Os tempos estão incertos para os negócios em todo o mundo. Se uma reflexão estratégica sempre foi importante, actualmente são vários os factores que fazem com que se tenha tornado imprescindível a qualquer negócio. O aumento da exigência dos clientes e a sua pouca fidelização assim como o clima de desaceleração económica são só alguns exemplos. É assim essencial dar muita atenção à análise da empresa no seu meio envolvente.Basicamente, uma análise SWOT permite fazer isto mesmo.Antes de começar a trabalhar com esta ferramenta são necessárias duas etapas:
Descobrir os factores críticos de sucesso: tratam-se das actividades e dos elementos da gestão nos quais a empresa tem que ser excelente, tem que ter um desempenho acima do dos concorrentes. Ou seja, a empresa tem que identificar com precisão quais são as variáveis, dos produtos ou dos serviços, às quais os clientes dão mais importância e que estão, ou não, presentes nas propostas dos concorrentes. Assim, é necessário, nesta fase, responder a duas questões:
Como e porque é que os clientes compram
Com que propostas se posicionam os concorrentes no sector
Identificar as competências centrais da empresa: analisando a empresa, é importante saber como são avaliadas pelos clientes as suas vantagens em relação aos concorrentes. Por exemplo, se os produtos vendidos pela empresa têm uma embalagem de alta qualidade mas os clientes não lhe dão importância, esta não é, claramente, uma competência decisiva. Muitos são os itens a estudar. No entanto, há três características essenciais que devem possuir as competências centrais:
Devem contribuir para criar valor para os clientes
Devem ser difíceis de imitar
Devem permitir e até facilitar o acesso a novos mercados
Descobrir os factores críticos de sucesso: tratam-se das actividades e dos elementos da gestão nos quais a empresa tem que ser excelente, tem que ter um desempenho acima do dos concorrentes. Ou seja, a empresa tem que identificar com precisão quais são as variáveis, dos produtos ou dos serviços, às quais os clientes dão mais importância e que estão, ou não, presentes nas propostas dos concorrentes. Assim, é necessário, nesta fase, responder a duas questões:
Como e porque é que os clientes compram
Com que propostas se posicionam os concorrentes no sector
Identificar as competências centrais da empresa: analisando a empresa, é importante saber como são avaliadas pelos clientes as suas vantagens em relação aos concorrentes. Por exemplo, se os produtos vendidos pela empresa têm uma embalagem de alta qualidade mas os clientes não lhe dão importância, esta não é, claramente, uma competência decisiva. Muitos são os itens a estudar. No entanto, há três características essenciais que devem possuir as competências centrais:
Devem contribuir para criar valor para os clientes
Devem ser difíceis de imitar
Devem permitir e até facilitar o acesso a novos mercados
Ponto 1 - O que é a análise SWOT
A análise SWOT é uma forma muito difundida de fazer o diagnóstico estratégico da empresa. O que se pretende é definir as relações existentes entre os pontos fortes e fracos da empresa com as tendências mais importantes que se verificam na envolvente global da empresa, seja ao nível do mercado global, do mercado específico, da conjuntura económica, das imposições legais, etc. O modelo SWOT é também conhecido como o modelo de Harvard, já que a sua metodologia se baseia no modelo de Harvard.SWOT é a junção das iniciais (em inglês) dos quatro elementos-chave desta análise estratégica. A saber:
Strenghts - pontos fortes: vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes
Weaknesses - pontos fracos: desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes
Opportunities - oportunidades: aspectos positivos da envolvente com o potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa
Threats - ameaças: aspectos negativos da envolvente com o potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa. A ideia é a de avaliar, através de uma reflexão aprofundada na qual devem participar todos os gestores de topo da empresa, quais são estes elementos. Previamente, será necessário reunir uma série de informações:
Internas, para os pontos fortes e fracos
Externas, para as oportunidades e ameaças (aqui é necessário visão e bom-senso) Finalmente, é necessário construir um quadro com estes quatro elementos: de um lado os pontos fortes e fracos e do outro as oportunidades e ameaças.
Em cada uma das intersecções do quadro deve a empresa colocar quais as sugestões relevantes. Neste ponto, um reparo é importante: Muitos gestores confundem oportunidades e pontos fortes ou ameaças e pontos fracos. É preciso recordar que as oportunidades e as ameaças referem-se à envolvente externa enquanto que os pontos fortes e fracos têm a ver com a situação actual da empresa e decorrem, portanto, de uma análise interna.O diagnóstico estratégico efectuado deve estar organizado em termos funcionais. É útil associar a cada ponto forte ou fraco um departamento ou área da empresa, tipicamente as áreas funcionais seguintes:
Produção
Financeira
Recursos Humanos
Marketing / comercial.
A análise SWOT é uma forma muito difundida de fazer o diagnóstico estratégico da empresa. O que se pretende é definir as relações existentes entre os pontos fortes e fracos da empresa com as tendências mais importantes que se verificam na envolvente global da empresa, seja ao nível do mercado global, do mercado específico, da conjuntura económica, das imposições legais, etc. O modelo SWOT é também conhecido como o modelo de Harvard, já que a sua metodologia se baseia no modelo de Harvard.SWOT é a junção das iniciais (em inglês) dos quatro elementos-chave desta análise estratégica. A saber:
Strenghts - pontos fortes: vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes
Weaknesses - pontos fracos: desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes
Opportunities - oportunidades: aspectos positivos da envolvente com o potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa
Threats - ameaças: aspectos negativos da envolvente com o potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa. A ideia é a de avaliar, através de uma reflexão aprofundada na qual devem participar todos os gestores de topo da empresa, quais são estes elementos. Previamente, será necessário reunir uma série de informações:
Internas, para os pontos fortes e fracos
Externas, para as oportunidades e ameaças (aqui é necessário visão e bom-senso) Finalmente, é necessário construir um quadro com estes quatro elementos: de um lado os pontos fortes e fracos e do outro as oportunidades e ameaças.
Em cada uma das intersecções do quadro deve a empresa colocar quais as sugestões relevantes. Neste ponto, um reparo é importante: Muitos gestores confundem oportunidades e pontos fortes ou ameaças e pontos fracos. É preciso recordar que as oportunidades e as ameaças referem-se à envolvente externa enquanto que os pontos fortes e fracos têm a ver com a situação actual da empresa e decorrem, portanto, de uma análise interna.O diagnóstico estratégico efectuado deve estar organizado em termos funcionais. É útil associar a cada ponto forte ou fraco um departamento ou área da empresa, tipicamente as áreas funcionais seguintes:
Produção
Financeira
Recursos Humanos
Marketing / comercial.
Ponto 2 - A formulação de objectivos
A elaboração do diagnóstico estratégico da empresa através do modelo SWOT deve levar à formulação de objectivos estratégicos para a empresa. É óbvio que os objectivos que forem definidos devem ser consentâneos com as conclusões a que se chegou no ponto anterior.Existem alguns princípios que não podem ser esquecidos quando se elaboram e escolher as metas a atingir:
Coerência horizontal: Os objectivos dos órgãos situados no mesmo nível organizacional devem estar em consonância e ser coerentes entre eles para evitar conflitos e incompatibilidades.
Coerência vertical: Os objectivos de um nível organizacional devem ajudar à realização dos objectivos do nível organizacional imediatamente superior.
Comunicação total: Os objectivos globais da organização devem ser conhecidos e compreendidos por todos os níveis hierárquicos da empresa. Por outro lado, para ser eficaz e levar de facto a resultados úteis para a empresa, é preciso que:
Esteja definido um horizonte temporal: os resultados devem ter um timing preciso
Seja escolhido um responsável,
Se defina uma unidade de medida para avaliar os avanços dos vários objectivos
Os objectivos estejam quantificados.
A elaboração do diagnóstico estratégico da empresa através do modelo SWOT deve levar à formulação de objectivos estratégicos para a empresa. É óbvio que os objectivos que forem definidos devem ser consentâneos com as conclusões a que se chegou no ponto anterior.Existem alguns princípios que não podem ser esquecidos quando se elaboram e escolher as metas a atingir:
Coerência horizontal: Os objectivos dos órgãos situados no mesmo nível organizacional devem estar em consonância e ser coerentes entre eles para evitar conflitos e incompatibilidades.
Coerência vertical: Os objectivos de um nível organizacional devem ajudar à realização dos objectivos do nível organizacional imediatamente superior.
Comunicação total: Os objectivos globais da organização devem ser conhecidos e compreendidos por todos os níveis hierárquicos da empresa. Por outro lado, para ser eficaz e levar de facto a resultados úteis para a empresa, é preciso que:
Esteja definido um horizonte temporal: os resultados devem ter um timing preciso
Seja escolhido um responsável,
Se defina uma unidade de medida para avaliar os avanços dos vários objectivos
Os objectivos estejam quantificados.
Ponto 3 - Como transformar uma ameaça em oportunidade
Uma ameaça, portanto um factor externo que pode vir a afectar o funcionamento da empresa, não é necessariamente uma má notícia. De facto, ele pode provocar o aparecimento de um novo ponto forte na empresa. Para isso, os gestores devem perceber como este novo facto (como por exemplo, imposições legais mais restritivas sobre os produtos vendidos pela empresa) pode ser explorado pela empresa de modo a retirar um benefício real. O aparecimento de um novo produto inovador por parte de um concorrente, tipicamente uma ameaça à quota de mercado, pode tornar-se num novo conjunto de capacidades da empresa. Normalmente são as empresas maiores que têm mais capacidade para reagir de forma positiva às constantes ameaças que se colocam. No entanto, muitas PME também podem ganhar neste jogo.Assim, quais as condições para que uma ameaça possa ser transformada em oportunidade?
A empresa tem que possuir visão estratégica para avaliar correctamente as ameaças como sendo oportunidades escondidas
A empresa precisa de possuir os recursos, financeiros, materiais e humanos para poder executar as alterações necessárias (por exemplo, o lançamento de um novo produto)
Finalmente, a empresa tem que reagir com rapidez. As empresas concorrentes podem também ter visto a oportunidade latente.
Uma ameaça, portanto um factor externo que pode vir a afectar o funcionamento da empresa, não é necessariamente uma má notícia. De facto, ele pode provocar o aparecimento de um novo ponto forte na empresa. Para isso, os gestores devem perceber como este novo facto (como por exemplo, imposições legais mais restritivas sobre os produtos vendidos pela empresa) pode ser explorado pela empresa de modo a retirar um benefício real. O aparecimento de um novo produto inovador por parte de um concorrente, tipicamente uma ameaça à quota de mercado, pode tornar-se num novo conjunto de capacidades da empresa. Normalmente são as empresas maiores que têm mais capacidade para reagir de forma positiva às constantes ameaças que se colocam. No entanto, muitas PME também podem ganhar neste jogo.Assim, quais as condições para que uma ameaça possa ser transformada em oportunidade?
A empresa tem que possuir visão estratégica para avaliar correctamente as ameaças como sendo oportunidades escondidas
A empresa precisa de possuir os recursos, financeiros, materiais e humanos para poder executar as alterações necessárias (por exemplo, o lançamento de um novo produto)
Finalmente, a empresa tem que reagir com rapidez. As empresas concorrentes podem também ter visto a oportunidade latente.
Ponto 4 - A nova análise SWOT
Retomando o que foi exposto anteriormente, é possível dizer que as ameaças (Threats), em certos casos, não são mais do que oportunidades no futuro próximo. Assim, a nova análise SWOT substitui o factor "ameaças" ("Threats") pelo factor "tempo" ("Time"). A componente temporal é cada vez mais importante na estratégia das empresas. Muitas das ameaças, tipicamente a entrada de produtos concorrentes melhores no mercado, podem ser equacionadas como uma avaliação de quando é que a empresa deve introduzir novos modelos dos produtos já existentes, sejam eles evoluções dos modelos actuais ou modelos substitutos.A eliminação do factor ameaças do raciocínio estratégico leva a uma abordagem mais positiva mas também pró-activa. As organizações empresariais devem, antes do mais, fazer um esforço para melhorar as suas competências. Só desta forma estarão aptas a tirar o máximo proveito das oportunidades que vão surgir. Tudo é uma questão de decidir qual é o timing mais apropriado para efectuar as alterações necessárias aos produtos, ou aos serviços, propostos pela empresa aos seus clientes. Refira-se que este timing é muito variável de sector para sector.
Refira-se, finalmente, que há também quem prefira a designação "oportunidades e risco" à abordagem clássica de "oportunidades e ameaças".Assim, a análise SWOT, ou seja a análise dos pontos fortes e fracos da empresa, das oportunidades e das ameaças, é um instrumento precioso para qualquer organização, não necessariamente uma empresa. Permite-lhe fazer o ponto da situação, com o grau de profundidade que pretende e construir uma grelha para as decisões estratégicas a tomar, no presente e no futuro.
Retomando o que foi exposto anteriormente, é possível dizer que as ameaças (Threats), em certos casos, não são mais do que oportunidades no futuro próximo. Assim, a nova análise SWOT substitui o factor "ameaças" ("Threats") pelo factor "tempo" ("Time"). A componente temporal é cada vez mais importante na estratégia das empresas. Muitas das ameaças, tipicamente a entrada de produtos concorrentes melhores no mercado, podem ser equacionadas como uma avaliação de quando é que a empresa deve introduzir novos modelos dos produtos já existentes, sejam eles evoluções dos modelos actuais ou modelos substitutos.A eliminação do factor ameaças do raciocínio estratégico leva a uma abordagem mais positiva mas também pró-activa. As organizações empresariais devem, antes do mais, fazer um esforço para melhorar as suas competências. Só desta forma estarão aptas a tirar o máximo proveito das oportunidades que vão surgir. Tudo é uma questão de decidir qual é o timing mais apropriado para efectuar as alterações necessárias aos produtos, ou aos serviços, propostos pela empresa aos seus clientes. Refira-se que este timing é muito variável de sector para sector.
Refira-se, finalmente, que há também quem prefira a designação "oportunidades e risco" à abordagem clássica de "oportunidades e ameaças".Assim, a análise SWOT, ou seja a análise dos pontos fortes e fracos da empresa, das oportunidades e das ameaças, é um instrumento precioso para qualquer organização, não necessariamente uma empresa. Permite-lhe fazer o ponto da situação, com o grau de profundidade que pretende e construir uma grelha para as decisões estratégicas a tomar, no presente e no futuro.