quinta-feira, 14 de junho de 2007

A criação de identidade visual em etapas definidas


Na criação de uma identidade visual, a tarefa principal do designer é definir um conceito adequado à representação da marca, caracterizando a personalidade da empresa em um símbolo.

Identidade visual é uma representação gráfica da identidade corporativa, dos conceitos e valores da empresa. Pode parecer simples, mas a criação de uma identidade visual é um processo complicado onde há diversos fatores envolvidos, como a cultura da empresa, seu posicionamento no mercado, a imagem perante o público, objetivos, foco, missão, etc.

Entende-se que o processo criativo é gerado com base nas experiência vividas, conceitos absorvidos e imagens vistas.

Temos um fator importante chamado de saturação informativa, que é a dificuldade na criação original e na diferenciação da identidade em torno de um mercado saturado. Há muitas identidades boas, ruins, diferentes, criativas. É preciso um cuidado especial para que a sua criação se diferencie das já existentes no mercado.

O papel do designer

A principal tarefa do designer baseia-se em definir um conceito adequado à representação da marca, caracterizando toda a “personalidade” da empresa em um símbolo.

Além do conhecimento, experiência, ousadia e criatividade, o designer precisa buscar informações em casos que apenas deram certo e principalmente em casos de sucesso. É sempre bom estudar o repertório da concorrência, entendendo a identidade e o processo de sua elaboração. É importante entender o mercado de atuação da empresa e, consequentemente, criar algo inovador e diferenciado da concorrência, o que traz destaque e visibilidade para a marca.

Paralelamente é preciso tomar cuidado com os vícios culturais, ou seja, aquelas recomendações de que se siga um determinado modelo conhecido, testado e aceito. Estes vícios podem gerar um bloqueio à criatividade.

Colocando a mão na massa

Depois de entender os conceitos, é hora de pôr a mão na massa. Comece através de rascunhos, em papel mesmo. Comece a esboçar. Faça o máximo de modelos que a criatividade permitir, sempre lembrando dos conceitos acima descritos.

Não descarte idéias, mesmo que a princípio, pareçam sem graça ou valor. Lembre-se que elementos de identificação como o nome, logotipo e símbolo são componentes duráveis na identidade e muitas vezes sofrem atualizações apenas quando há transformações na realidade da empresa ou em sua imagem pública.

Após os rascunhos, redesenhe aqueles que lhe despertarem mais interesse em alguma ferramenta vetorial (Corel Draw, Adobe Illustrator, etc). Acerte os detalhes necessários e vamos para a próxima fase do processo.

Definição das cores da identidade

A cor ocupa um lugar de destaque na criação, já que a simples mudança de um tom pode mudar a percepção do observador em relação à forma, distância, peso, volume, movimento, etc. Faça um estudo dos efeitos que a cor provoca, há muito material de referência na web.

Ao escolher as cores, observe também como será a sua aplicação em materiais impressos, como folders, banners, brindes, etc. Recomendo que use uma palheta de cores CMYK (semelhante a esses catálogos de tinta) e veja como ficaria a versão impressa para que não ocorram grandes distorções entre o real e virtual.

A quantidade de cores utilizadas deve ser minuciosamente analisada em função de custos de impressão de materiais com muitas cores. Outro ponto relevante é que se deve prever a aplicação da identidade de forma monocromática. É importante que a ausência das cores não prejudique a leitura da identidade. O ideal é trabalhar no máximo com duas, três cores.
Ergonomia na identidade

Após a escolha da cor, vamos testar a ergonomia da identidade. Faça aplicação sobre diversos fundos, faça reduções, aplique em materiais fictícios, imprima, converta para monocromático, marca d´água. Após os testes, verifique se há problemas de leitura. Caso ocorram, deve ser feito um re-estudo da ergonomia da sua identidade.

Entende-se por ergonomia o estudo da interação Homem - Meio no que faz referência à percepção visual, legibilidade, inteligibilidade das informações, interfaces e aplicação das cores. É possível aplicar a ergonomia na criação da identidade visual buscando compreender a usabilidade das cores, traços e formas, tornando a identidade aplicável a qualquer material, seja impresso ou eletrônico.

Finalizando a identidade

Após todos os acertos necessários em relação à cor, ergonomia e formas você está pronto para apresentar a seu cliente a identidade visual. Após o aceite do projeto, veja a possibilidade de criação de um manual de uso da identidade visual, evitando assim que seja feita alguma utilização incorreta da marca.

Sua idéia vale o capital de risco?


Está mais fácil se aproximar de investidores interessados em uma idéia boa, rentável e que resolva um problema existente. Conheça as dicas e tire aquele antigo projeto da gaveta, porque a concorrência é grande.

Os excelentes resultados das empresas de tecnologia têm incentivado uma legião de investidores a apostar em idéias inovadoras, que tragam resultados rápidos e garantidos.

Do outro lado, temos outra legião de mentes brilhantes e frutíferas, que descarregam todos os dias idéias sensacionais, normalmente baseadas em necessidades próprias.

Podemos até afirmar que, diante de tantas dificuldades que enfrentamos, fica fácil criar bons produtos, sempre com base na máxima de que um novo produto deve, por conceito, resolver um problema existente… e no caso do Brasil, cheio de problemas existentes, parece ser prato cheio.

Essa é a base do perfil dos criativos brasileiros, apesar de alguns argumentarem sobre a “criação de problemas para justificar empreendimentos.”

Cito aqui uma frase que ouvi em 1996, ainda aplicável hoje: “a informática foi criada para resolver problemas que não tínhamos antes de ela existir.”

Estamos acompanhando uma enxurrada de start-ups, com espaço inclusive em grandes redes de comunicação, como a Business 2.0 Magazine, da CNN, despontando no mercado e marcando uma nova era comercial, talvez tão importante quanto a própria revolução industrial do século XVIII.
É um novo modelo de mercado, no qual cada idéia pode se tornar uma nova companhia, partindo do zero para os bilhões em poucos anos, sem tomar como exemplo o Google, Yahoo, Skype e várias outras mega empresas.

Para colocar em prática alguns projetos que desenvolvi no início deste ano, comecei a buscar investidores no Brasil e nos Estados Unidos. Minha surpresa não foi com a facilidade dos processos, pois esses continuam rigorosos, mas com a enorme quantidade de fundos de investimento de capital de risco que estão em busca de boas idéias para nelas aplicarem.

Essas empresas estão chegando ao ponto de ensinar a desenvolver planos de negócios, sumários executivos e, algumas, oferecem até assessoria desde o desenvolvimento do projeto à sua completa implantação.

Certamente, se a idéia não for rentável, nada se conseguirá, mas o fator de mudança de perfil do mercado é que esses investidores estão apostando alto em idéias, principalmente voltadas à tecnologia, agro negócios, biotecnologia e outros BIOs.

Para quem está em busca investimentos, vale enviar seus projetos para fundos como FIR Capital, Fundo Novarum, Confrapar, CRP Companhia de Participações, Angra Partners e tantos outros, que podem ser facilmente encontrados através de sites como o Pedeverba.

Enfim, as opções estão aumentando muito… basta um bom projeto e alguns minutos no Google. Por essas mudanças é que devemos, os criativos, buscar empreender cada vez mais, com maior certeza de resultados muita garra.

Então, se você tem algum projeto engavetado, mexa-se.
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