2005 como uma praça a mais a ser comercializada. Além disso, lançamos os Newsstand Media (bancas de jornal) no Rio de Janeiro como um novo produto do portfólio da empresa. Hoje em dia, os Newsstand estão aumentando sua participação e atualmente estão sendo instalados nas cidades de Campinas e Niterói. Já em São Paulo, os Scrolling foram introduzidos com sucesso absoluto entre os anunciantes. O Brasil é um bom mercado por oferecer possibilidades de crescimento, seja em formatos ou praças. A diferença para outros países é que aqui a mídia exterior está em processo de desenvolvimento e profissionalismo, encontrando seu lugar no budget dos anunciantes.

ClickMarket – Quais as principais regiões em que a empresa está presente?

Medina – Hoje, a Clear Channel está presente nas cidades: Rio de Janeiro, Niterói, Curitiba, São Paulo, Campinas, Jundiaí, São José do Rio Preto, Sorocaba, São Carlos, Ribeirão Preto, Americana e Piracicaba, com os seguintes produtos: Mobiliário Urbano, Newsstand Media, Relógios Convencionais, Projeto Orla, Outdoor, Painéis Urbanos e Painéis Rodoviários. Nossos serviços se focam nos profissionais de mídia, planejadores e anunciantes, tendo como opções pesquisas e ferramentas de planejamento voltadas à Mídia Exterior. Exemplo disso são o MapInfo, ferramenta de geoprocessamento que permite avaliar a distribuição da campanha sobre o perfil do mercado; o Datafolha Cidades, software que mensura o impacto da Mídia Exterior no publico alvo; e as pesquisa Adhoc encarregadas de avaliar o recall da Mídia Exterior versus os demais veículos nas cidades onde estamos presentes.

ClickMarket – Há novas possibilidades de mídia exterior que ainda podem ser exploradas?

Medina – A mídia exterior é um dos últimos formatos democráticos que existem, o qual permite uma concorrência saudável entre as marcas, com a participação a empresas de grande e pequeno porte. Possibilidades existem, pois a mídia exterior está em estágio de desenvolvimento. Assim, formatos inovadores têm lugar neste cenário. A razão disto é que atualmente o consumidor está muito mais tempo fora de casa, seja realizando atividades de lazer ou trabalho, além de estar exposto a muito mais opções de publicidade que antes. Daí a importância das marcas poderem contar com um veículo capaz de chamar sua atenção, assim como faz a mídia exterior.

ClickMarket – Qual a avaliação que a Clear Channel faz do mercado de Curitiba?

Medina – Curitiba é um mercado que está crescendo. Nossa operação tem menos de três anos, porém temos registrado um crescimento ano a ano. O objetivo é continuar crescendo e melhorar a nossa participação com outros formatos, algo que sempre está presente na Clear Channel: estender suas possibilidades em cada mercado que participa.

ClickMarket – Quais os objetivos e as metas de crescimento da empresa em médio prazo?

Medina – O nosso objetivo principal é ser a melhor empresa de mídia exterior de Brasil. Por conta disso, as estratégias de crescimento traçadas envolvem mercados e variedade de formatos. Não é porque estamos em uma cidade com mobiliário urbano ou outdoor que vamos deixar de procurar opções. Temos o exemplo de Campinas, cidade onde até este ano trabalhávamos apenas com outdoor e painéis, e agora introduzimos o Newsstand Media.

ClickMarket – Para atingir esse objetivo, quais as ferramentas de marketing que a empresa utiliza?

Medina – Nossa equipe comercial é a nossa principal ferramenta. O profissionalismo da equipe representa o significado da Clear Channel perante o mercado. Para apoiar e manter canais de comunicação abertos, trabalhamos nosso site e materiais de apoio de vendas (brochures, projetos comerciais). Em nosso contínuo contato com o mercado e como estratégia para zelar pelos valores culturais do mercado, temos algumas parcerias para apoiar atividades culturais que tenham os mesmos valores da empresa. Sempre utilizamos esta política como forma de agradar e agradecer aos nossos clientes por sua confiança.

ClickMarket – Por que essas ações são importantes para a Clear Channel?

Medina – A relevância dessas ações é que deixam a nossa marca em evidência frente ao nosso principal público e permitem estabelecer parcerias e melhorar o relacionamento. O apoio ou patrocínio de eventos regionais é muito importante quando dirigidos para o nosso público (agências e anunciantes) porque o mercado está preocupado em adquirir conhecimentos e gosta de eventos com conteúdo. Neste ano, a Clear Channel já patrocinou o Top de Criação em São Paulo e o MaxiMídia SAT no Rio de Janeiro e no Paraná (Curitiba), o ABA Mídia 2006, de São Paulo, e o Seminário Internacional sobre Liderança, com James Hunter.

ClickMarket – O senhor citou que a equipe é a melhor ferramenta da empresa. Como ela é preparada?

Medina – Atualmente, a Clear Channel tem aproximadamente 130 funcionários no Brasil. Todos eles recebem um treinamento básico da empresa sobre a estrutura e o seu funcionamento, depois passam por uma etapa de treinamento técnico com as ferramentas que eles irão trabalhar. Às vezes este treinamento é in house, dependendo do tipo de ferramental utilizado. Nossa equipe comercial é a que recebe um tratamento diferenciado, já que além do treinamento normal, ela passa por uma capacitação em técnicas de vendas, apresentação e oratória e participa de convenções anuais que a empresa realiza na América Latina. A última convenção aconteceu neste ano, em Santiago, no Chile.

ClickMarket – A Clear Channel terá novidades ainda em 2006?

Medina – Ainda neste ano teremos a conclusão do projeto das Newsstand Media em Campinas e, para o próximo ano, o mercado terá noticias sobre nosso crescimento em outras cidades do Brasil.

A distância entre a criação final e a vontade do cliente

Contratos que detalham as fases de produção podem ajudar muito a evitar desgastes e retrabalho, diante da dificuldade humana em expressar de maneira objetiva uma idéia subjetiva.

Entre a criação final do website e a vontade real do cliente muitas vezes se observa uma distância. É um assunto delicado, que passa pela dificuldade humana em expressar de maneira objetiva uma idéia subjetiva. Afinal, trata-se de criação intelectual e, portanto, pessoal.

Contudo, não podemos perder de vista que o contratante da criação do website também tem uma idéia subjetiva do que gostaria que fosse a criação final e que essa criação tem que se aproximar ao máximo da idéia do cliente, posto que é a ele que queremos agradar quando nos propomos a expressá-lo na internet.
Complicado, não? Captar o desejo do outro e ainda expressar o que se tem em mente…
O tema é importante, pois a questão relativa à vontade das partes numa contratação é da máxima importância, já que se trata de elemento essencial do contrato.

Em definição simplista, o contrato é o acordo de vontades tendente a realização de um negócio jurídico. Assim, esse acordo de vontades deve ser bem pontuado e delimitado na redação do contrato.
Mesmo assim, não basta tentar expressar e objetivar essas idéias subjetivas na redação do contrato, como se as palavras pudessem aproximar a idéia subjetiva da criação final. Para que o website saia a contento, é necessário prever de que forma isso acontecerá.
É claro que o contrato será um instrumento importante, mas deve prever as formas de comunicação e de aprovação dessas idéias, visto que dispõe o Código Civil em seu art.112 que “nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.”

Às vezes, a parte contratada cria algo que não atende as expectativas da parte contratante, senão em termos de funcionalidade, em termos de visualização final do trabalho. E isso torna a relação problemática, senão por uma possível quebra contratual, pela deterioração da imagem de quem realizou a criação. E este não é o objetivo de nenhuma das partes na contratação, não é mesmo?
Pode ocorrer ainda um outro conflito a ser administrado, o da “síndrome da criação”, em que o profissional se apega à sua criação e não aceita sugestão de modificação em seu trabalho, o que não pode ocorrer em hipótese alguma, visto que se trata da execução da imagem do cliente na web e não apenas de uma “obra de arte” (embora a lei enquadre a criação de website como criação intelectual).

Um exemplo fictício
Vamos imaginar que exista uma empresa chamada Camisaria Mister Rich, fabricante de camisas sob medida, nos moldes das antigas alfaiatarias, onde as peças são cortadas e costuradas segundo as medidas de cada cliente, com riqueza na confecção.

Com este perfil de negócio, a empresa deseja sua inserção na web buscando se relacionar com seus clientes e ampliar a visualização de seus serviços. Pretende também cativar consumidores mais jovens, com alto poder aquisitivo e acostumados à compra de roupas prontas, mas que buscam algo exclusivo que os destaque.
Ocorre que a agência e/ou profissional contratado para a criação deste website cria algo em tom sóbrio, usando fonte rebuscada e sem uma área de relacionamento com o cliente. Na verdade a Camisaria desejava fugir completamente da idéia de conservadorismo; não desejava um website meramente institucional, mas sim passar a idéia de uma empresa moderna que atende um público exigente mas não necessariamente conservador.
Provavelmente este trabalho irá gerar conflito entre as partes, pois o cliente ficará insatisfeito e o trabalho retornará à agência e/ou webdesigner inúmeras vezes. O retrabalho vai onerar a agência contratada e poderá gerar uma quebra de contrato, na medida em que a criação possui características diversas daquela pretendida pela parte contratante.

Como evitar esse tipo de conflito e diminuir a distância entre essas idéias subjetivas?
Primeiro, adotando postura transparente com o cliente, na elaboração das propostas comerciais, atendendo ao princípios de probidade e boa-fé contratual insertos no art.423 do Código Civil.
Segundo, explicitando em contrato as etapas da criação, atrelando a consecução dessas etapas à aprovação do cliente ou de seus prepostos, devidamente nomeados.
E terceiro, usando extensivamente as possibilidades tecnológicas de relacionamento com seu cliente (uma extranet, por exemplo) para que ele esteja sempre a par da execução dos trabalhos, certificando-se de que seu aval seja dado em todas as etapas conforma acima sugerido.

Subjetividade
Certamente alguns profissionais dirão: mas eu vou desenvolver primeiro o trabalho, para depois saber se o cliente gostou e somente então contratar?
Pelo contrário. Você deve adotar postura transparente desde o início, com contratação inicial por escrito, segundo as regras de direito próprias da relação jurídica. Vai prever o acompanhamento dos trabalhos por meio de tecnologia e descrever as etapas de evolução desse trabalho, cuja aprovação será dada constantemente pelo cliente.

Isso não significa fazer o trabalho para depois contratar. Pelo contrário. O profissional de criação deve vender a seriedade do seu trabalho em um terreno onde se lida com idéias e subjetividade.
A contratação com a descrição detalhada das etapas fará toda a diferença e a imagem da agência e/ou profissional de criação será fortalecida, não havendo desgaste contratual sob alegação de execução em desacordo com o contrato. [Webinsider].

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Inteligência competitiva na prática, digamos assim

Agendas apertadas e prazos curtos nos levam a aproveitar as viagens para trabalhar no notebook. Mas nunca se sabe quem realmente está sentado na poltrona ao lado no avião. Seria o seu concorrente?

Nos tempos do sonho dourado das empresas pontocom, um amigo investidor tinha como diversão favorita vestir-se à “paisana” - bermurda, boné, barba por fazer - para almoçar nos restaurantes da Vila Olímpia, em São Paulo (para aqueles não familiarizados, este bairro de meia dúzia de ruas e trânsito caótico era o endereço de nove entre dez iniciativas de internet à época).

Nada mais produtivo em termos de novas idéias e “inteligência competitiva”, como dizia. Era só sentar, preparar-se para um longo almoço e esperar as vítimas. Grandes idéias eram rabiscadas e discutidas nas mesas ao lado e os vizinhos não davam a mínima para aquele jovem de estilo novo-hippie. Meu amigo, por sua vez, usava a audição e a memória aguçadas para pescar as melhores informações e voltar para o trabalho com as últimas novidades. Ele não diz quando ganhou ou deixou de perder prestando atenção na conversa alheia, mas quem ouve os detalhes das histórias pode seguramente assumir que não foi pouco.
E não é que funciona mesmo…
Hoje percebo que as salas de espera de aeroportos e os próprios vôos costumam ser terrenos férteis para “ações de inteligência competitiva”, como definiria o meu amigo. As agendas apertadas e as viagens constantes fazem com que os executivos dos mais diversos segmentos sintam que estes locais são uma extensão “natural” de seus escritórios. E aí está o problema…

Durante anos trabalhei para empresas que praticavam um “dress code” nas viagens de negócios, que exigiam sempre um traje mais formal. Mesmo que houvesse espaço na agenda para uma troca de roupa, o “obrigatório” era que a viagem fosse feita ao menos com um traje que “representasse” a empresa.
Com blazer, terno e gravata, o máximo que ouvi de pessoas como eu nas salas de espera e durante os vôos foram bravatas e inconfidências de cunho pouco profissional.

Por outro lado, desde que me associei à Simples Consultoria, resolvi relaxar um pouco com relação às viagens de negócios. Costumo viajar de maneira informal e (quase) sempre lendo algum texto que não tem a ver com negócios (ou ao menos com os meus negócios; a leitura preferida nessas ocasiões são as seções de esportes de jornais locais). Esta mudança de atitude trouxe dois benefícios: as viagens se tornaram uma oportunidade para realmente descansar e, pasmem, aprender mais sobre a concorrência. A roupa faz o monge.

É impressionante o quanto as pessoas se sentem mais à vontade para falar sobre clientes, concorrentes, estratégias, propostas e trabalho quando olham em volta e vêem apenas pessoas à “paisana” ou com jeito de turista. Eu mesmo estou nesta lista: quantas vezes trabalhei em salas de espera, preparei apresentações e propostas, escrevi e-mails, fiz ligações de negócios e reli contratos. Apenas porque as pessoas ao meu redor não pareciam ser “concorrentes”.

Agora que mudei de posição e sou o turista da cena, colho frutos dos descuidos de “concorrentes”. Escrevo este texto em um vôo São Paulo - Brasília e na minha frente estão dois executivos de uma empresa concorrente. Na verdade é uma honra para nós que eles nos vejam como concorrentes, dado que estamos para eles assim como o Fernando Alonso está para o Michael Schumacher - eu disse que lia o caderno de esportes.
Enquanto escrevo este texto, os executivos revisam a apresentação que farão a um cliente, provavelmente amanhã, pois agora é uma noite de domingo. A apresentação pode (ou não) conter dados sigilosos do cliente, como estratégias, iniciativas ou resultados de um processo de consultoria.

O interessante é que, ao entrarem no avião, estes dois executivos fizeram uma rápida sondagem à volta (assim como eu sempre faço) e não detectaram nenhuma ameaça, principalmente naquele “hippie paulistano” (cabelo comprido, barba por fazer, óculos escuros, bermuda, camisa polo e boné surrado). E decidiram “adiantar” o serviço.

Sem nenhuma informação importante
Admito que não vou tirar nenhum proveito desta situação específica, além de bravatear com uma amiga que trabalha para este concorrente, ou escrever este texto. Por outro lado, esta situação é um claro sinal de alerta a todos nós que acreditamos que podemos utilizar todo e qualquer local como extensão de nossos escritórios.

Agora preciso parar, pois ao meu lado tem este menino de uns oito ou nove anos lendo atentamente tudo o que escrevo. Sabe-se lá se ele não é da concorrência. [Webinsider]

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Com o RSS, a Internet vai até o usuário

Sites de conteúdos que se atualizam com freqüência, como os jornalísticos, por exemplo, já vêm investindo no sistema RSS, como forma de manter o leitor atualizado sem a exigência de que ele visite o site. O RSS é um sistema baseado na linguagem XML, que permite a reunião, em um só ambiente, de conteúdos produzidos por diversas fontes. Isto significa que um software (um programa de computador) aglutina as atualizações sobre os assuntos escolhidos pelo usuário, sem que ele precise pesquisar nos seus sites preferidos. Se antes o usuário precisava ir até a Internet, agora a Internet vai até o usuário, que é avisado sobre as atualizações.

Esta nova maneira de relacionamento oferece amplas possibilidades de uso no marketing e na propaganda. O gerente de comunicação e marketing da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), Marcus Vinicius Mannarino, explica que desta forma o internauta já pode escolher o que quer ler entre as notícias sem ter que procurá-las pelo site: "Essa pré-seleção facilita a leitura do internauta, que pode ir ao site apenas se tiver interesse em se aprofundar na notícia que seu software selecionou previamente".

Ele também diz que sua importância é tecnicamente clara, o que justifica a crescente adesão ao sistema, entre empresas (sites), instituições e usuários. "Sem o RSS, para ter acesso às diferentes notícias, por exemplo, de diferentes jornais, o internauta tinha que navegar pelos sites, até mesmo diversas vezes ao longo do dia, para ler as manchetes e selecionar as notícias que tem interesse em ler na íntegra. Agora, pode pré-selecionar e o seu software agrega e apresenta", destaca.
Perspectivas

Marcus explica ainda que o sistema deve ser pensado levando-se em conta três perspectivas: a de quem publica conteúdo na web (sites), a de quem busca conteúdo na web (internautas/usuários), e a de quem desenvolve programas (softwares).
Segundo o gerente, no primeiro âmbito, de quem publica os conteúdos, o RSS é um padrão para publicação, que objetiva ampliar a visibilidade das informações disponíveis no site, podendo atrair mais público. Já na perspectiva do programador, o RSS permite o desenvolvimento de softwares, os chamados "RSS readers", que agregam conteúdos de fontes diversas. E, para o usuário, o RSS é sinônimo de rapidez e diversidade, uma vez que, através dos programas, pode ter acesso a conteúdos de diversos sites, com a pré-seleção do material de seu interesse.
"Existem diferentes versões para o sognificado da sigla RSS. "'Rich site summary' e 'really simple syndication' são aparentemente distintas, mas conceitualmente complementares, já que o modelo pode ser entendido como uma forma de sumariar de maneira padronizada o conteúdo de diferentes sites e, assim, permitir a distribuição agregada de conteúdos de fontes distintas", complementa Marcus.
Público-alvo e aceitação

Além dos sites de distribuição de notícias, páginas pessoais já vêm aderindo ao RSS como forma de propagar seus conteúdos. "Os blogs, pessoais e institucionais, por exemplo, são uma ampla fonte de conteúdos que também adotaram esse padrão, fazendo com que suas informações possam ser acompanhados a partir dos RSS readers", explica Marcus.

No fim da década de 1990, um grupo de brasileiros já difundia e promovia os benefícios do RSS ( http://www.rssficado.com.br/), mas que não existem dados de avaliação do crescimento do uso desse modelo. "Na RNP, por exemplo, publicamos feeds de nossas notícias e dos alertas de segurança emitidos pelo Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (Cais) desde 2003", destacou.
Mundialmente, diversos sites de notícias publicam feeds de suas notícias, como BBC, CNET, CNN, Disney, Forbes, Motley Fool, Wired, Red Herring, Salon, Slashdot, ZDNet. Marcus explica que, nacionalmente, além da RNP, empresas como o jornal Estadão, Folha On-line, UOL, entre outras, oferecem feeds de algumas seções. No link http://www.feeds.com.br/há um diretório de diversos feeds brasileiros de notícias.
Custo-benefício

" Da parte dos produtores de conteúdo, requer muito pouco investimento relativo. A implementação do padrão RSS na publicação das informações em seus sites não requer mudanças de plataforma (o padrão é compatível com qualquer plataforma) nem desenvolvimentos complexos. O benefício é a facilidade para os usuários estarem permanentemente atualizados com seu conteúdo e, ainda, a ampliação da visibilidade do site a partir da publicação do endereço de seus feeds em diretórios, normalmente um serviço gratuito. Da parte dos usuários, existem diversos RSS readers disponíveis, tanto gratuitos quanto comerciais. O benefício está na rapidez com que o usuário pode passar os olhos numa tela e ver manchetes de diferentes sites, sem ter de navegar em cada um deles para identificar alguma informação que tenha interesse específico", explica Marcus.
Utilização

Navegadores como o Microsoft Internet Explorer e o Mozzila Firefox já disponibilizam em seus sites os plug-ins de RSS Readers. Além disso, há uma diversidade de softwares disponíveis gratuitamente e comercialmente.
O gerente Marcus Vinícius também indica que no link
O gerente Marcus Vinícius também indica que no link http://allrss.com/rssreaders.htmlhá um diretório com readers para todas os sistemas operacionais e telefones celulares.

Fontes e mais informações em:

http://www.xml.com/pub/a/2002/12/18/dive-into-xml.html
http://www.webreference.com/authoring/languages/xml/rss/intro/
http://www.rssficado.com.br/
http://allrss.com/rssreaders.html

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

C.R.M: A NOVA DIMENSÃO DO MARKETING

Os impactos causados pelas inovações tecnológicas estão contribuindo para grandes transformações nas relações entre empresas e clientes. A Tecnologia da Informação (T.I), compreendida como a aplicação de elementos de hardware, software, pessoas, infra-estrutura e métodos de forma a captar, armazenar e tratar as informações, está viabilizando a revisão de paradigmas da produção em massa e o tratamento indiferenciado de clientes.As organizações estão abandonando o modelo fordista do “tudo para todos”, que dominou o ambiente empresarial por várias décadas, para priorizar um atendimento mais personalizado (customizado) dos clientes.

Este movimento ou tendência encontrou na sigla C.R.M ou Customer Relationship Management ( Gerenciamento do Relacionamento com Clientes)a sua melhor tradução . O monitoramento do relacionamento dos clientes com as empresas são monitorados, através dos recursos de T.I, especialmente softwares e bancos de dados, para assegurar a fidelidade e novas ofertas de produtos.

Numa perspectiva simples e objetiva, C.R.M pode ser compreendido como uma estratégia de negócio voltada para o atendimento e antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa. Do ponto de vista tecnológico, o C.RM envolve a captura de dados dos clientes, consolidaddos num banco de dados central, onde serão analisados visando gerar as interfaces desejáveis com os clientes. Neste contexto as estratégias de marketing não devem perceber os clientes apenas como alvos de suas campanhas, mas sim como um parceiro, com expectativas e opiniões próprias.

A evolução tecnológica e a cultura digital são realidades irreversíveis. Desta forma o CRM não deve ser percebido apenas como mais um modismo de gestão ou uma nova sigla de T.I. Ele é a nova dimensão do marketing.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Conquistei o cliente. Agora vou fazer um contrato

Profissionais de criação freelas e pequenas empresas trabalham mais informalmente com seus clientes. O que não quer dizer que não devam fazer um contrato de serviços. Veja como começar.

Profissionais da área de criação estão sempre interessados em dicas ou “modelos de contrato” para a criação de websites e outros serviços. Especialmente quando têm algum negócio em vista ou enfrentam a ameaça de perder o cliente ou efetuar um mal negócio.
Frente a esse tipo de ocorrência, e porque reiteradamente vejo dicas de como há na internet “modelos prontos”, surgiu a idéia de abordar alguns tópicos importantes na contratação da criação de websites, capazes de facilitar algumas situações cotidianas enfrentadas pelos profissionais de criação.
Assim, de maneira genérica, podemos citar alguns tópicos, representativos de situações que envolvem esse tipo de contratação:

1. O orçamento e proposta inicial
São de grande relevância as propostas iniciais e o orçamento apresentado ao cliente, visto que integram o contrato, seja ele formalizado por escrito ou não.
Assim, preço, prazo e condições devem ser mantidos conforme acordado entre as partes, a menos que cheguem a outra conclusão até a assinatura do contrato final.

2. Responsabilidade quanto a hospedagem
A atividade de criação de website e a de hospedagem são diversas, sendo esta última a que armazenará as informações do site na internet.
É importante que o cliente que pretende a criação de website contrate empresa de hospedagem que utilize tecnologia compatível com as ferramentas utilizadas na criação, devendo a parte responsável pela criação indicá-las no contrato.

3. A posse das senhas de acesso ao servidor de hospedagem
Durante a execução dos trabalhos o servidor utilizado para testes tanto pode ser o da empresa contratada, quanto do contratante.
O importante é que a agência seja informada quanto às senhas de acesso e suas posteriores modificações para que o trabalho possa ser acompanhado em conjunto e os testes feitos no servidor em que ficará hospedado o site final.
Não é demasiado lembrar do dever de confidencialidade quanto a essa senha, inclusive com previsão contratual de sua utilização.

4. A aproximação da vontade real do cliente
As propostas iniciais e esboços, assim como slides de apresentação que contenham a idéia central do layout e demais funções do website, devem ser amplamente discutidos e integrar o contrato, de maneira a individuar o máximo possível o objeto do contrato.
O objetivo é evitar o tão comum desgaste entre as partes, ocasionado pela distância entre a vontade real do cliente e a criação final, e claro, uma possível quebra contratual.
Vale lembrar que embora o site seja uma criação intelectual, deve aproximar-se ao máximo da idéia expressa pelo cliente. Afinal, comercialmente contratamos o que atende às nossas expectativas.

5. O prazo para execução dos trabalhos
O prazo deve ser respeitado ao máximo. Desenvolvimentos de sites intermináveis geram insatisfação da parte do cliente e custos elevados para quem se responsabiliza pela criação, levando a quebra de contrato e abalando a relação de confiança com o cliente.
Estamos conversando aqui de maneira genérica e em linguagem muito simples, com o objetivo de despertar a atenção daqueles que atuam na área de criação para a importância da contratação escrita do trabalho de desenvolvimento de website. Este trabalho envolve questões de direito autoral, de concorrência entre empresas, de responsabilidade civil; trata também do direito obrigacional em geral e contribui para o desenvolvimento do mercado de criação para internet.
É claro que tais considerações não se traduzem em qualquer orientação pessoal ou consultoria jurídica, bem como não podem ser adotadas genericamente na elaboração de um contrato padrão para toda e qualquer criação para internet. Para isso, o profissional ou agência deve contar com um advogado de sua confiança, especializado no cuidado com questões que envolvem o direito eletrônico, o qual poderá orientá-lo nas mais diversas contratações.
[Webinsider]

Os 25 piores sites da rede

1 - MySpace.com

Sim, nós sabemos. Com mais de 90 milhões de usuários, o MySpace já é mais popular que o Elvis, American Idol e sorvete. Mas o site mais visitado da web é também o mais mal projetado e improdutivo.A facilidade com a qual qualquer um pode criar uma página, carregar fotos, compartilhar detalhes íntimos de suas vidas e fazer “novos amigos” rapidamente transformou o MySpace num centro comercial de parada obrigatória para predadores online. Essa transformação fez do site um alvo fácil para políticos clamarem por votos se aproveitando do medo dos pais. Numa era na qual princípios básicos da rede estão sob ataque tanto pelo Meu Alerta quanto pelo Tio Sam, o MySpace é uma dor de cabeça desencessária.Mas deixemos tudo isso de lado por um momento.

Graficamente falando, muitas das páginas do MySpace parecem o quarto de um adolescente depois de um tornado – um redemoinho de papéis de parede em conflito, boxes amontoados dentro de outros boxes, toneladas de fotos e perturbações vocais. Tente carregar algumas poucas páginas ao mesmo tempo e veja o que acontece com o seu computador. Cuidado também com os spywares, uma vez que o site se tornou um popular vetor de distribuição para downloads induzidos e outros tipos de exploração.

E num lugar onde o “Vc é tãããõoo gostosa!!” passa por sabedoria, o MySpace não está fazendo muito para elevar o nível do discurso social.Em resposta a um movimento público e algumas bem publicada ações judiciais, o MySpace começou a modificar suas políticas – por exemplo, limitando o acesso dos adultos em contatar menores de idade. Isso dificilmente é suficiente. Requerer algum tipo de autenticação dos usuários – ou de seus parentes – para validar suas idades e identidades, seria um grande passo para amedrontar os aproveitadores e fazer do site uma rede social mais agradável e educada.Seria o MySpace totalmente ruim? Não. Seríamos nós velharias? É, provavelmente. Mas o site mais popular da web precisa de um sério reboot de segurança. E possivelmente de reformulação. Até lá, o MySpace (MeuEspaço) não será jamais um OurSpace (NossoEspaço).

Os 25 piores sites da rede

5 - AllAdvantage

Este site teve a brilhante idéia de pagar US$ 0,50 por hora para as pessoas procurarem propagandas o dia inteiro, mais US$ 0,10 adicionais por hora por cada amigo convencido a fazer o mesmo. Tudo que os usuários precisavam fazer era instalar uma “Barra de Exibição” que mostrava anúncios e marcava quanto tempo eles ficavam online. De maneira impressionante, a empresa conseguiu levantar US$ 135 milhões em capital de risco e convenceu 2 milhões de usuários recrutados antes de quebrar em fevereiro de 2001. Por algum motivo, os anunciantes não viram nenhuma vantagem em alcançar um público com 4 dólares por dia.

4 - CD Universe

Em dezembro de 1999 um hacker russo chamado Maxim invadiu o site dessa empresa, roubou 350.000 números de cartões de crédito, e então pediu um resgate de 100 mil dólares. Quando a CD Universe se recusou a pagar, Maxim enviou 25.000 dos números a um site da rede. Na época, a CD Universe pertencia à eUniverse, que combinava seu site e seu banco de dados de clientes num servidor desprotegido. “Basicamente, eles colocaram o pote de doces em plena vista e sem tampa”, diz o atual dono da eUniverse, Chuck Beilman. “Era só uma questão de tempo até alguém roubar o doce”. Agora a base de dados dos clientes da CD Universe é separada do site, criptografada e protegida por um firewall.

3 - Cartoonnetwok.com


Não é um equívoco, é uma “equinvasão”, onde o dono do site registra deliberadamente um trocadilho errado de um domínio popular na esperança de atrair o tráfego do site verdadeiro. Cartoonnetwok foi um dos 5500 domínios enganosos pertencentes a John Zuccarini, que fazia negócios em nome da “Cupcake Confidential”. Mas esta não foi a única tacada suja de Zuccarini no mundo dos negócios. Investigadores FTC visitaram um de seus sites e encontraram telas preenchidas com 29 janelas de navegação para crédito instantâneo, psicologia online, apostas e páginas pornográficas. Quando o botão Voltar era ativado, outras 7 janelas abriam – uma técnica conhecida como “ratoeira do mouse”. Pior, muitos dos sites de Zuccarini eram feitos para crianças. Em 2003 Zuccarini foi considerado culpado por violar o Ato de Verdade em Nomes de Domínio e foi sentenciado a dois anos e meio de pena federal.

2 - CyberRebate

A frase “o cheque está no correio” ganhou novo significado com essa ponto-com. O CyberRebate se propunha a reembolsar 100 por cento do que você gastou com bens eletrônicos, desde de que você pagasse 10 vezes o seu valor de varejo e deixasse o CyberRebate segurar o seu dinheiro por pelo menos 10 semanas. O site confiou em pessoas que esqueceriam simplesmente de solicitar o reembolso. Infelizmente, pelo menos para o CyberRebate, a quantidade dessas pessoas não foi suficiente. A empresa foi para a bancarrota em maio de 2001 devendo $60 milhões em reembolso. Consumidores aflitos tiveram de se contentar com aproximadamente 9 centavos por dólar investido.

Os 25 piores sites da rede

10 - MyLackey.com

Esse site de Seattle se oferecia para passear com seu o cachorro, pegar sua roupa na lavanderia, e fazer todos os outros tipos de trabalhos curtos por uma taxa. A empresa contratou um provedor de serviço local para fazer o trabalho sujo, mas aparentemente aplicou a noção de “lacaios” para seus próprios empregados. Um infame memorando do co-fundador Brendon Barnicle repreendeu 65 empregados da empresa por não trabalhar onze horas por dia, fazendo do MyLackey um “símbolo” do trabalho “ético” ponto-com. Dezesseis meses depois de começar, o último lacaio ainda de pé fechou as portas e apagou as luzes antes de ir embora.
9 - Hamsterdance.com

Possivelmente o site mais irritante da Terra. Tampões de ouvido recomendados.

8 - BonziBuddy

Este macaco roxo animado se intitulava “seu melhor amigo na internet”, mas muitos que baixaram esse programa gratuito não estavam com feições exatamente amigáveis depois. O “amigo” podia contar piadas, relatar seus e-mails, gerenciar sua agenda, baixar arquivos, entre outros. Mas o macaco cor de uva também rastreava os hábitos de navegação do usuário, raptava algumas páginas e instalava muitos de seus amigos adwares. Dependendo das configurações do navegador, somente visitar o site do Bonzi ou clicar numa propaganda instalava o Buddy na sua máquina. Em 2002, cidadãos da rede incomodados ficaram cheios das macaquices e processaram o Bonzi por propaganda enganosa. Em 2005, Buddy já era história.
7 - Pets.com

Quem soltou os cachorros? Em 1999 era perfeitamente normal gastar 175 milhões de dólares fazendo um cachorrinho de meia famoso. Mas a noção de guardar algum dinheiro em animaizinhos pequenos nunca cativou os consumidores, em novembro de 2000 o Pets.com foi eutanizado – indo de oferta pública na bolsa até liquidação em apenas nove meses. Antes de virar história, a empresa processou o Triumph the Comic Insult Dog alegando difamação contra seu mascote. Aparentemente, até as animais de meias têm sentimentos.

6 - Pixelon.com

Mais irreal do que virtual, essa empresa de mídia ostentou uma nova tecnologia revolucionária que poderia entregar vídeo de alta qualidade pela internet. Mas o CEO e fundador da Pixelon “Michael Fenne” era na verdade um operador de apostas chamado David Kim Stanley, que gastou o dinheiro dos investidores majoritários – alguns 16 milhões de dólares - numa festa em uma lancha com Tony Bennett, KISS e o The Who em Las Vegas. Antes de iniciar a Pexelon, Stanley foi acusado de enganar amigos e vizinhos conseguindo assim 1,5 milhão de dólares. Ele estava foragido e vivendo no carro quando fundou a empresa. A nova tecnologia revolucionária da Pixelon era igualmente falsa.

Os 25 piores sites da rede

15 - Neuticles.com

Os seus animais de estimação estão envergonhados por serem castrados? Seus amigos de quatro patas não precisam saber, graças ao Neuticles – implantes que restauram a aparência e não a função de suas partes removidas. Com um toque muito especial, a página abre com uma rápida animação de uma bola pingando no chão (naturalmente). Sim, esses cosméticos de gaveta não são piada; os preços começam com 73 dólares o par. Não confunda com o BumperNuts, que oferece serviço similar, só que para o carro.

14 - BidForSurgery.com

Tristemente, este site é exatamente o que diz. Imagine um Priceline para cirurgias plásticas faciais e redutoras de estômago. Não, não estamos brincando.
13 - Whitehouse.com

Não é a casa virtual do presidente dos EUA – esse é o Whitehouse.gov – Whitehouse.com surgiu durante a era Clinton como uma página dedicada a discurso político. Em setembro de 1998 ajudou a distribuir o Relatório Starr, mas então o site também se tornou a página pornográfico mais vergonhosamente nomeada da rede – apresentando, entre outras coisas, a Estagiária do Mês da Casa Branca. Hoje a página hospeda a listagem das páginas amarelas.

12 - O Bebê Dançarino

Estranhamente divertido e profundamente perturbador, o famoso bebê dançarino atravessou a internet até os holfotes com seus passos de jazz, aparecendo na Ally McBeal e nos vídeos da Blockbuster comercializados em meados dos anos 1990. Hoje existem dúzias de variações em milhares de sites. Se estiver procurando pelas partes responsáveis por dar a luz a esse fenômeno, culpe os seus pais da Burning Pixels Productions.
11 - Raiva Para Crianças

Eis o que acontece quando boas intenções encontram maus projetos. Publicado pela Seção de Zoonoses Raquéticas e Virais do Centro de Controle de Doenças, o site Raiva para crianças é uma orgia de resquícios gráficos. Você estará espumando pela boca antes de chegar até a seção “Atividades”, que mostra a foto de um cérebro de cachorro sendo cortado com um bisturi.

Os 25 piores sites da rede

20 - Hotmail.com

Na segunda metade dos anos 90, o Hotmail era a Suíça virtual dos disseminadores de spams, que agiam impunemente através do gratuito serviço de e-mail. Os detentores de contas Hotmail eram rotineiramente enterrados numa avalanche de lixo – em parte porque novos assinantes eram adicionados automaticamente a um diretório público de endereços de e-mail, fazendo deles alvos fáceis para os semeadores de spams. Um massivo “ataque dicionário” na base de usuários do site, em agosto de 2002, não foi de fato uma ajuda. Mais tarde, naquele mesmo ano, a Microsoft finalmente começou a implementar sérias medidas anti-spam.

19 - WebVan

O grande pai das bombas da internet, o WebVan, sugou 1.2 bilhão de dólares de capital investido antes de morrer em julho de 2001. O custo de construção de uma rede de trabalho nacional para centros de distribuição de mercearias se provou grande demais para os donos de mercarias online. È o clássico exemplo de uma grande idéia sem um modelo de negócios viável. A única razão para não ter uma posição mais avançada na lista é que seu serviço de entregas era realmente bom, pelo menos enquanto durou.

18 - Beenz.com and Flooz.com

Os ambiciosos esquemas de flutuar moeda virtual afundaram como pedras em agosto de 2001. Os sites esperavam que cautelosos cidadãos da internet prefeririam usar cartões de compra para bens online do que usar cartões de crédito, mas os consumidores disseram “Não” para a oferta. A grande diferença entre os dois? O Flooz apresentou Whoopi Goldberg como sua porta voz. É, a carreira dela também não tem sido a mesma desde então.

17 - Boo.com

Símbolo da excessividade ponto-com, torrou dinheiro tão rápido que se pensaria que seus executivos trabalhavam para o governo federal. O site de comportamento apresentava um avatar 3D, chamado Miss Boo, mas as verdadeiras estrelas do Boo eram seus fundadores, que gastavam dinheiro como se fosse moda - 120 milhões de dólares em seis meses em abundantes apartamentos e lembrancinhas caras - e o site ainda era pesado demais para um mundo largamente refém da conexão discada no ano de 2000. Fantasticamente, o Boo.com está se preparando para voltar ao final deste ano sob nova direção. Tenha medo, muito medo.

16 - Microsoft Windows Update

A Microsoft podia ter escapado de nossa percepção se não tivéssemos que visitar esta página oculta e difícil de usar tão frequentemente. É a única razão para usar o Internet Explorer – simplesmente porque a página de atualização da Microsoft não funciona com qualquer outro navegador.

Os 25 piores sites da rede

São Francisco - A revista PC World/EUA fez uma lista com os piores sites da web. Confira.
Dizem que recordar é viver. Mas quando se trata de internet, observar o passado é mais como uma visão de raio-x. Assim como capitalistas aventureiros misturam seu dinheiro hoje em dia com qualquer coisa parecida com Ajax ou Web 2.0, e publicações na rede se tornam tão simples que qualquer um que saiba usar o mouse pode criar um site, nós damos aqui a nossa lista dos 25 piores sites de todos os tempos.Muitos desses 25 sites datam do “boom” enfrentado pela internet, quando nenhuma má idéia era sem sentido. Alguns sites foram feitos por engano – pelo menos dois de nossos retratados organizadores da rede gastaram algum tempo nessa estupidez. Outros são simples exemplos de maus projetos, ou páginas que foram pouco cuidadosas com as informações dos usuários, ou tentaram exigir muitos dados pessoais para muito pouco benefício.E para provar que não temos medo de alfinetar alguém maior, nossa escolha de pior site seja talvez o maior cyberspot do planeta no momento. Sinta-se à vontade para começar pelos últimos e assim por diante, ou vá direto ao pior dos piores.Confira nossa lista e opine. Quais sites você incluiria nesta lista?

25 - Rentmychest.com

Procure a palavra Pedaço no dicionário, e não encontrará a figura do peito desnudo de Chris Pirillo, o cara por trás de sites de download como o lockergnome.com. Mas você costumava encontrar muitas figuras neste site, onde o flácido e barrigudo Pirillo leiloou mensagens escritas em seu peito com pincel atômico por 20 dólares. Esses dias de mensagens pinceladas se foram, substituídos por uma única imagem de fundo que seria melhor jamais ser vista e um punhado de palavras chaves com links. Acredite ou não, as palavras chave são de fato mais caras, começando em 200 dólares. Veja bem, Chris pode conhecer profundamente seus próprios downloads, mas por favor, alguém o mande para a academia de ginástica.

24 - IKissYou.org

Por um breve período em 1999, um tocador de acordeom turco chamado Mahir Cagri foi o homem mais famoso da internet, o que realmente diz mais sobre nós do que um uso menos ameaçador da rede. Seu site, que apresenta fotos pessoais, inglês charmosamente quebradiço e a frase “Bem vindo à minha home page... Eu Te Dou Um Beijo!!!” se tornou uma pequena sensação da web, por razões que são agora completamente obscuras. O legado de Mahir reside na personalidade de Sacha Baron Cohen, mais assustadora do que uma semelhança passageira com o turco.

23 - InmatesForYou.com


Esse site quer ajudar qualquer um a encontrar sua pessoa especial, mesmo se tiver de esperar 13 anos pela liberdade condicional dessa suposta cara metade.

22 - Digital Entertainment Network
Essa rede de entretenimento digital de injustiça torrou mais de 100 milhões de dólares antes de fechar as portas. Um escândalo sexual envolvendo o CEO do site não é uma coisa que realmente ajuda uma empresa. Hoje o Den.com se resume a uma página com links para outros sites.

21 - Golden Palace Casino
Muitos sites costumavam fazer qualquer coisa para sair nas manchetes, e a campanha publicitária do Golden Palace levou essa idéia até o fim. Desde comprar a “Torrada Sagrada” – um sanduíche de queijo grelhado que se parece com a Virgem Maria – até adquirir uma das pedras dos rins de Willian Shatner, nenhuma promoção é sem valor para esse cassino online.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

A Necessidade de Customização de Conteúdo pode Acelerar o Fim do Jornal Impresso

Durante as duas últimas décadas ouvimos especialistas e teóricos em comunicação defendendo a tese de que o jornal impresso estaria com seus dias contados, uma vez que a substituição pelos meios de base micro-eletrônica seria um processo inevitável.
A verdade é que apesar de todos os prognósticos desfavoráveis, o jornal impresso, no modelo que foi consolidado há séculos, continua resistindo até hoje. Porém, acredito que (finalmente) a mídia impressa está dando a sua última volta no relógio da história. E o que vai, na minha opinião, ratificar esta tendência é a necessidade de customização de conteúdo. O que os jornais impressos, apesar de toda a evolução dos recursos gráficos e de impressão, não poderão acompanhar.
Com o advento da Internet e de novos equipamentos periféricos (notebooks, palms, celulares, etc) o leitor poderá personalizar o conteúdo de informações de acordo com suas preferências e demandas específicas de informação. Ex: O assinante do jornal (centro de geração de conteúdo) poderá solicitar um formato de jornal eletrônico com 30% de esportes, 40% de economia e 30% de Internacional. Esta possibilidade é impraticável numa mídia impressa. Além disso, a interação e mediação com os leitores poderá ser potencializada, permitindo um novo formato jornalístico, onde o leitor também contribui efetivamente com o conteúdo.
A mudança deste paradigma passa por questões comportamentais e culturais, afinal de contas durante séculos estivemos acostumados a “invenção de Gutemberg”. Porém, será que mesmo a mais arraigada tradição poderá resistir as vantagens da customização?

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Google compra YouTube por US$ 1,65 bilhão em ações

São Paulo - Negócio anunciado nesta segunda (09/10) se concretiza até o final do ano. YouTube deve reforçar caça a vídeos sem direitos autorais.

O Google Inc. vai adquirir a comunidade de vídeos online YouTube por 1,65 bilhão de dólares em ações, informaram as empresas em um comunicado nesta segunda-feira (09/10).Pelos termos do acordo, já sinalizado pelo Wall Street Journal na sexta-feira (06/10), o YouTube deve permanecer independente, mantendo a marca, os funcionários e seus escritórios, com sede em São Bruno, na Califórnia (EUA).

"O time do YouTube construiu uma plataforma de mídia poderosa e empolgante que complementa a missão do Google de organizar informações mundiais e torná-las universalmente acessíveis e úteis", comentou Eric Schmidt, Chief Executive Officer (CEO), do Google em um comunicado sobre a aquisição.
“Juntos, somos parceiros naturais na oferta de um serviço estruturado de entretenimento de mídia aos usuários, aos donos de conteúdo e aos anunciantes", complementou Schmidt.
Chad Hurley, CEO e co-fundador do YouTube, declarou estar confiante na negociação. "Com esta parceria teremos a flexibilidade e os recursos necessários para atingir nosso objetivo de criar a plataforma de próxima geração para servir a mídia no mundo todo.”

A transação deve ser concretizada no quarto trimestre deste ano. O número de ações do Google aplicadas na compra do YouTube será determinado dois dias antes da concretização do negócio, com base em uma média dos valores verificados nos 30 dias antecedentes.
Receita e direito autoral

Em uma conferência por telefone realizada logo após o anúncio da aquisição, os executivos das duas empresas disseram a analisyas de negócios e à imprensa que não poderiam revelar muitos detalhes a respeito do modelo de negócios resultante da aquisição do YouTube.
Parte da estratégia das companhias foi sinalizada na manhã de hoje com o anúncio de parcerias do Google com as gravadoras Warner, Sony e CBS para a oferta de videoclipes pagos na rede. Um anúncio similar, para a oferta de conteúdos da Warner no YouTube havia sido feito pela comunidade de vídeos em meados de setembro.

"Quando se pensa em buscas, essa é uma fonte fantástica de informações. O vídeo é uma grande mídia para os anunciantes. Deste ponto de vista, esperamos que o YouTube seja um grande canal para a publicidade", comentou Sergey Brin, um dos fundadores do Google durante a conferência.
Outra questão levantada na conferência foi o destino dos vídeos que infringem as leis de direitos autorais, no YouTube, e os processos judiciais que podem ser herdados pelo Google por conta deste fato.
"A visão do YouTube é reforçar o copyright e cooperar na remoção destes conteúdos", respondeu Chad Hurley, CEO e co-fundador do YouTube. "Com o negócio daremos passos ainda maiores na remoção de conteúdos ilegais", concluiu.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Como Fazer uma Carreira de Sucesso

A palavra sucesso do latim sucessu, aquilo que sucede, bom êxito, resultado feliz (Dicionário Aurélio) tem um significado muito maior do que um dicionário pode trazer e se tornou mais do que uma palavra um objetivo de vida para muitas pessoas. Cada um de nós pode ter a sua definição de sucesso ou exemplos de pessoas bem sucedidas em várias atividades, eu particularmente gosto de definir o sucesso como a conseqüência de uma oportunidade aproveitada. Para analisar uma carreira de sucesso é necessária a divisão do tema em duas partes:

1ª O SUCESSO E AS FASES DA CARREIRA.

No INÍCIO de uma carreira, considerando-se aqui o início não necessariamente como o primeiro emprego mas também como uma nova função ou uma nova empresa que o profissional vai passar a trabalhar o que se espera é que ele possua TALENTO para a atividade que vai desempenhar, já o profissional manifesta um sentimento de SER, nesta fase ele sempre está preocupado em ser competente, ser apto a função, ser o mais indicado, ser aprovado, etc.

No MEIO de uma carreira já possuindo uma certa experiência e também em muitos casos ocupando posições de gerência, o profissional gera uma expectativa ligada ao CONHECIMENTO e a COMPETÊNCIA, os funcionários sempre respeitam mais seus chefes se reconhecem neles essas características. Essa fase é a fase do TER, onde Ter o domínio do que faz ou do que precisa ser feito, Ter uma oportunidade e Ter realizados algumas conquistas de ordem material, pessoal ou profissional estão sempre presentes.

Já no FINAL de suas carreiras os profissionais aprenderam a trabalhar de forma mais POLÍTICA, especialmente em posições de diretoria ou de alta gerência é muito comum acharmos que existem pessoas mais capacitadas ou competentes para aquela posição, entretanto, quando analisamos melhor concluimos que é justamente por ser muito político que o profissional se mantém lá. Nessa fase é muito comum a presença de um sentido de FAZER, quando os profissionais gostam de contar seus feitos ao longo da carreira ou analisar se fizeram tudo aquilo que gostariam de ter feito.

2ª AS CARACTERÍSTICAS DOS PROFISSIONAIS DE SUCESSO

§ AUTOCONSCIÊNCIA - são sempre muito confiantes mesmo nas situações em que só eles acreditam que possa dar certo, tem uma auto-estima muito elevada, muita consciência de seus pontos fortes e de sua vulnerabilidade e grande capacidade de superar as adversidades.

§ ATITUDE - sempre positivas ou adequadas à cada situação, muito focados e objetivos seu comportamento é sempre voltado a cumprir metas e atingir os objetivos estipulados.

§ PERSISTÊNCIA - é a qualidade que separa os profissionais de sucesso dos demais. Como diz Joe Abruzzese – President of Sales for CBS Television Network, “ É como nadar em um rio, se você parar de nadar, você pode afundar” – Em tempos difíceis como este você deve ser persistente, deve fazer o dobro de ligações, o dobro de visitas, fazer sempre o máximo possível. MAS PORQUÊ DEVO SER PERSISTENTE ? se ainda lhe restar esta dúvida, lembre-se a persistência lhe confere a maior de todas as vitórias – A VITÓRIA PESSOAL, aquele sentimento de que você conseguiu aquilo que queria.

Recorrendo mais uma vez ao dicionário Aurélio, a palavra carreira vem do latim carraria que significa caminho, trilha e seja qual for a trilha que você escolheu o vai escolher procure reunir as características apresentadas.

" Seja agradável com as pessoas quando estiver subindo, porque você cruzará de novo com elas quando estiver descendo. "

Kraft contra a desnutrição

A Kraft Foods Brasil realiza nos dias 5 e 6 de outubro, na Unilivre – Universidade Livre do Meio Ambiente, em Curitiba, o Workshop de Nutrição, promovido em parceria com o Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN), que tem como objetivo contribuir para o combate à desnutrição infantil.

Cerca de duzentos profissionais de creches, escolas municipais e postos de saúde participarão do evento, que reservou também 40 vagas, com inscrição gratuita, para as áreas de saúde, nutrição e educação, preferencialmente que lidem com crianças de zero a seis anos.Os participantes do workshop receberão um material pedagógico da Kraft, composto por dois livros e 17 folhetos da coleção "Vencendo a Desnutrição", que faz parte do projeto de responsabilidade social, com o mesmo nome, da companhia.

"O evento foi criado para transmitir a metodologia do CREN no combate à desnutrição, que já é aplicada em 40 Centros de Educação Infantil na capital paulista onde já atendemos 6 mil crianças", explica a gerente de Responsabilidade Social Corporativa e Comunicação Interna da Kraft Foods Brasil, Alessandra Garcia.

Começou o MaxiMídia 2006

Começou ontem, 3 de outubro, a 16ª edição do MaxiMídia, promovido pelo Grupo Meio&Mensagem, que conta com quatro eventos paralelos: Fórum Internacional de Marketing e Comunicação, Prêmio MaxiMídia, MaxiMídia SAT e Feira de Negócios. Com o tema "Foco & Resultado", o MaxiMídia 2006 está sendo realizado no Hotel Gran Meliá WTC, em São Paulo, e termina na próxima quinta-feira, dia 5.

Como nas edições anteriores, o evento conta com transmissão ao vivo, via satélite, para 24 cidades espalhadas no Brasil, através do MaxiMídia SAT. No Paraná, essa exibição está sendo organizada – pelo segundo ano consecutivo – pela RIC – Rede Independência de Comunicação. Eventos presenciais promovidos em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa possibilitam que o mercado publicitário de cada região acompanhe, em tempo real e de forma interativa, as palestras do Fórum Internacional.

Na abertura, pela manhã, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, sócio da TV Vanguarda, proferiu a palestra "A TV e a Propaganda – Para onde caminha a relação", durante a qual falou sobre temas como imediatismo ou comoditização da programação televisiva. Boni abordou também o impacto que TV Digital terá no país, distinguindo o que é realidade e ficção nessa nova tecnologia, cuja implantação – ele acredita – será gradativa.
Na palestra da tarde, Eduardo Giannetti da Fonseca, economista e Professor do Ibmec, abordou o tema "Consumo e Felicidade – Uma Difícil Relação". A RIC disponibilizou um hot site com informações sobre a programação, os locais de transmissão e resenhas das palestras já apresentadas.
O endereço é:
www.clickric.com.br/promo_maximidia/hotsite.

terça-feira, 3 de outubro de 2006

RIC promove MaxiMídia SAT 2006 no Paraná

Pelo segundo ano consecutivo, a RIC – Rede Independência de Comunicação trará ao mercado paranaense um dos mais importantes eventos de comunicação mercadológica do país, o MaxiMídia. As palestras do evento – que será realizado de 3 a 5 de outubro, no Hotel Gran Meliá WTC, em São Paulo – serão transmitidas, ao vivo, via satélite e com exclusividade, através do MaxiMídia SAT 2006, para Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa.

Em sua 16ª edição, o MaxiMídia tem como tema central "Foco & Resultado", e vai reunir alguns dos principais nomes da comunicação e marketing no Brasil e no mundo para debater os novos caminhos no mercado da comunicação. Entre os palestrantes estão: José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni (TV Vanguarda), Eduardo Giannetti da Fonseca (economista e professor do Ibmec), Greg Johnson (McCann Erickson – EUA), Jaime Troiano e Cecília Russo (Troiano Consultoria de Marca), Roberto Justus (Young & Rubicam), Louise Sams (Turner – EUA), Karim Rashid (Karim Rashid – EUA), Adriana Cury (McCann Erickson), Fabio Fernandes (F/Nazca), João Daniel Tikhomiroff (Jodaf Mixer), Ruy Lindenberg (Leo Burnett) e Sergio Gordilho (Africa).Segundo Carlos Manzoli, diretor de Planejamento e Comercialização da RIC, o objetivo da rede em patrocinar MaxiMídia SAT 2006 no estado é "oportunizar à comunidade paranaense a integração e participação em um evento de nível internacional, que possibilita a equalização de experiências e conhecimentos do mercado". Em cada uma das praças onde serão transmitidas as palestras, a RIC espera reunir cerca de 300 pessoas entre publicitários, profissionais de marketing e comunicação, formadores de opinião e estudantes.

As inscrições são gratuitas, mas limitadas, e os participantes, além de assistir às palestras, poderão interagir em tempo real, via Internet, com os palestrantes e debatedores, elaborando perguntas, tirando dúvidas e expondo seus pontos de vista.Neste ano a organização da RIC inova com o lançando do MaxiMídia InfoWeb, um hot site que traz todas as informações necessárias para quem quiser participar do evento em qualquer uma das cinco cidades envolvidas, e o MaxiMídia Educação & Extensão, que oferece informações de cursos de Pós-Graduação e desenvolvimento profissional de instituições de todo o estado do Paraná. "Com a união dessas ações a RIC possibilita a criação de um grande fórum de comunicação no Paraná, gerando discussões sobre novas tendências, bem como oportuniza círculos de relacionamentos e negócios nas áreas da Comunicação e do Marketing", completa Manzoli. Mais informações e inscrições, no endereço www.clickric.com.br/promo_maximidia/hotsite.

CCPR formaliza parceria com a FCC

A Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e o Clube de Criação do Paraná (CCPR) formalizaram um termo de cooperação técnica para a primeira etapa de revitalização do Centro de Criatividade de Curitiba, no Parque São Lourenço. A parceria tem como objetivo a preservação da memória da comunicação paranaense, com a implantação de uma biblioteca temática, um programa de cursos para a comunidade e a realização de atividades permanentes para revelar novos talentos na área. "Essa será a primeira de várias parcerias para o espaço cultural", diz Paulino Viapiana, presidente da Fundação Cultural. Renato Cavalher, presidente CCPR, revela que a entidade tem grande interesse em desenvolver novos talentos em propaganda, design, Internet e criatividade promocional – "segmentos em franca expansão em Curitiba", afirma. Segundo ele, "ações a partir do Centro de Criatividade vão permitir um diálogo cada vez mais próximo entre as linguagens artísticas e a criatividade em comunicação", completa.

Mídia online ganha com a proibição do outdoor?

Aprovado o projeto de lei que prevê a extinção de outdoors e painéis eletrônicos em São Paulo, resta uma dúvida: os anunciantes vão utilizar mais a web para atingir seus públicos?
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou um projeto de lei que prevê a extinção de outdoors e painéis eletrônicos. O nome do projeto já diz todo o argumento usado para sua aprovação: Cidade limpa.
Mas não é só o outdoor que vai sumir, praticamente toda mídia exterior vai deixar de existir em São Paulo. Outdoors, cartazes, lambe-lambes (cartazes enormes colados em muros), empenas (cartazes gigantescos que ocupam as laterais de prédios), enfim, só restará propaganda em mobiliários públicos como bancos de praça e pontos de ônibus.
Uma cidade mais limpa
De fato há um exagero na exploração da mídia exterior em São Paulo. Um dos motivos é que em São Paulo, assim como em outras grandes cidades, o publicitário não precisa pensar na mídia exterior como uma peça que precisa comunicar rápido. Com o trânsito totalmente parado de todos os dias, o paulistano passa horas olhando para os lados. Com tanto carro na rua, a mídia exterior se tornou irresistível.
De acordo com a prefeitura, há cerca de 20 mil anúncios deste tipo em São Paulo. Realmente não há onde parar os olhos sem ver uma sacadinha interessante, uma foto bonita de alguma marca de moda, ou mesmo um daqueles cartazes que nos fazem torcer o nariz.
Para onde vamos olhar agora?
Sinceramente, eu gosto de outdoor. Quando eu comecei a estudar design, meu sonho era fazer um desses. Agora fico pensando: para onde vou olhar quando estiver parado no trânsito, para os prédios?
Com todo respeito aos arquitetos - profissão prima do design - eu prefiro olhar cartazes como este da Cicarelli seminua para a Hope, cobrindo toda a lateral de um prédio, do que ver a lateral do prédio.
Mas, deixando de lado a brincadeira, é claro que nem só de Cicarellis vive a propaganda em mídia exterior em São Paulo. Às vezes realmente a poluição visual é mais um elemento para nos tornar os notórios estressados que somos.
A verba vai para a mídia online
Conversamos com Julio Albieri, presidente do SEPEX (Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior de São Paulo). De acordo com ele, este mercado movimenta R$ 240 milhões por ano. Para onde vai esta verba?
Muitos dos anunciantes são empresas pequenas, que não têm condições de pagar por um anúncio em televisão e outras mídias mais caras. Verão na web uma alternativa para a comunicação com o público? Poderão se beneficiar da alta capilaridade, da participação do usuário, da interatividade e dos diversos formatos, como texto, áudio e vídeo?
A web tem um poder que o outdoor dificilmente teria: mensurar seus resultados, comprovando o retorno sobre o investimento. Há também os links patrocinados, onde o anunciante só paga pelo clique que o anúncio receber, ou seja, só paga se a campanha der resultado.
Haverá realmente um aquecimento do mercado online em São Paulo? O outdoor é realmente um crime contra a beleza da cidade? Outras cidades deveriam seguir o exemplo?
[Webinsider - Gilberto Alves Jr.]

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

O Cliente

Conhecer, ouvir e interagir com o cliente é dever de toda organização que quer prosperar, pois o cliente é o fator gerardor de receitas e lucros.
Por que é importante conhecer profundamente o cliente ?
Sem cliente não existem negócios e não há geração de riquezas. Portanto conhecer bem o perfil e as necessidades do cliente é vital para a permanência e crescimento da empresa no mercado.
O que é cliente interno e externo ?
O cliente externo é aquele que paga, é influenciado ou se beneficia de algum produto ou serviço da empresa. Ele não faz parte da organização.
Todos os colaboradores da empresa, do dono ao operário ou atendente, constituem os clientes internos.
Ora é fornecedor de alguma coisa para um colega ou cliente externo, ora é cliente interno de um colega, ora é processador de alguma coisa, executando tarefas e funções.
Portanto o bom desempenho de todas as tarefas afeta diretamente a qualidade, a produtividade e a performance da empresa como um todo.
Como obter informações do meu cliente externo, atual e potencial ?
Como conhecer e traçar o perfil dos clientes ?
· Converse rotineiramente com seus clientes;
· Ouça as opiniões sobre tudo que envolve o seu negócio;
· Aplique rotineiramente as ferramentas de captação de informações;
· Utilize as informações como instrumento gerencial para a tomada de decisões;
· Encare uma sugestão como oportunidade de melhoria;· Construa um banco de dados com as informações obtidas.
Como captar informações ?

CLIENTES EXISTENTES
1. Cartão de visitas
2. Notas fiscais emitidas
3. Entrevistas pessoais por telefone, mala-direta ou e-mail e questionários de avaliação ou sugestões
4. Painel de clientes
5. Pesquisa dirigida, realizada por institutos de pesquisa

CLIENTES POTENCIAIS
1. Degustação / experimentação
2. Entrevistas pessoais, por telefone, mala-direta, encarte ou e-mail
3. Entrevistas com grupos de potenciais clientes
4. Pesquisa dirigida e realizada por institutos de pesquisa

O que o cliente espera de uma empresa ?

Expectativas do cliente em relação à empresa

1. Quer ser tratado como único, exclusivo, e não como apenas um número;
2. Quer receber bom atendimento e ser ouvido;
3. Não tolera ser enganado;
4. Quer receber explicações claras e corretas sobre o produto ou serviço que está adquirindo;
5. Quer receber exatamente o que lhe foi prometido;
6. Valoriza serviços pós-venda;
7. Dá ao tempo (de entrega, de resposta, de atendimento, etc) uma importância cada vez maior;
8. Caso exista algum problema ou reclamação, espera ser atendido rapidamente por alguém com competância para resolver a situação;
9. Quer ser recompensado pela sua fidelidade, obtendo vantagens ou descontos em futuras transações;
10. Quer pagar o preço justo, considerando a concorrência e a qualidade do bem ou serviço a ser adquirido;
11. Compara e avalia a relação custo-benefício. Não hesita em mudar de produto, fornecedor ou serviço quando percebe mais vantagens num concorrente.
Que requisitos a empresa precisa satisfazer para atender bem os clientes ?
REQUISITOS ESSENCIAIS PARA UM EXCELENTE ATENDIMENTO
Recrutar - Funcionários com potencial de crescimento em todas as áreas. É preferível ser exigente no recrutamento, pagar melhor e ter qualidade no corpo funcional a ter uma grande quantidade de funcionários medíocres.
Investir - Em treinamento e educação continuada, de forma que cada colaborador domine sua função e contribua para o entrosamento da equipe e o bom desempenho da empresa.
Dar - Autoridade, responsabilidade e incentivos aos funcionários, especialmente aos que têm contato direto com o cliente.
Perseguir - O "zero defeito"
Medir - os indicadores vitais do negócio
1. tempo de produção;
2. tempo de entrega;
3. tempo de atendimento de um pedido;
4. tempo de espera em fila;
Executar - Com presteza qualquer trabalho requisitado.
Utilizar - A tecnologia sem nunca perder de vista a importância do fator humano na interatividade entre empresa e cliente.
Ter - Flexibilidade, criatividade e bom senso para resolver problemas e propor novas soluções.
Criar - Um ambiente harmonioso entre os departamentos da empresa.
Corrigir - Com presteza eventuais falhas, antecipando soluções alternativas, se for o caso.
Aprender - Com os erros e acertos. Mostrar disposição para melhorar, adaptar e mudar, sempre que necessário.
Existem clientes mais importantes que outros ?
PRINCÍPIOS DE DIFERENCIAÇÃO
- Um cliente é mais importante que um não-cliente;
- Alguns clientes são mais importantes que outros;
- Clientes têm necessidades e desejos diferentes;
- Conhecer as diferenças é o que permite personalizar a oferta de produtos e serviços;
- Clientes geram retornos diferentes sobre o investimento aplicado no seu atendimento;
- O valor de um cliente determina quanto tempo e que investimento devem ser alocados a ele;
- Clientes que respondem melhor que a média devem receber benefícios mais freqüentes e mais valiosos;
- Clientes menos rentáveis requerem estratégias apropriadas;
- Segmentos com perfis diferentes necessitam de abordagens diferentes.
Como lidar com as reclamações ?
Refletir, estudar e escutar o seu público, por mais difícil que seja é uma das chaves para o sucesso de seu projeto e de sua em empresa.
Como construir marcar fortes
3 opções:

Liderança em produto
Excelência operacional
Intimidade com o cliente

As Bases de Marketing

As bases de marketing, quando criadas, buscavam dentro da amplitude de atuação, definir elementos que demonstrassem todo o seu vasto campo em premissas que pudessem sintetizar de forma rápida e clara todo um sistema.
Para isso, surgiram os 4 famosos P’s de marketing, todos derivados de definições de palavras inglesas que foram adaptadas para as línguas dos mais diversos mercados. Assim sendo, os 4P’s são: Place, Price, Promotion and Product.
Com a tradução para a língua portuguesa, obtivemos os famosos:
Praça – ou localidade onde serão inseridas as ações. Esta poderá ser dividida em região satélite ou principal, e secundárias;
Preço – ação realizada frente a questão da prática de agregar um valor monetário a algo, ou seja, atribuir um valor àquilo que estará sendo disponibilizado ao mercado;
Promoção – ações promocionais que estarão incidindo sobre certo produto e/ou serviço, de forma a estimular a sua comercialização ou divulgação;
Produto – este é o elemento que receberá as ações. É o foco em questão, aquele que estará sendo analisado e recebendo as influências diretas dos demais P’s de marketing.
De forma sintética apresentamos a definição dos 4 P’s de marketing, todavia o aprofundamento não caberá neste momento, visto que este é um dos pontos mais estudados, discutidos, analisados e divulgados ao mercado, que conhecemos. Mesmo que a pessoa não saiba exatamente da forma teórica destes elementos, poderá aplicá-los inconscientemente, porém de modo comum as suas atividades diante do mercado.
Esta diretriz mercadológica, com o passar dos anos e a evolução constante do mercado, recebeu novas atribuições e complementos, de forma a ampliar-se e adaptar-se diante dos novos rumos do mercado moderno. Sem perder suas características principais e sua amplitude de ação, estas bases de marketing englobaram os seguintes elementos:
Os 6 P’s de Marketing
Neste, percebemos uma modificação diante das premissas básicas, pois as atribuições agregadas não levam em consideração as definições de origem, com formato da língua inglesa. Para os 6 P’s de marketing, além dos quatro iniciais, agregaram-se mais Pesquisa e Público-alvo, estes que por natureza da língua inglesa seriam, respectivamente, research and target.
Uma destas novas atribuições provêm de Market Research, ou seja, pesquisa de mercado, responsável pelos levantamentos indispensáveis para toda e qualquer análise de ação diante de uma marca, produto ou serviço a ser trabalhado. A necessidade de obter o maior número de dados a respeito do mercado de atuação vai ao encontro com as definições básicas de primeira necessidade, isto porque, enxergar o mercado de forma analítica traz inúmeras observações e oportunidades daquilo que se almeja.
Já a questão do Target, ou público-alvo, deve-se ao fato de que qualquer produto ou serviço é destinado a públicos distintos, mesmo que muitas vezes este agregue um grande número de classes sócio-econômicas, faixas etárias e sexo. A definição do target é importante para nortear as ações de marketing, dentro de um contexto, isto porque, há a necessidade de se trabalhar nichos de mercado e isso só poderá ser identificado a partir de uma definição clara de qual o tipo de consumidor será atingido.
Os 7 P’s de Marketing
Os 7 P’s de Marketing, agregam além dos quatro iniciais, outros três que se apresentam como: People, Physical Premisses and Profit. Assim como a definição dos 6 P’s de Marketing, esta recebe a análise frente a questão dos consumidores, através de elementos como pessoas e premissas físicas.
Quando analisamos a questão pessoas, devemos voltá-la a definição do target, ou seja, quem será trabalhado e prospectado diante de um grande mercado. Esta definição, como apresentada anteriormente, é de extrema importância no momento de nortear as bases a serem seguidas por qualquer plano de ação.
Agregando uma análise mais aprofundada diante do público a ser trabalhado, apresenta-se a questão de estudo das premissas físicas existentes nos grupos de consumidores. Através desta, é que os profissionais de marketing poderão analisar as necessidades existentes, a partir de dados e hábitos dos consumidores. Assim sendo, conhecer mais a fundo aqueles que estarão recebendo as ações cria oportunidades e aspectos que muitas vezes, sem este tipo de estudo, não seriam possíveis.
Outro ponto, está relacionado diretamente a um dos objetivos de marketing em termos de ação. A necessidade da geração de lucros a partir das ações planejadas e executadas é uma busca incessante diante de elementos vitais dentro de uma organização. Como os Departamentos de Marketing, em suas inúmeras atribuições de trabalho, são responsáveis por criar novas oportunidades para a atuação empresarial, há a necessidade de uma estruturação de metas e objetivos a serem alcançados, principalmente diante do faturamento empresarial, visto que, o suporte a área comercial também está ligada ao campo de ação do marketing.
Novas atribuições devem ser geradas constantemente e monitoradas de forma a apresentar resultados positivos e lucrativos para as bases empresariais. Com a atuação em grande amplitude, podemos perceber a importância desta prática em meio a um contexto organizacional, o qual possui inúmeros outros processos diante de um sistema de ação
Os 4 A’s de Marketing
Além dos famosos P’s e suas novas atribuições, surgem também, dentro desta análise, os novos 4 A’s, que são voltados a uma questão estratégica, dentro de um processo de ação. Esta nova definição serve como base para a realização de um complemento da análise dos P’s, pois poderá direcionar a nova busca por soluções plausíveis de atuação.
Deste modo, os 4 A’s apresentam-se como: Analysis, Adaptation, Achive and Assessment.
A questão da Análise, está voltada diretamente aos estudos preliminares das ações que serão empregadas. Analisar é um elemento importante para que as diretrizes sejam executadas de forma consciente e clara, e para isto, faz-se necessário um levantamento inicial e um exame de todos os pontos que estarão envolvidos.
Após a realização de uma análise dos fatos, surge a necessidade de Adaptações do plano, de forma a adequar todas as fases do projeto em uma linha, aparando as arestas que possam surgir de acordo com a iniciação. A adaptação pode ou não ocorrer dento do contexto de ação, porém é importante tê-la dentro do processo para eventuais situações que possam surgir.
Transpostas as fases iniciais do projeto e do estudo, surge o momento de Ativar a realização do plano. Executar, fazer com que este seja empregado diante de suas premissas de forma a buscar as metas e os objetivos, previamente definidos. O transcorrer do processo deverá ser monitorado a todo momento, de forma a avaliar as questões que por ventura possam surgir no decorrer das ações.
Por fim, como todo projeto possui um desfecho, um fim diante daquilo que foi projetado e dentro de uma cronologia definida, faz-se necessária a Avaliação dele todo, para que assim possam ser colhidas as experiências, os resultados positivos e negativos e principalmente analisar se as metas e os objetivos definidos, foram alcançados. A avaliação é extremamente importante para que ocorra um feedback daquilo que foi realizado e para que esta experiência sirva de bases para as futuras ações.
Assim sendo, buscou-se apresentar neste artigo, algumas das premissas do marketing, sejam elas novas ou antigas, mas que a todo momento surgem nos mais diversos processos, visto que, como dito no início, muitos profissionais executam estas fazes de forma inconsciente, porém com a clareza dos fatos, que são evidenciados por experiências anteriores.
Com certeza, ao ler este artigo você já se questionou sobre outras definições que podem ter surgido no transcorrer do tempo, porém a apresentação destes elementos, serve para que todos nós possamos executar as fases de um projeto com a consciência daquilo que estamos realizando, não atuando de forma obscura.
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