quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Quem faz o comercial é você

A última novidade do marketing: convidar consumidores para criar e produzir anúncios publicitários
A rede de lanchonetes Burger King resolveu romper os limites da propaganda tradicional para comemorar a abertura de sua 25a loja no Brasil, em dezembro. Na tentativa de potencializar os efeitos de sua estratégia de marketing, a empresa convocou seus clientes para produzir o comercial. O vídeo que apresentar a forma mais criativa de pedir um hambúrguer da rede será exibido pela MTV a partir da próxima semana. "A idéia é seguir no Brasil a mesma linha de vanguarda da publicidade da matriz americana", diz Afonso Carlos Braga, executivo de marketing da empresa. As campanhas publicitárias do Burger King nos Estados Unidos, feitas pela agência Crispin Porter + Bogusky, tornaram-se ícones de criatividade e interatividade na internet. Uma das criações da agência é o site Subservient Chicken (Galinha Subserviente), no qual o internauta cria situações encenadas por um sujeito fantasiado de galinha. Desde que entrou no ar, há dois anos, o site já teve mais de 500 milhões de acessos -- um dos maiores sucessos da rede de computadores.

O Burger King brasileiro embarcou em uma tendência que ganha fôlego nos Estados Unidos. Em fevereiro do ano que vem, pelo menos três comerciais feitos por pessoas comuns serão exibidos nos intervalos do Super Bowl, a finalíssima do campeonato nacional de futebol americano, que neste ano foi assistida por 90 milhões de pessoas. É a maior vitrine de marketing do país, na qual a veiculação de um filme de 30 segundos custa 2,6 milhões de dólares. Entre os anunciantes do Super Bowl que investiram na fórmula estão nomes como GM (com a marca Chevrolet), Frito-Lay (Doritos) e a própria Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), a pro motora do evento. O sistema de escolha varia de acordo com o anunciante. A NFL vai premiar um roteiro que será filmado por um diretor profissional. O Doritos adota estratégia semelhante à do Burger King brasileiro, com os vídeos enviados pelo YouTube. Já a GM preferiu centrar seu concurso em estudantes de publicidade e cinema. "É uma forma de atingir o público jovem, bastante reticente aos formatos tradicionais de propaganda", disse Steve McGuire, gerente de publicidade da Chevrolet americana, à revista especializada em publicidade Adweek.

Os comerciais interativos, hoje consagrados por anunciantes de grande porte, surgiram na internet há dois anos. Munidos de câmeras de vídeo digitais e valendo-se do recém-criado YouTube para divulgar seus filmes, os internautas começaram a produzir paródias de comerciais de marcas famosas. Os marqueteiros das empresas resolveram tirar partido dessa situação. A primeira grande empresa a usar o recurso foi a Converse, dona da marca All Star. A empresa criou um site chamado Converse Gallery para que artistas e estudantes de cinema e de publicidade enviassem filmes que simulassem comerciais. Foi um tremendo sucesso. Ainda hoje os internautas mandam contribuições para o site, que conta com um acervo de 80 filmes, todos feitos por consumidores.

Como toda novidade, campanhas interativas implicam riscos. Uma visita ao site brasileiro do Burger King mostra um deles -- os filmes postados para a promoção estão abaixo de qualquer padrão de qualidade. Outro risco é a perda de controle sobre a imagem pública da marca. No início deste ano, a Chevrolet inaugurou um site dotado de uma série de ferramentas que permitiam ao internauta criar um vídeo para o automóvel Tahoe (utilitário esportivo de grande porte). Alguns consumidores passaram, então, a usar as ferramentas para produzir paródias que criticavam e ridicularizavam o carro. A principal crítica dos consumidores/ativistas era o alegado alto consumo de combustível de modelos como o Tahoe. Por conseqüência, na visão dos internautas, a GM tornava-se uma das principais vilãs do aquecimento global. Quando a empresa percebeu, era tarde demais. A página foi tirada do ar, mas cópias dos vídeos já estavam circulando no YouTube, onde podem ser vistas até hoje. "Esse é um lado que temos de levar em conta quando abrimos espaço para a colaboração do público. A situação pode sair do controle", diz Abel Reis, vice-presidente de tecnologia da agência Click, que criou uma campanha interativa para o automóvel Idea Adventure, da Fiat, para ser exibida em cinemas. Diferentemente do que aconteceu com a GM e do formato adotado pelo Burger King, a campanha da Fiat não leva a interatividade às últimas conseqüências. O consumidor escolhe trechos pré-gravados para montar o comercial. Ao todo serão possíveis 16 combinações diferentes, mas nenhuma oferece risco.

O consumidor virou produtor

Os comerciais feitos por pessoas comuns começam a conquistar grandes empresas

1
- A Frito-Lay, dona da marca Doritos, criou um concurso para escolher o anúncio que exibirá durante o Super Bowl, em fevereiro de 2007

2
- A GM lançou um site com ferramentas para os internautas fazerem seus filmes. Alguns deles criaram peças que ridicularizavam a montadora

3
- O Yahoo! convidou estudantes de cinema e publicidade para produzir um novo comercial para a empresa a ser veiculado na internet

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

É proibido colar cartazes

Lei que restringe propaganda nas ruas das grandes cidades abre espaço para novas formas de publicidade
Os cartazes de propaganda exterior, também conhecidos como outdoors, começaram a fazer parte da paisagem urbana de São Paulo em 1929. Desde então, tornaram-se onipresentes, sendo vistos por muitas empresas como uma forma eficiente e econômica de propaganda. Mais recentemente, ganharam a companhia de painéis eletrônicos e todo tipo de variação -- seja em materiais, seja em formatos. Esse reinado, no entanto, tem data para terminar. A prefeitura da maior cidade do país vai proibir de vez cartazes, placas, banners, painéis eletrônicos e outras formas de publicidade exterior a partir de 1o de janeiro de 2007. (Outras cidades, como Belo Horizonte, Campinas e Uberlândia, também já têm projetos semelhantes em tramitação.) A medida trará dois efeitos imediatos. O primeiro é uma brutal limpeza na paisagem urbana paulistana, hoje saturada por mais de 15 000 placas e painéis desse tipo. O segundo é a redefinição das estratégias de marketing por parte de empresas que utilizam esse recurso. "A lei que proíbe cartazes acabará provocando um impacto positivo em outros tipos de mídia, cuja demanda vai aumentar", diz Nizan Guanaes, presidente da agência de publicidade Africa. "É uma ótima oportunidade para meios tradicionais, como jornais e revistas, e também para outras formas de publicidade que ainda não desenvolveram todo o seu potencial no país."


Como eles resolveram

- Em cidades com propaganda controlada, publicitários encontram saídas criativas para driblar o cerco aos outdoors. Algumas já são usadas de forma incipiente no Brasil, mas começam a ganhar força

- Cartazes e displays passam a ser fixados dentro de bares, restaurantes, shopping centers e lojas

- Veiculação de comerciais em monitores de LCD instalados em elevadores e supermercados

- Uso de peças de mobiliário urbano para anúncios, como prevê o projeto paulistano
O expurgo de outdoors, placas e painéis em São Paulo segue uma tendência internacional na qual o poder público das grandes metrópoles busca controlar com maior eficiência -- e por conseqüência com maiores perspectivas de arrecadação -- a publicidade no espaço urbano. Cidades como Paris, Madri, Londres e Vancouver já controlam e restringem a publicidade nas ruas. Em Dublin e Barcelona, por exemplo, a propaganda foi praticamente banida da paisagem urbana. No ano passado, a cidade de Nova York aprovou uma dura lei sobre o assunto, e boa parte dos outdoors da cidade (todos privados) será retirada e substituída por anúncios em mobiliário urbano, como abrigos para pontos de ônibus, bancos e lixeiras. A instalação dessas peças está a cargo da empresa espanhola Cemusa, que venceu uma concorrência pública realizada pela prefeitura da cidade e terá os direitos de venda de espaço publicitário por 20 anos. Apenas com esse contrato, a prefeitura de Nova York estima que arrecadará 1,3 bilhão de dólares. É exatamente esse o plano da cidade de São Paulo -- que, no entanto, ainda não dispõe de dados sobre o que a mudança significará em termos de ganhos para os cofres públicos.

A internet e as novas tecnologias digitais devem desempenhar um papel decisivo nesse novo universo da propaganda. O ocaso de cartazes e painéis acontece em um momento em que diversas novidades começam a ser utilizadas no setor. Uma delas é a tecnologia Hypertag, que permite que o consumidor -- de posse de um celular, computador de mão, smartphone ou mesmo laptop dotados de padrão de comunicação Bluetooth -- receba mensagens eletrônicas com conteúdo publicitário ao passar por um dispositivo emissor de sinais. Por meio do sistema, é possível anunciar que determinada loja está em promoção a uma pessoa que circula nos arredores. Em São Paulo, a Central de Outdoor, maior empresa de publicidade exterior do país, testou em junho o dispositivo instalando-o em um de seus cartazes -- que chamou de "outdoor interativo". Por meio da tecnologia, enviou sinais que complementavam a propaganda com imagens, sons e vídeos. "A veiculação por padrão Bluetooth ainda está em estágio inicial, mas estamos prontos para trabalhar com ele, seja em outdoor, seja em outro ponto", diz Raul Nogueira Filho, presidente da Central de Outdoor, que vê na tecnologia uma possibilidade de diminuir o impacto da nova lei. Em alguns dias, os refrigerantes Coca-Cola e Sprite iniciam no Brasil uma ação de marketing com a utilização dessa tecnologia em mídia exterior, depois de uma bem-sucedida ação similar na Austrália. A única restrição ao Hypertag é o número ainda limitado de aparelhos, principalmente celulares, dotados de Bluetooth. Apenas os modelos mais caros se utilizam desse padrão de comunicação.

Outro segmento que deve ganhar impulso com a restrição à propaganda de rua, a exemplo do que acontece no exterior, é a publicidade indoor -- ou seja, a que é feita no interior de lojas, shopping centers e espaços como restaurantes, bares e até elevadores de edifícios comerciais. "Com a proibição, vai haver migração da verba publicitária para ações dentro do espaço privado", diz Paulo Gregoraci, vice-presidente de operações e mídia da agência de publicidade W/Brasil. "Ela deve acontecer tanto nas formas mais simples e baratas, como cartazes e displays em pontos-de-venda, quanto nas mais sofisticadas, como vídeos e comerciais exibidos em monitores de plasma ou cristal líquido." Nos Estados Unidos, essa é uma tendência forte que levou à criação de serviços especializados, como canais de televisão exclusivos para grandes redes varejistas. A empresa PRN, a maior do ramo, é responsável pelas transmissões em mais de 5 000 lojas de cadeias como Wal-Mart, Sears, Costco, Sam's Club e Circuit City. Apenas a TV Wal-Mart tem um público cativo semanal de 100 milhões de consumidores -- número que a torna a quinta maior rede em audiência. A veiculação de um comercial pelo período de um mês custa entre 137 000 e 292 000 dólares, dependendo da duração do anúncio e do número de lojas em que é exibido. No Brasil, a TV Wal-Mart opera em caráter experimental em algumas lojas do Sam's Club, divisão de vendas por atacado da empresa, e a perspectiva é que entre em operação em toda a rede até o fim do ano
Fonte: Revista Exame

Falta de tempo é uma das razões para ausência de plano de negócios

Cerca de metade das pequenas e médias empresas americanas não possui plano de negócios. É o que revela uma pesquisa realizada pela consultoria americana 10stepmarketing e divulgada nesta segunda-feira (13/11) pela Inc, uma das principais publicações sobre empreendedorismo no mundo.
Os empreendedores responderam que não elaboravam planos de negócios porque não tinham tempo ou simplesmente porque não sabiam como fazer.
Um plano de negócios costuma estar associado à boa saúde de uma empresa. Segundo a pesquisa da consultoria Deloitte divulgada na atual edição de EXAME PME, 98% das empresas que mais cresceram no Brasil elaboraram um plano de negócios – formal ou informal. Apenas 2% das empresas que mais crescem no país não possuem um plano.
Fonte: Revista Exame

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Novos canais de contato podem modificar o relacionamento com o cliente

As empresas nunca tiveram tantas opções para entrar em contato com o cliente. Mas a escolha da melhor forma para se fazer isso não deve depender apenas de novas tecnologias, menor custo ou performance de mídia. Ela deve ser feita com base no uso eficiente da oportunidade junto ao cliente.Uma pesquisa realizada pela Forrester Research mostra que 83% das 259 companhias pesquisadas usam e-mail marketing em mais de dois terços de suas ações para tentar elevar os resultados das campanhas.

Analisando os novos canais de marketing, o estudo aponta que as relações sociais, as ações com RSS e anúncios em jogos de videogame chamarão mais a atenção - e dólares também - nos próximos cinco anos. Muitas empresas já estão testando esses canais, pois sabem que por meio deles será possível conhecer melhor grupos específicos de clientes.Sempre tivemos a idéia de que a tecnologia não seria o direcionador do relacionamento com o cliente, mas apenas uma ferramenta. Agora, a tecnologia passou a ser o mecanismo de entrega de muitas ações de marketing, mais importante que nunca para o alcance de resultados e fortalecimento da relação com o cliente. "A cada dia mais e mais companhias aceitam a tecnologia como um dos fatores de sua estratégia de marketing", afirma Mark Taylor, diretor de Tecnologia da divisão de Relacionamento com o Cliente da agência de marketing direto Wunderman.Segundo ele, os novos canais de contato com o cliente irão definir no futuro a qualidade do relacionamento do consumidor com a empresa - incluindo Internet e todas as ações de marketing que incentivem a interatividade com o consumidor.

Qualquer item que permita o contato direto com o cliente merece atenção, seja um telefone celular ou uma iniciativa de marketing experimental.Custo versus ValorCom os novos canais de marketing, muitas companhias tendem a focar mais no custo que no valor das ações. Dependendo do público a ser atingido e do objetivo da empresa, o custo de uma ação por e-mail quase sempre será menor que o envio de uma carta pelo Correio, e banners serão sempre mais baratos que comerciais de TV.Mas será o custo de um meio, medido por campanha ou cliente atingido, o fator ideal de tomada de decisão? Não, em nossa visão não. Escrevemos isso recentemente em nosso livro Retorno sobre Clientes.Não importa quantas opções de mídia existem, e não importa o quão barato elas se tornem, sempre haverá um número de clientes e potenciais clientes que não terão paciência para ações de marketing. Por isso, não baseie sua decisão apenas em quanto você deve lucrar.

Considere também a paciência do cliente, que deve ser bem utilizada."A interação com o consumidor por canais como e-mail pode ter um custo bastante baixo, mas o custo de oportunidade pode ser muito elevado", afirma o vice-presidente da empresa de pesquisas Loyalty Lab, Doug Bewsher. "Se você mede o resultado de suas campanhas apenas com base no retorno sobre investimento, pode perder a oportunidade de continuar interagindo com o cliente. O primeiro passo é entender que o custo de oportunidade está incluso no custo do consumidor, que considera o risco dele deixar de ser cliente.

Há formas mais sofisticadas de abordagem para entender esses custos", diz Bewsher.Medir o valor do ciclo de vida e o retorno sobre o cliente são apenas dois dos meios citados por Bewsher. As empresas precisam elaborar suas opções de marketing considerando como prioridade o valor das interações com os clientes. Pense sobre isso e provavelmente você desperdiçará menos oportunidades e criará mais valor para sua empresa.

Parmalat renova embalagens de produtos

A Parmalat Brasil apresenta ao consumidor novas embalagens da linha Culinários Lácteos. Com a nova comunicação visual, criada pela a10 Design, as embalagens ficaram mais sofisticadas e destacadas no ponto de venda, aumentando a visibilidade da marca na categoria. "As mudanças buscam agregar valor aos produtos", explica Othniel Rodrigues Lopes, diretor superintendente de operações da Parmalat. Para Lopes, as embalagens associam modernidade com a qualidade dos produtos fabricados pela empresa.

Como destaque das novas embalagens, estão as novas receitas, modernas e práticas, desenvolvidas especialmente para o público-alvo da marca, exigente e atualizado com o que há de melhor no mercado de alimentos. Três linhas de produtos formam o portifólio dos Culinários Lácteos Parmalat: Molhos Prontos Grand Chef Parmalat, Creme de Leite Parmalat e Leite Condensado Parmalat.

Molhos Prontos Grand Chef Parmalat
Entre as novidades em embalagens está a linha de Molhos Prontos com a assinatura Grand Chef, que ilustra as embalagens com a figura de um chef de cozinha, conferindo personalidade aos produtos. Para valorizar o appetite appeal, a parte frontal das embalagens destaca imagens dos molhos sendo preparados em uma frigideira profissional. Já no verso, o Chef sugere ao consumidor receitas mais sofisticadas e simples de se fazer.

Leite Condensado e Creme de Leite
Para as categorias de Leite Condensado e Creme de Leite foram utilizadas ilustrações de saborosos pratos, sobremesas e frutas finas, para tornarem as embalagens muito mais atraentes. Cores mais vivas e a valorização do branco, na busca pela linguagem de produtos lácteos, também destacam os produtos no ponto de venda. A Parmalat também utilizou uma tipografia manuscrita e refinada, posicionando ainda mais a marca como Premium. No verso das embalagens, há novas receitas criadas especialmente pela empresa para ampliar as possibilidades de cardápio dos consumidores.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Entenda o corporativês


Absenteísmo: falta constante ao trabalho, por parte do empregado, ou sua ausência devido a problemas de saúde

Avaliação 180 graus:
É um modelo intermediário ao 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe

Avaliação 360 graus:
sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa

B2B: sigla fonética de "business to business". É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor.

B2C: business to customer, a empresa que vende diretamente para o consumidor via internet

Benchmark: parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas

Board: conselho diretor

Bônus: premiação em dinheiro concedida aos funcionários

Brainstorm: literalmente, significa "tempestade cerebral". É uma reunião para se fazer exatamente isso: trocar idéias

Branding: É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa

Break even point: o momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram

Breakthrough: trata-se de um avanço em determinada área

Broad band: banda larga

Budget: orçamento

Buying in: compra (de uma empresa, por exemplo)

Cash: dinheiro vivo.

CEO - chief executive officer: É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, diretor geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte.

CFO - chief financial officer: Um nome mais sofisticado para diretor de finanças.

Chairman: presidente do conselho que dirige a empresa.

CHRO - chief human resources officer: É o cargo de diretor de recursos humanos.

CIO - chief information officer: Responsável pelo planejamento e estratégia por trás da tecnologia. Pode ser também chief imagination officer, termo criado pela fabricante americana de computadores Gateway. É responsável por promover a criatividade entre o pessoal

CKO - chief knowledge officer: É o gestor do capital intelectual da companhia. As atribuições vão desde a definição da arquitetura das informações e de seu fluxo até onde arquivá-las e como recuperá-las

Clima organizacional: é o ambiente interno de uma empresa.Para avaliá-lo são considerados, entre vários itens, a liderança na companhia, a motivação para o trabalho, as possibilidades de crescimento profissional, enfim, as satisfações e insatisfações dos funcionários

CLO - chief learning officer: Responsável por administrar o capital intelectual. Ele precisa reunir e gerenciar todo o conhecimento da organização

CMM: capacity maturity model, recurso para desenvolvimento de software

CMO - chief marketing officer: A função é um pouco mais complexa que a diretoria de marketing. Em algumas empresas, o CMO acumula ainda a diretoria comercial e, em outras, a área de novos negócios

Coaching: sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Serve para promover mudanças de comportamento no funcionário, para que ele atinja novos objetivos

Commodity: produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional

Consumer relationship Management: gerenciamento das relações com o cliente

Consumer understanding: conhecimento profundo a respeito dos clientes

COO - chief operating officer: executivo chefe de operações. Geralmente o braço direito dos CEOs

Core business: negócio principal da empresa

Corporate purpose: objetivo da empresa

Counseling: Aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional, que discute, entre outras coisas, os objetivos pessoais e futuros, estilo gerencial do executivo, nível cultural, valores e conhecimento do mercado. O objetivo é avaliar tudo isso para ajudar o profissional a tomar as melhores decisões para sua carreira

Country-manager: diretor-geral para o país

CRO - chief risk officer: Além de gerenciar o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação

CSO - chief security officer: Profissional que tem a missão de identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projetos de tecnologia

CTO - chief technology officer: Existe uma confusão muito grande. Geralmente o CTO comanda a infra-estrutura da área de tecnologia. Enquanto o CIO o seu uso estratégico

Data-base marketing:
marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas, para quem você dirige mensagens de interesse de sua empresa

Downsizing: redução no número de funcionários da empresa
Educação continuada: cursos de aperfeiçoamento referentes à atividade do funcionário. Pode incluir a pós-graduação

Empowerment: Este termo surgiu nos anos 80 e se refere às situações em que os chefes devem decidir um pouco menos e os subordinados um pouco mais

Endomarketing: é uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos

ERPs: sistemas de gestão empresariais

Factoring: prática de algumas empresas que consiste em comprar cheques pré-datados de lojistas cobrando comissão

Feedback: É uma conversa particular entre o líder e o liderado, com caráter de avaliação, sobre os acertos e erros do liderado. O tema do bate-papo é o comportamento do subordinado.

Fine tuning: sintonia fina, calibragem

Follow-up: dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram

Forecast: previsão

Headcount: número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa

Headhunter: caça-talentos do mundo corporativo

Inclusão digital: é dar condições para que um número cada vez maior de pessoas possa ter acesso a novas tecnologias, entre elas a internet

Inclusão social: é a forma de trazer para a sociedade pessoas que foram excluídas dela e estavam privadas de seus direitos, como os portadores de deficiências físicas

Income: renda

Intranet: rede de comunicação interna e exclusiva das empresas

Intrapreneur (não confundir com entrepreneur): empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente

Job rotation: rodízio de funções promovido pela empresa, para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em setores diferentes e acumular experiências, sem sair da companhia em que trabalha

L.L.M: Master of Laws, mestrado em direito

Market share: fatia de mercado

Markup: é um sobre-preço que se acrescentado ao preço final do produto (digamos, após custo de produção, distribuição e margem de lucro prevista)

MBA in company: MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico

MBA: sigla em inglês para Master in Business Administration. É um curso que equivale à pós-graduação em administração de empresas

Mentoring: profissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas idéias sobre o trabalho e a carreira

Nepotismo: favorecimento de parentes próximos feito por quem tem autoridade e poder

Networking: construir uma boa rede de relacionamentos, geralmente em sua área de atuação.

Outplacement: serviço oferecido e pago pela empresa, que consiste no aconselhamento, apoio, orientação e estímulo ao profissional demitido, preparando-o técnica e psicologicamente para se recolocar no mercado de trabalho, bem como para o planejamento de sua carreira.

Performance: palavra inglesa que significa atuação e desempenho

Player: empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação.

Presenteísmo: Diferente do absenteísmo, quem sofre deste mal não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer

Reengenharia: Mudança nos processo internos de uma empresa
Responsabilidade social: atuação e consciência do papel das empresas como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade à qual está inserido

RH: sigla de recursos humanos (departamento responsável pelas contratações, treinamentos, remuneração, encaminhamento de carreira e conflitos na empresa)

Sales manager: gerente de vendas

Spread: taxa de risco

Supply chain management: gerenciamento de cadeia de abastecimento

Target: alvo

TI: sigla de tecnologia da informação

Toró de palpites: tradução bem brasileira do termo inglês brainstorm, que significa uma reunião de pessoas que se juntam para encontrar soluções para problemas da empresa ou expor idéias criativas para novos projetos

Trend: tendência

Turnover: rotatividade de funcionários dentro de uma empresa, medida pela média de pessoal que se mantém fixa na companhia

Workshop: treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa ao aprendizado de novas práticas para o trabalho

Função do CEO é formar boa equipe, diz Jack Welch

Presidente mais admirado do mundo dos negócios falou a empresários durante evento em São Paulo

A grande missão de um líder é escolher sua equipe – essa foi a lição que Jack Welch, CEO mais admirado do mundo e colunista de EXAME, publicação da Editora Abril, deixou aos empresários brasileiros durante sua passagem por São Paulo, nesta terça-feira (7/11). O homem que liderou a General Electric (GE) por duas décadas e ganhou respeito por ter multiplicado por mais de 30 vezes o valor de mercado da companhia proferiu palestra durante a ExpoManagement, a uma platéia que quase lotou um auditório com capacidade para 3 500 pessoas.

O público - que incluía representantes das maiores empresas do país, como Petrobras, Souza Cruz e Cosan – ouviu de Welch que a gestão de um negócio é tão simples quanto a condução de um time de futebol: basta saber selecionar os jogadores. "São os funcionários que implementarão o seu plano e te farão atingir o objetivo", afirmou aos empresários. "De nada adianta um bom líder se não houver uma boa equipe."
Durante a palestra, o executivo americano deixou claro que não há nada de arte em conseguir manter uma equipe afinada. Selecionar o joio do trigo quando se lida com pessoal é uma técnica que deve seguir duas regras, segundo Welch, ambas relacionadas ao desempenho de cada empregado. Pela primeira, uma empresa deve sempre recompensar seus melhores funcionários - em geral 20% do total -, estimular os outros considerados medianos – cerca de 70% -, e dispensar os 10% mais fracos. "Sou um grande defensor da diferenciação", diz Welch.

Regis Filho

Para o americano, a avaliação dos funcionários é fundamental
A segunda regra do americano elucida os critérios para a avaliação do pessoal; ela está baseada em cinco fatores, que em inglês compõem o que Welch chama de "5 Es e 1 P": energia própria (em inglês, energy), energia passada a outros (energize), capacidade de decisão (edge to say yes or no), capacidade de execução (execute) e paixão pelo trabalho (passion). São essas características que formam uma equipe de "bons jogadores", e aqueles que não se encaixarem no perfil não merecem continuar na companhia, segundo Welch: "Se você não quiser se livrar dos piores, você é um covarde".

Mas também cabe ao CEO estimular os funcionários, na opinião do americano. Para ele, o presidente tem de explicar à equipe os planos da empresa, para que todos tenham idéias das metas que devem cumprir. Tem também de dizer a cada um dos empregados como eles vêm atuando dentro desses projetos. "É preciso conversar com franqueza com os funcionários pelo menos três vezes por ano." E o mais importante: comemorar as conquistas com todos. "Nunca diga ‘Parabéns, vamos jantar hoje à noite’. A melhor forma de celebrar é um cheque", fala Welch.

Hoje diretor e consultor da Jack Welch, LLC, o americano também dá aulas de administração no Massachussetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, e foi de alunos brasileiros que recebeu orientações sobre o Brasil antes de vir ao país para a palestra. "Me disseram que as melhores coisas daqui são as pessoas, os empreendedores e a inflação em baixa. Já as três piores são corrupção, corrupção, corrupção", afirmou. No geral, Welch disse considerar a economia brasileira atraente, dando como exemplo o fato de o Brasil abrigar a mais competitiva unidade de serviços a companhias aéreas dentre todas da GE, atribuindo a informação à direção da subsidiária no país. Os empresários brasileiros também deixaram uma impressão positiva no guru mundial dos negócios: questionado por Alberto Saraiva, fundador do Habib’s, como uma empresa pode se tornar líder de mercado em um país com maioria da população nas classes C e D, Welch respondeu, depois de saber que a rede vende 2 milhões de esfihas por dia: "Acho que você já está muito bem sem os meus conselhos".

O marketing do bochicho | 02.11.2006

Empresas investem em campanhas que misturam publicidade com a vida real -- e algumas se dão mal com isso

No mundo da publicidade, o termo buzz marketing é usado para definir estratégias arrojadas (e um tanto quanto subversivas) de promoção de um produto ou marca. A idéia é criar situações de impacto que chamem a atenção pública e sejam propagadas por um gigantesco boca-a-boca -- daí o nome buzz, que poderia ser traduzido como "bochicho". Até recentemente, a estratégia vinha sendo utilizada timidamente por empresas e publicitários brasileiros, situação que começa a mudar. Há três semanas, a atriz e modelo Karina Bacchi e o antigo garoto-propaganda da cerveja Kaiser, o espanhol José Valien, foram fotografados em circunstâncias que sugeriam um romance entre eles -- tomavam cerveja juntos e trocavam beijos na despedida. As fotos saíram numa revista de celebridades, e a história ganhou fôlego na internet e em outras publicações. Na semana passada, a Kaiser divulgou seu novo filme, estrelado por -- surpresa! -- Karina e Valien. A mexicana Femsa, dona da marca, não fala sobre o assunto, e a agência da empresa, a Fischer America, diz que não tem nada a ver com o possível romance dos dois -- seu papel teria se limitado a criar apenas um anúncio de oportunidade com a súbita exposição do casal. "A questão nesse caso nem é se o romance é oficial ou não. O fato é que está todo mundo falando do Baixinho da Kaiser, e isso é uma forma de ressuscitar a marca, que andava bem sumida", diz Gustavo Fortes, diretor de planejamento e criação da Espalhe, agência especializada em ações de marketing alternativo.

Em meio à selvagem competição pela preferência do consumidor, aparecer e destacar-se em meio à concorrência tornou-se imperativo para marcas e produtos. É nesse ponto que o buzz marketing ganha relevância, pois, baseado numa estratégia que combina propaganda convencional com tititi, a campanha ganha a dimensão de notícia. Às vésperas do Grande Prêmio Brasil, em São Paulo, a empresa de bebidas Red Bull deu uma tacada de mestre nesse sentido. Patrocinadora de uma equipe de Fórmula 1, a Red Bull convocou seu piloto reserva, o alemão Michael Ammermuller, para se exibir com um dos carros de corrida no centro da ci dade, num circuito de 7 quilômetros que ia do Teatro Municipal ao parque do Ibirapuera. Apesar de ter acontecido às 5 e meia da manhã de uma quinta feira chuvosa e durado apenas 3 minutos, a performance foi documentada por várias câmeras estrategicamente instaladas -- uma delas em um helicóptero -- e por um batalhão de fotógrafos. As fotos do carro com a logomarca da empresa correndo nas ruas de São Paulo -- situação nunca vista antes -- foram publicadas em todos os grandes jornais. O filme da performance, providencialmente arquivado no site YouTube, foi visto por mais de 300 000 internautas. É um resultado que jamais seria atingido caso a empresa se valesse apenas do desempenho de sua equipe nas pistas para aparecer. No GP Brasil, o melhor resultado obtido por seu principal piloto, o holandês Robert Doornbos, foi um obscuro 12o lugar. O outro, o inglês David Coulthard, nem sequer terminou a prova. "As empresas aprenderam a explorar ferramentas como o YouTube e já produzem seu material especificamente para a divulgação no site", diz Sérgio Mugnaini, diretor de criação de internet da agência AlmapBBDO.

OndaRPC promove votação da melhor campanha dos últimos 30 anos

Pelos seus 30 anos, o Prêmio Colunistas Paraná está recebendo também uma homenagem especial do provedor de Internet Onda RPC. O portal disponibilizou um a votação popular on-line para eleger as melhores campanhas das últimas três décadas, entre as vencedoras do Grande Prêmio de Campanha do ano, de 1977 a 2005. No hot site www.ondarpc.com.br/premiocolunistas os internautas podem assistir e matar saudades de peças publicitárias que marcaram época, e escolher suas preferidas. O resultado da votação será conhecido dia 14 de novembro, na festa de entrega da 30ª edição do Prêmio. Na ocasião, será revelada também a Campanha do Ano de 2006, juntamente com os demais GPs de trabalhos.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Marketing Político

O Marketing Político vem se consolidando cada vez mais como peça fundamental no processo eleitoral. Estes são as técnicas e conceitos mais modernos e eficazes, garantindo uma campanha estruturada, marcante e eficiente.

Uma campanha de marketing político

A eleição

É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do eleitorado.

Propaganda eleitoral deixou de ser apenas o ato de imprimir alguns milhares de folhetos coloridos e pichar os muros da cidade com o nome do candidato.

As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratúitos cederam lugar à pesquisa; os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia.

Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional.
Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores.

Existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral:

1. a existência de planos estratégicos, de orientação geral e detalhamento de atividades, tempo e recursos;

2. a existência de mão-de-obra especializada em propaganda;

3. a existência de um monitoramento durante todo o processo

O Marketing Político

Marketing Político são todos os recursos utilizados na troca de benefícios entre candidatos e eleitores.

Esses benefícios, no sentido candidato-eleitores seriam, essencialmente, as promessas, as vantagens do candidato e a sua linha de comunicação. No sentido oposto, ou seja, eleitores-candidatos, são os votos e as informações necessárias para obtê-los.
Alguns elementos compõem o quadro de planejamento de uma campanha de marketing político:

1. o meio ambiente em que se realiza a campanha eleitoral e que vai proporcionar oportunidades e ameaças ao sucesso de um candidato;

2. a administração da campanha eleitoral, que é a sua principal força de vendas, formada pelo próprio candidato, o seu partido político e os grupos de interesse alinhados com a sua candidatura;

3. o conceito de produto, que é a filosofia política do candidato, a escolha de temas específicos a serem tratados e a definição de suas posições a propósito dos temas. Além da formulação e da adoçäo de um estilo pessoal que conserve e amplie suas qualidades.

4. canais de comunicação e distribuição, que envolvem decisões e ações a respeito da utilização de mídia de massa e seletiva, aparições voluntárias, auxílio voluntário e partidário;

5. segmentos de eleitores diferenciados;

6. acompanhamento e revisão contínua e sistemática de resultados que impliquem em reorientação da campanha.

Além dos eleitores propriamente ditos, há outros grupos que precisam ser estimulados, tais como o partido político, os contribuintes da campanha eleitoral e os grupos de interesse alinhados à candidatura. Para isso, a Assessoria Política da campanha deverá canalizar de maneira adequada o seu potencial em função das necessidades imediatas.

O Candidato

O candidato obtém preferências com base:
no seu nome
no seu talento pessoal em dar início a uma reação emocional
na sua habilidade em utilizar a m’dia de massa
na sua capacidade de se projetar.

Além disso, há todo um processo de desenvolvimento pelo qual o candidato deve passar:
apresentar uma personalidade bem definida. Como acontece com os produtos, uma imagem de qualidade;

Ainda na comparação com o marketing de produtos, deve identificar-se com uma instituição que lhe dê apôio e credibilidade: a própria inscrição partidária;
definida a personalidade e colocada esta dentro de um contexto de organização (o partido), o candidato deverá impor a sua marca (o seu nome).

Em resumo, o candidato deve:

Planejar formalmente a sua estratégia de campanha, sua postura diante dos problemas, sua propaganda, suas aparições, sua base para a obtenção de fundos, sua monitoria da situação, seus objetivos, sua alocação de recursos e o tempo de que dispõe para obter a aprovação dos eleitores;

construir uma forte organização de ações, capaz de reforçar, durante todo o processo, as posições assumidas durante a campanha eleitoral, sem que ocorra a perda de campos já conquistados.

O candidato e o partido

A importância do partido político no universo do candidato deve ser medida dentro dos seguintes parâmetros:
o partido está para o candidato como a empresa para o produto. Ele significa um sistema que detém um conjunto de recursos para atingir os eleitores. Assim, como não existe produto sem uma empresa que identifique a sua origem, não existe candidato sem partido.
o partido, então, pode ter uma imagem que acrescente ou subtraia. Porisso, é importante saber se o partido agrega imagem positiva ao candidato, assim como o nome de uma empresa de prestígio no mercado acrescenta prestígio a um produto.

Os componentes do marketing político

1. A Pesquisa de Mercado

A pesquisa de mercado procura descobrir o que vai ao encontro dos interesses do eleitor, identificando as suas necessidades, seus desejos e seus valores. Com isso, o candidato pode desenvolver estratégias com uma margem de erro muito menor.

Numa campanha eleitoral, devem ser pesquisados o tamanho do mercado e a sua segmentação, o que qualifica o eleitor, o potencial deste mercado com base em padrões históricos de voto, a opinião dos eleitores em torno de assuntos importantes e sobre posições assumidas.

O resultado da pesquisa pode determinar o próprio conteúdo da mensagem do candidato.

2. O conceito e a estratégia do candidato

O que vincula um eleitor a um candidato é a imagem deste último.
Esta imagem, mesmo quando já existente, pode ser planejada e trabalhada. Por outro lado, é preciso ficar atento a como o eleitor está percebendo esta mensagem. Isto precisa ser sistematicamente conferido.

A imagem planejada de um candidato deve conceituar adequadamente sua maneira de se vestir, suas maneiras, suas declarações e o conjunto das suas ações. O objetivo é que o candidato tenha uma aparência e um comportamento que correspondam à percepção e aos desejos do eleitor.

Para conceituar o candidato e definir sua estratégia:
definir, com base em pesquisa de mercado, um tema para o candidato, em torno do qual o interesse do eleitor será construido.
identificar os principais problemas e a maneira como são encarados e sentidos pelos eleitores;
excluir os conceitos não desejados em razão da personalidade e dos antecedentes do candidato;
testar o conceito escolhido através de pesquisas periódicas;
decidir sobre a adoção de mais de um conceito, sendo um principal e outro, ou outros, secundários, desde que plenamente compatíveis.

3.Estratégia de Comunicação

O conceito do candidato é a base para o plano de comunicação da campanha.
Para um programa de propaganda paga ou gratúita, devem ser tomadas as seguintes providências:

definir a mensagem básica da campanha
definir a melhor maneira de apresentar visualmente o candidato;
definir as pesquisas que serão veiculadas;
definir os veículos adequados para a veiculação;
elaborar os programas orçamentários de produção e veiculação da campanha, que devem ser detalhados toda semana até a data de realização das eleições.

Paralelamente, deve ser desenvolvido um programa de aparições pessoais do candidato. Este programa deve ser controlado pela Assessoria Política.
É preciso ficar atento, neste programa, para as limitações de tempo do candidato. É bom lembrar que o candidato tem, ainda, a responsabilidade de motivar o partido, seus cabos eleitorais e os eleitores comprometidos com a campanha.

4. Programa de Trabalho Voluntário

Inúmeras pessoas devem ser treinadas para compor grupos de trabalho voluntário na campanha.

Entre as tarefas do trabalho voluntário estão as de preparação de eleitores e auxiliares, a participação como oradores para platéias específicas, o envio de malas-diretas, o levantamento e registro de votos, o transporte e alimentação dos eleitores no dia das eleições, entre muitas outras funções.

Para que a Assessoria Política consiga gerenciar bem o trabalho voluntário, deve:
valorizar o partido como centro de decisões
estar sempre motivando os colaboradores;
estabelecer objetivos e metas para a equipe voluntária;
estabelecer um sistema de controle de realizações;
treinar o pessoal e acompanhar de perto o seu trabalho
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