sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

"Embalagem é tudo!"

A frase apareceu espontaneamente como principal definição dos supermercadistas para embalagens

Quando abrimos o armário da despensa, elas estão lá, e também na geladeira, nos bares, nas farmácias e supermercados. Ninguém duvida que a embalagem ocupa um papel importante em nossas vidas.
Os sociólogos e os artistas da pop art olharam para ela ou como importante referência do estágio de desenvolvimento material ou como manifestação da cultura.

Os profissionais de marketing fizeram dela uma ferramenta fundamental para conduzir os produtos de consumo ao sucesso num cenário cada vez mais competitivo.Os economistas avaliam o nível de atividade econômica pela produção e consumo de embalagens.

E o meio ambiente agradece toda vez que os índices de reciclagem, reutilização e degradabilidade das embalagens aumentam.As implicações da embalagem ganham importância conforme o progresso da sociedade. A vida urbana cresce a tal ponto que já não seria possível viver sem embalagens que conservam os produtos, pois o abastecimento diário de alimentos para populações acima de cinco milhões de habitantes numa mesma cidade é inviável tecnicamente.

O desenvolvimento de novos materiais aumentou a durabilidade dos alimentos, que podem ser estocados e utilizados longe da data e do lugar onde foram produzidos.Os consumidores a consideram tão importante que chegam a não separar embalagem do produto. E isso se torna cada vez mais relevante na escolha dos produtos.

O título deste artigo não se refere exclusivamente ao que foi apresentado até aqui, mas, sim, à principal conclusão obtida numa pesquisa realizada pelo Comitê de Estudos Estratégicos da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), em conjunto com a Associação Paulista de Supermercados (Apas), que serviu para conhecer a visão dos profissionais do varejo sobre a embalagem e avaliar as relações desta com o desempenho de seus negócios.

A frase "embalagem é tudo" apareceu espontaneamente como principal definição dos supermercadistas para expressar a importância que atribuem às embalagens. Também, não é para menos. Quando entramos num supermercado, o que é que nós vemos?De acordo com os supermercadistas, é a embalagem que faz o "show" no ponto-de-venda, e o design, a "atratividade", é o ponto fundamental de uma boa embalagem.

Quando esses profissionais e empresários, que andam o dia todo pelos supermercados, em contato com os consumidores, afirmam que "embalagem é tudo", é preciso considerar seriamente a possibilidade de eles estarem certos.

O resultado das pesquisas e descobertas que fizemos é que aqueles que estão envolvidos com o desenho, o planejamento, a produção e a utilização de embalagem em seus negócios e produtos subam um grau na importância e na atenção que dedicam a este item, pois estão diante de um fator decisivo para o sucesso dos produtos de consumo e dos estabelecimentos onde esses produtos são expostos.

Precisamos explorar mais a utilização da embalagem, pois o que melhor pode acontecer a um produto, hoje em dia, é ter uma boa embalagem.

As Marcas "Refúgio"

Um contraponto necessário ao nosso universo com excesso de informações e conexões

Comercial de automóvel. Surge um homem, rosto tenso e ansioso, seu terno amassado parece uma camisa de força. É com ele que avistamos o novo veículo. Olhar de desejo, nosso amigo se apressa em entrar. Ouvimos o som macio da porta sendo hermeticamente fechada e o universo barulhento é deixado lá fora. Podemos sentir o conforto do banco de couro, onde ele se refestela e finalmente relaxa. Compartilhamos do seu sorriso de alívio: ufa, esse mundo é só meu! Sobe a música de fundo, quase infantil.

Essa peça de comunicação ilustra bem uma oportunidade que hoje se apresenta para os mais variados segmentos de negócio: a construção de "Marcas Refúgio".

Marcas Refúgio não são exatamente uma novidade. Mas a extrema atualidade desse tipo de marca se explica como um contraponto necessário a esse nosso universo com excesso de informações e conexões.

É fundamental - especialmente para executivos e empresários - entender as três distintas "teclas mentais" que o consumidor pode acionar nas Marcas Refúgio:

1 - "PAUSE

"Lembro da rede de cafeterias Starbucks - que está chegando ao Brasil - e sua proposta de oferecer um "terceiro espaço" ao consumidor. Um lugar aconchegante que não é o da casa, um território familiar que não é o do escritório, mas um terceiro espaço, para a prática do "estar tranquilamente", naqueles momentos entre a casa e o trabalho.Na Starbucks, café não é só café.

Aliás, o sucesso da empresa se justifica porque eles entenderam que café nunca é só uma bebida! Um café fumegante, de grãos cultivados em países exóticos, constrói um tempo próprio, é um gostoso alicerce de refúgios, que a arquitetura das lojas e o treinamento dos funcionários reforçam na Starbucks.

O chocolate Twix, que tanto sucesso faz no Brasil, é outra marca que também soube aplicar a dinâmica do "Pause" ao oferecer em sua campanha de comunicação um "gostoso break" aos consumidores.

2 - "REWIND".

Uma pausa não é apenas o não-tempo. Ela une tempos. O refúgio também pode ser construído por meio de um retorno ao mundo protegido da criança.Ao vermos um adulto se deliciando com um picolé Kibon no meio da tarde não podemos deixar de lembrar do delicioso "bolinho" (madeleine) degustado por Proust, um objeto que faz a ligação entre o presente e os prazeres esquecidos pelo autor. É o sereno e restaurador reencontrar do profissional estressado com a criança que ele já foi.

Outro exemplo: a marca de salgadinhos Fandangos, que sabe oferecer um conjunto específico de prazeres sensoriais infantis que naturalmente agradam às crianças, mas que também cativam os adultos, pois proporcionam a eles uma momentânea viagem infantil.

Muitas vezes não venderemos mais produtos, soluções de engenharia. Venderemos sim instrumentos de refúgio, para trazer a eterna criança dentro de nossos consumidores. É como brilhantemente afirmou o CEO da Harley Davidson: "não vendemos apenas motocicletas. O que oferecemos são brinquedos para altos executivos"!

3 - "SELECT"

Na raiz das Marcas Refúgio, a necessidade de preservar nosso poder de decisão e escolha, mesmo que apenas dentro do pequeno e precioso mundo criado pelo refúgio.

Para criar esse mundo e permitir essa sensação de controle, as Marcas Refúgio não precisam de portas fechadas, como naquele comercial de automóveis. O iPod é um belo exemplo.

Não tente falar com quem está curtindo seu iPod, há um refúgio virtual em torno do usuário. E, entre outras coisas, a marca dá a ele o prazer de construir e controlar um universo particular de opções para ver e ouvir, todas selecionáveis a um toque de dedo.

Os exemplos deste texto são úteis também para mostrar que a razão de ser de uma marca não mudou. Marcas continuam a ser um instrumento que ajuda o consumidor a se apresentar para o mundo. Quando como Fandangos, ou circulo com o meu iPod, eu sinalizo orgulhoso para o outro: "ei, olhe, mesmo no meio de toda essa correria, estou no comando e continuo capaz de me proporcionar uma deliciosa experiência de refúgio".

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Sobre propaganda, necessidades e vendas

Agências falam em criar necessidades no consumidor, o que é um equívoco. Vale recordar alguns conceitos antigos e básicos: a propaganda cria desejo, não a necessidade.

Depois de um debate saudável na lista do Viraweb e depois de ler os artigos mais recentes do Leonardo Oliveira (Os formatos publicitários da Web são bons, sim e A propaganda online, até agora – parte 1) e do Carlos Nepumoceno (O perfil do usuário que só navega teleguiado, veja ao lado), gostaria de recordar conceitos antigos e bem básicos que se perderam no tão sonhado glamour do mercado publicitário.

O slogan, e o posicionamento de diversas agências de propaganda e de algumas produtoras web fala em “criar necessidades no consumidor” e em produzir “idéias que vendem”.

Não idolatro nenhum autor, mas, quando o seu conceito é óbvio, claro, simples, não tem porque desautorizá–lo. Da mesma forma, o profissional da área sempre tenta puxar a sardinha para a sua brasa, dizendo que ele é a solução de todos os males, se promovendo através de lindas metáforas. Ele não está mentindo, mas crê em algo que não condiz com a realidade…

Ora, para que usar essas metáforas? Elas servem para que as pessoas expressem o prazer e o orgulho que sentem pelo seu ofício, com a auto–estima lá em cima. Nada mais saudável e natural.

Porém, nas entrelinhas, os mais negociantes e os de ego mais inflado buscam, através das metáforas: persuadir novos clientes; recuperar os clientes antigos que foram para o concorrente; manter os clientes atuais; impressionar os leigos e, finalmente, chamar a atenção da imprensa para si.

1. A propaganda não cria necessidades no consumidor. Na psicologia e no marketing, Maslow acertou em cheio com a sua famosa pirâmide. O ser humano tem apenas cinco grupos de necessidades instintivas, que já nascem com ele. Recapitulando:

a) necessidades fisiológicas:
alimento, água, oxigênio, sexo e descanso;

b) necessidade de segurança:
física e financeira;

c) necessidades sociais
: amizade, amor, filiação e associação;

d) necessidade de estima (ego):
status, respeito e auto–estima;

e) auto–realização e auto–satisfação.


Até agora, o departamento de marketing do cliente da agência já identificou dentro das necessidades acima quais delas seu produto ou serviço deve satisfazer o público–alvo. Ele também já definiu, antes mesmo do lançamento do produto ou serviço, a segmentação do mercado a que ele pertence; estabeleceu o seu alvo dentro do segmento (target) e definiu também o seu posicionamento.

Tudo, até aqui, são estratégias da empresa. O executivo de contas ou atendimento da agência nada mais faz do que coletar essa informação e sentir o ambiente para passar isso para o planejamento e para a criação. ;)

Conclusão: propaganda cria desejo, nunca a necessidade.

2) A boa propaganda vende: quais são os únicos objetivos da propaganda?

– Informar que o produto/serviço existe, aonde e como encontrá–lo, para que serve;

– Persuadir o consumidor a preferir o produto do cliente ao invés do produto concorrente através da emoção ou da comparação, com ou sem metáfora. É a imagem criada a partir do conhecimento do segmento, do alvo e do posicionamento do cliente;

– Lembrar que o produto existe.

Os 4 Ps do composto de marketing em ordem de importância?

– Produto: características, qualidade, design, marca, serviços, variedade, etc.;

– Preço: preço de lista, descontos, concessões, condições de crédito, etc.;

– Distribuição: canais, cobertura, localização, estoques, logística, etc.;

– Comunicação: propaganda, promoção de vendas, venda pessoal, relações públicas, marketing direto.

Finalmente, quais são as tarefas do vendedor?

– Prospecção: monitorar o mercado e contactar clientes em potencial;

– Comunicação: porta–voz não–especializado e informal da empresa para o cliente;

– Venda: emitir nota fiscal, autorizando a desova na expedição e faturando para o financeiro, feliz com a sua comissão;

– Serviço: se responsabiliza pela empresa como o intermediário entre o cliente e o pós–venda, a assistência técnica, a promoção de vendas, etc.;

– Informação: é o raio–x de uma determinada fatia de mercado, trazendo o feedback sobre a qualidade do produto/serviço, sobre como o cliente prefere pagar, quando, como e aonde ele prefere receber o produto, como anda a imagem da empresa, etc.

Conclusão: propaganda comunica. O vendedor é quem vende.

Apesar da informação, da persuasão e da lembrança, a propaganda é uma ferramenta que não serve para nada se o produto for ruim, se o preço for inadequado ao target e se o consumidor não puder encontrá–lo nem distribuí–lo facilmente [webinsider]

AOC lança novo site

Com portfólio completo de toda a linha de monitores, amplo detalhamento técnico dos equipamentos e um design totalmente remodelado, a AOC – segunda maior fabricante de monitores do mundo - apresenta a versão atual de seu site. No endereço www.aocmonitor.com é possível conhecer a nova identidade visual da empresa que cria, a partir de então, a personalidade corporativa e una da marca.
A reestruturação do endereço virtual da empresa surgiu juntamente com a necessidade de se criar mais uma ferramenta de auxílio para atuação do canal de vendas da AOC. Nele, os parceiros de negócios – distribuidores e revendedores - podem tirar muitas dúvidas, utilizando-o como um "braço" durante a rotina de suas atividades.
A identidade visual do site é o mesmo para todas as regiões do mundo. Para ter acesso ao site local, basta clicar no país correspondente e pronto. Abre-se na tela o endereço selecionado no idioma escolhido pelo visitante.

Visa Vale conquista prêmio da Associação Brasileira de Marketing & Negócios

A Visa Vale, empresa de vales-benefício alimentação e refeição, venceu o Prêmio Destaque no Marketing 2006 oferecido pela Associação Brasileira de Marketing & Negócios. O case "Visa Vale, a novata que mudou o mercado" foi escolhido pelos jurados da competição como o vencedor na categoria Marketing Institucional.A Visa Vale é uma empresa que alcançou sucesso em apenas três anos de existência e está provocando uma revolução no mercado e até mesmo em suas concorrentes.
Os cartões Visa Vale já foram emitidos para mais de 3 milhões de trabalhadores. Seu êxito é resultado de uma estratégia inovadora, baseada na utilização intensiva de tecnologia e no relacionamento direto com os clientes. Nesse sentido, a empresa apostou no relacionamento via web, com um site responsável por 99,5% das transações de pedidos e que também tira dúvidas on-line. O aproveitamento dos recursos através da internet como principal meio de relacionamento é uma das chaves para uma operação enxuta e de custos reduzidos, além de estreitar a relação com os clientes.

quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Quem faz o comercial é você

A última novidade do marketing: convidar consumidores para criar e produzir anúncios publicitários
A rede de lanchonetes Burger King resolveu romper os limites da propaganda tradicional para comemorar a abertura de sua 25a loja no Brasil, em dezembro. Na tentativa de potencializar os efeitos de sua estratégia de marketing, a empresa convocou seus clientes para produzir o comercial. O vídeo que apresentar a forma mais criativa de pedir um hambúrguer da rede será exibido pela MTV a partir da próxima semana. "A idéia é seguir no Brasil a mesma linha de vanguarda da publicidade da matriz americana", diz Afonso Carlos Braga, executivo de marketing da empresa. As campanhas publicitárias do Burger King nos Estados Unidos, feitas pela agência Crispin Porter + Bogusky, tornaram-se ícones de criatividade e interatividade na internet. Uma das criações da agência é o site Subservient Chicken (Galinha Subserviente), no qual o internauta cria situações encenadas por um sujeito fantasiado de galinha. Desde que entrou no ar, há dois anos, o site já teve mais de 500 milhões de acessos -- um dos maiores sucessos da rede de computadores.

O Burger King brasileiro embarcou em uma tendência que ganha fôlego nos Estados Unidos. Em fevereiro do ano que vem, pelo menos três comerciais feitos por pessoas comuns serão exibidos nos intervalos do Super Bowl, a finalíssima do campeonato nacional de futebol americano, que neste ano foi assistida por 90 milhões de pessoas. É a maior vitrine de marketing do país, na qual a veiculação de um filme de 30 segundos custa 2,6 milhões de dólares. Entre os anunciantes do Super Bowl que investiram na fórmula estão nomes como GM (com a marca Chevrolet), Frito-Lay (Doritos) e a própria Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), a pro motora do evento. O sistema de escolha varia de acordo com o anunciante. A NFL vai premiar um roteiro que será filmado por um diretor profissional. O Doritos adota estratégia semelhante à do Burger King brasileiro, com os vídeos enviados pelo YouTube. Já a GM preferiu centrar seu concurso em estudantes de publicidade e cinema. "É uma forma de atingir o público jovem, bastante reticente aos formatos tradicionais de propaganda", disse Steve McGuire, gerente de publicidade da Chevrolet americana, à revista especializada em publicidade Adweek.

Os comerciais interativos, hoje consagrados por anunciantes de grande porte, surgiram na internet há dois anos. Munidos de câmeras de vídeo digitais e valendo-se do recém-criado YouTube para divulgar seus filmes, os internautas começaram a produzir paródias de comerciais de marcas famosas. Os marqueteiros das empresas resolveram tirar partido dessa situação. A primeira grande empresa a usar o recurso foi a Converse, dona da marca All Star. A empresa criou um site chamado Converse Gallery para que artistas e estudantes de cinema e de publicidade enviassem filmes que simulassem comerciais. Foi um tremendo sucesso. Ainda hoje os internautas mandam contribuições para o site, que conta com um acervo de 80 filmes, todos feitos por consumidores.

Como toda novidade, campanhas interativas implicam riscos. Uma visita ao site brasileiro do Burger King mostra um deles -- os filmes postados para a promoção estão abaixo de qualquer padrão de qualidade. Outro risco é a perda de controle sobre a imagem pública da marca. No início deste ano, a Chevrolet inaugurou um site dotado de uma série de ferramentas que permitiam ao internauta criar um vídeo para o automóvel Tahoe (utilitário esportivo de grande porte). Alguns consumidores passaram, então, a usar as ferramentas para produzir paródias que criticavam e ridicularizavam o carro. A principal crítica dos consumidores/ativistas era o alegado alto consumo de combustível de modelos como o Tahoe. Por conseqüência, na visão dos internautas, a GM tornava-se uma das principais vilãs do aquecimento global. Quando a empresa percebeu, era tarde demais. A página foi tirada do ar, mas cópias dos vídeos já estavam circulando no YouTube, onde podem ser vistas até hoje. "Esse é um lado que temos de levar em conta quando abrimos espaço para a colaboração do público. A situação pode sair do controle", diz Abel Reis, vice-presidente de tecnologia da agência Click, que criou uma campanha interativa para o automóvel Idea Adventure, da Fiat, para ser exibida em cinemas. Diferentemente do que aconteceu com a GM e do formato adotado pelo Burger King, a campanha da Fiat não leva a interatividade às últimas conseqüências. O consumidor escolhe trechos pré-gravados para montar o comercial. Ao todo serão possíveis 16 combinações diferentes, mas nenhuma oferece risco.

O consumidor virou produtor

Os comerciais feitos por pessoas comuns começam a conquistar grandes empresas

1
- A Frito-Lay, dona da marca Doritos, criou um concurso para escolher o anúncio que exibirá durante o Super Bowl, em fevereiro de 2007

2
- A GM lançou um site com ferramentas para os internautas fazerem seus filmes. Alguns deles criaram peças que ridicularizavam a montadora

3
- O Yahoo! convidou estudantes de cinema e publicidade para produzir um novo comercial para a empresa a ser veiculado na internet

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

É proibido colar cartazes

Lei que restringe propaganda nas ruas das grandes cidades abre espaço para novas formas de publicidade
Os cartazes de propaganda exterior, também conhecidos como outdoors, começaram a fazer parte da paisagem urbana de São Paulo em 1929. Desde então, tornaram-se onipresentes, sendo vistos por muitas empresas como uma forma eficiente e econômica de propaganda. Mais recentemente, ganharam a companhia de painéis eletrônicos e todo tipo de variação -- seja em materiais, seja em formatos. Esse reinado, no entanto, tem data para terminar. A prefeitura da maior cidade do país vai proibir de vez cartazes, placas, banners, painéis eletrônicos e outras formas de publicidade exterior a partir de 1o de janeiro de 2007. (Outras cidades, como Belo Horizonte, Campinas e Uberlândia, também já têm projetos semelhantes em tramitação.) A medida trará dois efeitos imediatos. O primeiro é uma brutal limpeza na paisagem urbana paulistana, hoje saturada por mais de 15 000 placas e painéis desse tipo. O segundo é a redefinição das estratégias de marketing por parte de empresas que utilizam esse recurso. "A lei que proíbe cartazes acabará provocando um impacto positivo em outros tipos de mídia, cuja demanda vai aumentar", diz Nizan Guanaes, presidente da agência de publicidade Africa. "É uma ótima oportunidade para meios tradicionais, como jornais e revistas, e também para outras formas de publicidade que ainda não desenvolveram todo o seu potencial no país."


Como eles resolveram

- Em cidades com propaganda controlada, publicitários encontram saídas criativas para driblar o cerco aos outdoors. Algumas já são usadas de forma incipiente no Brasil, mas começam a ganhar força

- Cartazes e displays passam a ser fixados dentro de bares, restaurantes, shopping centers e lojas

- Veiculação de comerciais em monitores de LCD instalados em elevadores e supermercados

- Uso de peças de mobiliário urbano para anúncios, como prevê o projeto paulistano
O expurgo de outdoors, placas e painéis em São Paulo segue uma tendência internacional na qual o poder público das grandes metrópoles busca controlar com maior eficiência -- e por conseqüência com maiores perspectivas de arrecadação -- a publicidade no espaço urbano. Cidades como Paris, Madri, Londres e Vancouver já controlam e restringem a publicidade nas ruas. Em Dublin e Barcelona, por exemplo, a propaganda foi praticamente banida da paisagem urbana. No ano passado, a cidade de Nova York aprovou uma dura lei sobre o assunto, e boa parte dos outdoors da cidade (todos privados) será retirada e substituída por anúncios em mobiliário urbano, como abrigos para pontos de ônibus, bancos e lixeiras. A instalação dessas peças está a cargo da empresa espanhola Cemusa, que venceu uma concorrência pública realizada pela prefeitura da cidade e terá os direitos de venda de espaço publicitário por 20 anos. Apenas com esse contrato, a prefeitura de Nova York estima que arrecadará 1,3 bilhão de dólares. É exatamente esse o plano da cidade de São Paulo -- que, no entanto, ainda não dispõe de dados sobre o que a mudança significará em termos de ganhos para os cofres públicos.

A internet e as novas tecnologias digitais devem desempenhar um papel decisivo nesse novo universo da propaganda. O ocaso de cartazes e painéis acontece em um momento em que diversas novidades começam a ser utilizadas no setor. Uma delas é a tecnologia Hypertag, que permite que o consumidor -- de posse de um celular, computador de mão, smartphone ou mesmo laptop dotados de padrão de comunicação Bluetooth -- receba mensagens eletrônicas com conteúdo publicitário ao passar por um dispositivo emissor de sinais. Por meio do sistema, é possível anunciar que determinada loja está em promoção a uma pessoa que circula nos arredores. Em São Paulo, a Central de Outdoor, maior empresa de publicidade exterior do país, testou em junho o dispositivo instalando-o em um de seus cartazes -- que chamou de "outdoor interativo". Por meio da tecnologia, enviou sinais que complementavam a propaganda com imagens, sons e vídeos. "A veiculação por padrão Bluetooth ainda está em estágio inicial, mas estamos prontos para trabalhar com ele, seja em outdoor, seja em outro ponto", diz Raul Nogueira Filho, presidente da Central de Outdoor, que vê na tecnologia uma possibilidade de diminuir o impacto da nova lei. Em alguns dias, os refrigerantes Coca-Cola e Sprite iniciam no Brasil uma ação de marketing com a utilização dessa tecnologia em mídia exterior, depois de uma bem-sucedida ação similar na Austrália. A única restrição ao Hypertag é o número ainda limitado de aparelhos, principalmente celulares, dotados de Bluetooth. Apenas os modelos mais caros se utilizam desse padrão de comunicação.

Outro segmento que deve ganhar impulso com a restrição à propaganda de rua, a exemplo do que acontece no exterior, é a publicidade indoor -- ou seja, a que é feita no interior de lojas, shopping centers e espaços como restaurantes, bares e até elevadores de edifícios comerciais. "Com a proibição, vai haver migração da verba publicitária para ações dentro do espaço privado", diz Paulo Gregoraci, vice-presidente de operações e mídia da agência de publicidade W/Brasil. "Ela deve acontecer tanto nas formas mais simples e baratas, como cartazes e displays em pontos-de-venda, quanto nas mais sofisticadas, como vídeos e comerciais exibidos em monitores de plasma ou cristal líquido." Nos Estados Unidos, essa é uma tendência forte que levou à criação de serviços especializados, como canais de televisão exclusivos para grandes redes varejistas. A empresa PRN, a maior do ramo, é responsável pelas transmissões em mais de 5 000 lojas de cadeias como Wal-Mart, Sears, Costco, Sam's Club e Circuit City. Apenas a TV Wal-Mart tem um público cativo semanal de 100 milhões de consumidores -- número que a torna a quinta maior rede em audiência. A veiculação de um comercial pelo período de um mês custa entre 137 000 e 292 000 dólares, dependendo da duração do anúncio e do número de lojas em que é exibido. No Brasil, a TV Wal-Mart opera em caráter experimental em algumas lojas do Sam's Club, divisão de vendas por atacado da empresa, e a perspectiva é que entre em operação em toda a rede até o fim do ano
Fonte: Revista Exame

Falta de tempo é uma das razões para ausência de plano de negócios

Cerca de metade das pequenas e médias empresas americanas não possui plano de negócios. É o que revela uma pesquisa realizada pela consultoria americana 10stepmarketing e divulgada nesta segunda-feira (13/11) pela Inc, uma das principais publicações sobre empreendedorismo no mundo.
Os empreendedores responderam que não elaboravam planos de negócios porque não tinham tempo ou simplesmente porque não sabiam como fazer.
Um plano de negócios costuma estar associado à boa saúde de uma empresa. Segundo a pesquisa da consultoria Deloitte divulgada na atual edição de EXAME PME, 98% das empresas que mais cresceram no Brasil elaboraram um plano de negócios – formal ou informal. Apenas 2% das empresas que mais crescem no país não possuem um plano.
Fonte: Revista Exame

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Novos canais de contato podem modificar o relacionamento com o cliente

As empresas nunca tiveram tantas opções para entrar em contato com o cliente. Mas a escolha da melhor forma para se fazer isso não deve depender apenas de novas tecnologias, menor custo ou performance de mídia. Ela deve ser feita com base no uso eficiente da oportunidade junto ao cliente.Uma pesquisa realizada pela Forrester Research mostra que 83% das 259 companhias pesquisadas usam e-mail marketing em mais de dois terços de suas ações para tentar elevar os resultados das campanhas.

Analisando os novos canais de marketing, o estudo aponta que as relações sociais, as ações com RSS e anúncios em jogos de videogame chamarão mais a atenção - e dólares também - nos próximos cinco anos. Muitas empresas já estão testando esses canais, pois sabem que por meio deles será possível conhecer melhor grupos específicos de clientes.Sempre tivemos a idéia de que a tecnologia não seria o direcionador do relacionamento com o cliente, mas apenas uma ferramenta. Agora, a tecnologia passou a ser o mecanismo de entrega de muitas ações de marketing, mais importante que nunca para o alcance de resultados e fortalecimento da relação com o cliente. "A cada dia mais e mais companhias aceitam a tecnologia como um dos fatores de sua estratégia de marketing", afirma Mark Taylor, diretor de Tecnologia da divisão de Relacionamento com o Cliente da agência de marketing direto Wunderman.Segundo ele, os novos canais de contato com o cliente irão definir no futuro a qualidade do relacionamento do consumidor com a empresa - incluindo Internet e todas as ações de marketing que incentivem a interatividade com o consumidor.

Qualquer item que permita o contato direto com o cliente merece atenção, seja um telefone celular ou uma iniciativa de marketing experimental.Custo versus ValorCom os novos canais de marketing, muitas companhias tendem a focar mais no custo que no valor das ações. Dependendo do público a ser atingido e do objetivo da empresa, o custo de uma ação por e-mail quase sempre será menor que o envio de uma carta pelo Correio, e banners serão sempre mais baratos que comerciais de TV.Mas será o custo de um meio, medido por campanha ou cliente atingido, o fator ideal de tomada de decisão? Não, em nossa visão não. Escrevemos isso recentemente em nosso livro Retorno sobre Clientes.Não importa quantas opções de mídia existem, e não importa o quão barato elas se tornem, sempre haverá um número de clientes e potenciais clientes que não terão paciência para ações de marketing. Por isso, não baseie sua decisão apenas em quanto você deve lucrar.

Considere também a paciência do cliente, que deve ser bem utilizada."A interação com o consumidor por canais como e-mail pode ter um custo bastante baixo, mas o custo de oportunidade pode ser muito elevado", afirma o vice-presidente da empresa de pesquisas Loyalty Lab, Doug Bewsher. "Se você mede o resultado de suas campanhas apenas com base no retorno sobre investimento, pode perder a oportunidade de continuar interagindo com o cliente. O primeiro passo é entender que o custo de oportunidade está incluso no custo do consumidor, que considera o risco dele deixar de ser cliente.

Há formas mais sofisticadas de abordagem para entender esses custos", diz Bewsher.Medir o valor do ciclo de vida e o retorno sobre o cliente são apenas dois dos meios citados por Bewsher. As empresas precisam elaborar suas opções de marketing considerando como prioridade o valor das interações com os clientes. Pense sobre isso e provavelmente você desperdiçará menos oportunidades e criará mais valor para sua empresa.

Parmalat renova embalagens de produtos

A Parmalat Brasil apresenta ao consumidor novas embalagens da linha Culinários Lácteos. Com a nova comunicação visual, criada pela a10 Design, as embalagens ficaram mais sofisticadas e destacadas no ponto de venda, aumentando a visibilidade da marca na categoria. "As mudanças buscam agregar valor aos produtos", explica Othniel Rodrigues Lopes, diretor superintendente de operações da Parmalat. Para Lopes, as embalagens associam modernidade com a qualidade dos produtos fabricados pela empresa.

Como destaque das novas embalagens, estão as novas receitas, modernas e práticas, desenvolvidas especialmente para o público-alvo da marca, exigente e atualizado com o que há de melhor no mercado de alimentos. Três linhas de produtos formam o portifólio dos Culinários Lácteos Parmalat: Molhos Prontos Grand Chef Parmalat, Creme de Leite Parmalat e Leite Condensado Parmalat.

Molhos Prontos Grand Chef Parmalat
Entre as novidades em embalagens está a linha de Molhos Prontos com a assinatura Grand Chef, que ilustra as embalagens com a figura de um chef de cozinha, conferindo personalidade aos produtos. Para valorizar o appetite appeal, a parte frontal das embalagens destaca imagens dos molhos sendo preparados em uma frigideira profissional. Já no verso, o Chef sugere ao consumidor receitas mais sofisticadas e simples de se fazer.

Leite Condensado e Creme de Leite
Para as categorias de Leite Condensado e Creme de Leite foram utilizadas ilustrações de saborosos pratos, sobremesas e frutas finas, para tornarem as embalagens muito mais atraentes. Cores mais vivas e a valorização do branco, na busca pela linguagem de produtos lácteos, também destacam os produtos no ponto de venda. A Parmalat também utilizou uma tipografia manuscrita e refinada, posicionando ainda mais a marca como Premium. No verso das embalagens, há novas receitas criadas especialmente pela empresa para ampliar as possibilidades de cardápio dos consumidores.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Entenda o corporativês


Absenteísmo: falta constante ao trabalho, por parte do empregado, ou sua ausência devido a problemas de saúde

Avaliação 180 graus:
É um modelo intermediário ao 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe

Avaliação 360 graus:
sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa

B2B: sigla fonética de "business to business". É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor.

B2C: business to customer, a empresa que vende diretamente para o consumidor via internet

Benchmark: parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas

Board: conselho diretor

Bônus: premiação em dinheiro concedida aos funcionários

Brainstorm: literalmente, significa "tempestade cerebral". É uma reunião para se fazer exatamente isso: trocar idéias

Branding: É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa

Break even point: o momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram

Breakthrough: trata-se de um avanço em determinada área

Broad band: banda larga

Budget: orçamento

Buying in: compra (de uma empresa, por exemplo)

Cash: dinheiro vivo.

CEO - chief executive officer: É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, diretor geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte.

CFO - chief financial officer: Um nome mais sofisticado para diretor de finanças.

Chairman: presidente do conselho que dirige a empresa.

CHRO - chief human resources officer: É o cargo de diretor de recursos humanos.

CIO - chief information officer: Responsável pelo planejamento e estratégia por trás da tecnologia. Pode ser também chief imagination officer, termo criado pela fabricante americana de computadores Gateway. É responsável por promover a criatividade entre o pessoal

CKO - chief knowledge officer: É o gestor do capital intelectual da companhia. As atribuições vão desde a definição da arquitetura das informações e de seu fluxo até onde arquivá-las e como recuperá-las

Clima organizacional: é o ambiente interno de uma empresa.Para avaliá-lo são considerados, entre vários itens, a liderança na companhia, a motivação para o trabalho, as possibilidades de crescimento profissional, enfim, as satisfações e insatisfações dos funcionários

CLO - chief learning officer: Responsável por administrar o capital intelectual. Ele precisa reunir e gerenciar todo o conhecimento da organização

CMM: capacity maturity model, recurso para desenvolvimento de software

CMO - chief marketing officer: A função é um pouco mais complexa que a diretoria de marketing. Em algumas empresas, o CMO acumula ainda a diretoria comercial e, em outras, a área de novos negócios

Coaching: sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Serve para promover mudanças de comportamento no funcionário, para que ele atinja novos objetivos

Commodity: produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional

Consumer relationship Management: gerenciamento das relações com o cliente

Consumer understanding: conhecimento profundo a respeito dos clientes

COO - chief operating officer: executivo chefe de operações. Geralmente o braço direito dos CEOs

Core business: negócio principal da empresa

Corporate purpose: objetivo da empresa

Counseling: Aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional, que discute, entre outras coisas, os objetivos pessoais e futuros, estilo gerencial do executivo, nível cultural, valores e conhecimento do mercado. O objetivo é avaliar tudo isso para ajudar o profissional a tomar as melhores decisões para sua carreira

Country-manager: diretor-geral para o país

CRO - chief risk officer: Além de gerenciar o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação

CSO - chief security officer: Profissional que tem a missão de identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projetos de tecnologia

CTO - chief technology officer: Existe uma confusão muito grande. Geralmente o CTO comanda a infra-estrutura da área de tecnologia. Enquanto o CIO o seu uso estratégico

Data-base marketing:
marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas, para quem você dirige mensagens de interesse de sua empresa

Downsizing: redução no número de funcionários da empresa
Educação continuada: cursos de aperfeiçoamento referentes à atividade do funcionário. Pode incluir a pós-graduação

Empowerment: Este termo surgiu nos anos 80 e se refere às situações em que os chefes devem decidir um pouco menos e os subordinados um pouco mais

Endomarketing: é uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos

ERPs: sistemas de gestão empresariais

Factoring: prática de algumas empresas que consiste em comprar cheques pré-datados de lojistas cobrando comissão

Feedback: É uma conversa particular entre o líder e o liderado, com caráter de avaliação, sobre os acertos e erros do liderado. O tema do bate-papo é o comportamento do subordinado.

Fine tuning: sintonia fina, calibragem

Follow-up: dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram

Forecast: previsão

Headcount: número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa

Headhunter: caça-talentos do mundo corporativo

Inclusão digital: é dar condições para que um número cada vez maior de pessoas possa ter acesso a novas tecnologias, entre elas a internet

Inclusão social: é a forma de trazer para a sociedade pessoas que foram excluídas dela e estavam privadas de seus direitos, como os portadores de deficiências físicas

Income: renda

Intranet: rede de comunicação interna e exclusiva das empresas

Intrapreneur (não confundir com entrepreneur): empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente

Job rotation: rodízio de funções promovido pela empresa, para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em setores diferentes e acumular experiências, sem sair da companhia em que trabalha

L.L.M: Master of Laws, mestrado em direito

Market share: fatia de mercado

Markup: é um sobre-preço que se acrescentado ao preço final do produto (digamos, após custo de produção, distribuição e margem de lucro prevista)

MBA in company: MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico

MBA: sigla em inglês para Master in Business Administration. É um curso que equivale à pós-graduação em administração de empresas

Mentoring: profissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas idéias sobre o trabalho e a carreira

Nepotismo: favorecimento de parentes próximos feito por quem tem autoridade e poder

Networking: construir uma boa rede de relacionamentos, geralmente em sua área de atuação.

Outplacement: serviço oferecido e pago pela empresa, que consiste no aconselhamento, apoio, orientação e estímulo ao profissional demitido, preparando-o técnica e psicologicamente para se recolocar no mercado de trabalho, bem como para o planejamento de sua carreira.

Performance: palavra inglesa que significa atuação e desempenho

Player: empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação.

Presenteísmo: Diferente do absenteísmo, quem sofre deste mal não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer

Reengenharia: Mudança nos processo internos de uma empresa
Responsabilidade social: atuação e consciência do papel das empresas como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade à qual está inserido

RH: sigla de recursos humanos (departamento responsável pelas contratações, treinamentos, remuneração, encaminhamento de carreira e conflitos na empresa)

Sales manager: gerente de vendas

Spread: taxa de risco

Supply chain management: gerenciamento de cadeia de abastecimento

Target: alvo

TI: sigla de tecnologia da informação

Toró de palpites: tradução bem brasileira do termo inglês brainstorm, que significa uma reunião de pessoas que se juntam para encontrar soluções para problemas da empresa ou expor idéias criativas para novos projetos

Trend: tendência

Turnover: rotatividade de funcionários dentro de uma empresa, medida pela média de pessoal que se mantém fixa na companhia

Workshop: treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa ao aprendizado de novas práticas para o trabalho

Função do CEO é formar boa equipe, diz Jack Welch

Presidente mais admirado do mundo dos negócios falou a empresários durante evento em São Paulo

A grande missão de um líder é escolher sua equipe – essa foi a lição que Jack Welch, CEO mais admirado do mundo e colunista de EXAME, publicação da Editora Abril, deixou aos empresários brasileiros durante sua passagem por São Paulo, nesta terça-feira (7/11). O homem que liderou a General Electric (GE) por duas décadas e ganhou respeito por ter multiplicado por mais de 30 vezes o valor de mercado da companhia proferiu palestra durante a ExpoManagement, a uma platéia que quase lotou um auditório com capacidade para 3 500 pessoas.

O público - que incluía representantes das maiores empresas do país, como Petrobras, Souza Cruz e Cosan – ouviu de Welch que a gestão de um negócio é tão simples quanto a condução de um time de futebol: basta saber selecionar os jogadores. "São os funcionários que implementarão o seu plano e te farão atingir o objetivo", afirmou aos empresários. "De nada adianta um bom líder se não houver uma boa equipe."
Durante a palestra, o executivo americano deixou claro que não há nada de arte em conseguir manter uma equipe afinada. Selecionar o joio do trigo quando se lida com pessoal é uma técnica que deve seguir duas regras, segundo Welch, ambas relacionadas ao desempenho de cada empregado. Pela primeira, uma empresa deve sempre recompensar seus melhores funcionários - em geral 20% do total -, estimular os outros considerados medianos – cerca de 70% -, e dispensar os 10% mais fracos. "Sou um grande defensor da diferenciação", diz Welch.

Regis Filho

Para o americano, a avaliação dos funcionários é fundamental
A segunda regra do americano elucida os critérios para a avaliação do pessoal; ela está baseada em cinco fatores, que em inglês compõem o que Welch chama de "5 Es e 1 P": energia própria (em inglês, energy), energia passada a outros (energize), capacidade de decisão (edge to say yes or no), capacidade de execução (execute) e paixão pelo trabalho (passion). São essas características que formam uma equipe de "bons jogadores", e aqueles que não se encaixarem no perfil não merecem continuar na companhia, segundo Welch: "Se você não quiser se livrar dos piores, você é um covarde".

Mas também cabe ao CEO estimular os funcionários, na opinião do americano. Para ele, o presidente tem de explicar à equipe os planos da empresa, para que todos tenham idéias das metas que devem cumprir. Tem também de dizer a cada um dos empregados como eles vêm atuando dentro desses projetos. "É preciso conversar com franqueza com os funcionários pelo menos três vezes por ano." E o mais importante: comemorar as conquistas com todos. "Nunca diga ‘Parabéns, vamos jantar hoje à noite’. A melhor forma de celebrar é um cheque", fala Welch.

Hoje diretor e consultor da Jack Welch, LLC, o americano também dá aulas de administração no Massachussetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, e foi de alunos brasileiros que recebeu orientações sobre o Brasil antes de vir ao país para a palestra. "Me disseram que as melhores coisas daqui são as pessoas, os empreendedores e a inflação em baixa. Já as três piores são corrupção, corrupção, corrupção", afirmou. No geral, Welch disse considerar a economia brasileira atraente, dando como exemplo o fato de o Brasil abrigar a mais competitiva unidade de serviços a companhias aéreas dentre todas da GE, atribuindo a informação à direção da subsidiária no país. Os empresários brasileiros também deixaram uma impressão positiva no guru mundial dos negócios: questionado por Alberto Saraiva, fundador do Habib’s, como uma empresa pode se tornar líder de mercado em um país com maioria da população nas classes C e D, Welch respondeu, depois de saber que a rede vende 2 milhões de esfihas por dia: "Acho que você já está muito bem sem os meus conselhos".

O marketing do bochicho | 02.11.2006

Empresas investem em campanhas que misturam publicidade com a vida real -- e algumas se dão mal com isso

No mundo da publicidade, o termo buzz marketing é usado para definir estratégias arrojadas (e um tanto quanto subversivas) de promoção de um produto ou marca. A idéia é criar situações de impacto que chamem a atenção pública e sejam propagadas por um gigantesco boca-a-boca -- daí o nome buzz, que poderia ser traduzido como "bochicho". Até recentemente, a estratégia vinha sendo utilizada timidamente por empresas e publicitários brasileiros, situação que começa a mudar. Há três semanas, a atriz e modelo Karina Bacchi e o antigo garoto-propaganda da cerveja Kaiser, o espanhol José Valien, foram fotografados em circunstâncias que sugeriam um romance entre eles -- tomavam cerveja juntos e trocavam beijos na despedida. As fotos saíram numa revista de celebridades, e a história ganhou fôlego na internet e em outras publicações. Na semana passada, a Kaiser divulgou seu novo filme, estrelado por -- surpresa! -- Karina e Valien. A mexicana Femsa, dona da marca, não fala sobre o assunto, e a agência da empresa, a Fischer America, diz que não tem nada a ver com o possível romance dos dois -- seu papel teria se limitado a criar apenas um anúncio de oportunidade com a súbita exposição do casal. "A questão nesse caso nem é se o romance é oficial ou não. O fato é que está todo mundo falando do Baixinho da Kaiser, e isso é uma forma de ressuscitar a marca, que andava bem sumida", diz Gustavo Fortes, diretor de planejamento e criação da Espalhe, agência especializada em ações de marketing alternativo.

Em meio à selvagem competição pela preferência do consumidor, aparecer e destacar-se em meio à concorrência tornou-se imperativo para marcas e produtos. É nesse ponto que o buzz marketing ganha relevância, pois, baseado numa estratégia que combina propaganda convencional com tititi, a campanha ganha a dimensão de notícia. Às vésperas do Grande Prêmio Brasil, em São Paulo, a empresa de bebidas Red Bull deu uma tacada de mestre nesse sentido. Patrocinadora de uma equipe de Fórmula 1, a Red Bull convocou seu piloto reserva, o alemão Michael Ammermuller, para se exibir com um dos carros de corrida no centro da ci dade, num circuito de 7 quilômetros que ia do Teatro Municipal ao parque do Ibirapuera. Apesar de ter acontecido às 5 e meia da manhã de uma quinta feira chuvosa e durado apenas 3 minutos, a performance foi documentada por várias câmeras estrategicamente instaladas -- uma delas em um helicóptero -- e por um batalhão de fotógrafos. As fotos do carro com a logomarca da empresa correndo nas ruas de São Paulo -- situação nunca vista antes -- foram publicadas em todos os grandes jornais. O filme da performance, providencialmente arquivado no site YouTube, foi visto por mais de 300 000 internautas. É um resultado que jamais seria atingido caso a empresa se valesse apenas do desempenho de sua equipe nas pistas para aparecer. No GP Brasil, o melhor resultado obtido por seu principal piloto, o holandês Robert Doornbos, foi um obscuro 12o lugar. O outro, o inglês David Coulthard, nem sequer terminou a prova. "As empresas aprenderam a explorar ferramentas como o YouTube e já produzem seu material especificamente para a divulgação no site", diz Sérgio Mugnaini, diretor de criação de internet da agência AlmapBBDO.

OndaRPC promove votação da melhor campanha dos últimos 30 anos

Pelos seus 30 anos, o Prêmio Colunistas Paraná está recebendo também uma homenagem especial do provedor de Internet Onda RPC. O portal disponibilizou um a votação popular on-line para eleger as melhores campanhas das últimas três décadas, entre as vencedoras do Grande Prêmio de Campanha do ano, de 1977 a 2005. No hot site www.ondarpc.com.br/premiocolunistas os internautas podem assistir e matar saudades de peças publicitárias que marcaram época, e escolher suas preferidas. O resultado da votação será conhecido dia 14 de novembro, na festa de entrega da 30ª edição do Prêmio. Na ocasião, será revelada também a Campanha do Ano de 2006, juntamente com os demais GPs de trabalhos.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Marketing Político

O Marketing Político vem se consolidando cada vez mais como peça fundamental no processo eleitoral. Estes são as técnicas e conceitos mais modernos e eficazes, garantindo uma campanha estruturada, marcante e eficiente.

Uma campanha de marketing político

A eleição

É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do eleitorado.

Propaganda eleitoral deixou de ser apenas o ato de imprimir alguns milhares de folhetos coloridos e pichar os muros da cidade com o nome do candidato.

As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratúitos cederam lugar à pesquisa; os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia.

Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional.
Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores.

Existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral:

1. a existência de planos estratégicos, de orientação geral e detalhamento de atividades, tempo e recursos;

2. a existência de mão-de-obra especializada em propaganda;

3. a existência de um monitoramento durante todo o processo

O Marketing Político

Marketing Político são todos os recursos utilizados na troca de benefícios entre candidatos e eleitores.

Esses benefícios, no sentido candidato-eleitores seriam, essencialmente, as promessas, as vantagens do candidato e a sua linha de comunicação. No sentido oposto, ou seja, eleitores-candidatos, são os votos e as informações necessárias para obtê-los.
Alguns elementos compõem o quadro de planejamento de uma campanha de marketing político:

1. o meio ambiente em que se realiza a campanha eleitoral e que vai proporcionar oportunidades e ameaças ao sucesso de um candidato;

2. a administração da campanha eleitoral, que é a sua principal força de vendas, formada pelo próprio candidato, o seu partido político e os grupos de interesse alinhados com a sua candidatura;

3. o conceito de produto, que é a filosofia política do candidato, a escolha de temas específicos a serem tratados e a definição de suas posições a propósito dos temas. Além da formulação e da adoçäo de um estilo pessoal que conserve e amplie suas qualidades.

4. canais de comunicação e distribuição, que envolvem decisões e ações a respeito da utilização de mídia de massa e seletiva, aparições voluntárias, auxílio voluntário e partidário;

5. segmentos de eleitores diferenciados;

6. acompanhamento e revisão contínua e sistemática de resultados que impliquem em reorientação da campanha.

Além dos eleitores propriamente ditos, há outros grupos que precisam ser estimulados, tais como o partido político, os contribuintes da campanha eleitoral e os grupos de interesse alinhados à candidatura. Para isso, a Assessoria Política da campanha deverá canalizar de maneira adequada o seu potencial em função das necessidades imediatas.

O Candidato

O candidato obtém preferências com base:
no seu nome
no seu talento pessoal em dar início a uma reação emocional
na sua habilidade em utilizar a m’dia de massa
na sua capacidade de se projetar.

Além disso, há todo um processo de desenvolvimento pelo qual o candidato deve passar:
apresentar uma personalidade bem definida. Como acontece com os produtos, uma imagem de qualidade;

Ainda na comparação com o marketing de produtos, deve identificar-se com uma instituição que lhe dê apôio e credibilidade: a própria inscrição partidária;
definida a personalidade e colocada esta dentro de um contexto de organização (o partido), o candidato deverá impor a sua marca (o seu nome).

Em resumo, o candidato deve:

Planejar formalmente a sua estratégia de campanha, sua postura diante dos problemas, sua propaganda, suas aparições, sua base para a obtenção de fundos, sua monitoria da situação, seus objetivos, sua alocação de recursos e o tempo de que dispõe para obter a aprovação dos eleitores;

construir uma forte organização de ações, capaz de reforçar, durante todo o processo, as posições assumidas durante a campanha eleitoral, sem que ocorra a perda de campos já conquistados.

O candidato e o partido

A importância do partido político no universo do candidato deve ser medida dentro dos seguintes parâmetros:
o partido está para o candidato como a empresa para o produto. Ele significa um sistema que detém um conjunto de recursos para atingir os eleitores. Assim, como não existe produto sem uma empresa que identifique a sua origem, não existe candidato sem partido.
o partido, então, pode ter uma imagem que acrescente ou subtraia. Porisso, é importante saber se o partido agrega imagem positiva ao candidato, assim como o nome de uma empresa de prestígio no mercado acrescenta prestígio a um produto.

Os componentes do marketing político

1. A Pesquisa de Mercado

A pesquisa de mercado procura descobrir o que vai ao encontro dos interesses do eleitor, identificando as suas necessidades, seus desejos e seus valores. Com isso, o candidato pode desenvolver estratégias com uma margem de erro muito menor.

Numa campanha eleitoral, devem ser pesquisados o tamanho do mercado e a sua segmentação, o que qualifica o eleitor, o potencial deste mercado com base em padrões históricos de voto, a opinião dos eleitores em torno de assuntos importantes e sobre posições assumidas.

O resultado da pesquisa pode determinar o próprio conteúdo da mensagem do candidato.

2. O conceito e a estratégia do candidato

O que vincula um eleitor a um candidato é a imagem deste último.
Esta imagem, mesmo quando já existente, pode ser planejada e trabalhada. Por outro lado, é preciso ficar atento a como o eleitor está percebendo esta mensagem. Isto precisa ser sistematicamente conferido.

A imagem planejada de um candidato deve conceituar adequadamente sua maneira de se vestir, suas maneiras, suas declarações e o conjunto das suas ações. O objetivo é que o candidato tenha uma aparência e um comportamento que correspondam à percepção e aos desejos do eleitor.

Para conceituar o candidato e definir sua estratégia:
definir, com base em pesquisa de mercado, um tema para o candidato, em torno do qual o interesse do eleitor será construido.
identificar os principais problemas e a maneira como são encarados e sentidos pelos eleitores;
excluir os conceitos não desejados em razão da personalidade e dos antecedentes do candidato;
testar o conceito escolhido através de pesquisas periódicas;
decidir sobre a adoção de mais de um conceito, sendo um principal e outro, ou outros, secundários, desde que plenamente compatíveis.

3.Estratégia de Comunicação

O conceito do candidato é a base para o plano de comunicação da campanha.
Para um programa de propaganda paga ou gratúita, devem ser tomadas as seguintes providências:

definir a mensagem básica da campanha
definir a melhor maneira de apresentar visualmente o candidato;
definir as pesquisas que serão veiculadas;
definir os veículos adequados para a veiculação;
elaborar os programas orçamentários de produção e veiculação da campanha, que devem ser detalhados toda semana até a data de realização das eleições.

Paralelamente, deve ser desenvolvido um programa de aparições pessoais do candidato. Este programa deve ser controlado pela Assessoria Política.
É preciso ficar atento, neste programa, para as limitações de tempo do candidato. É bom lembrar que o candidato tem, ainda, a responsabilidade de motivar o partido, seus cabos eleitorais e os eleitores comprometidos com a campanha.

4. Programa de Trabalho Voluntário

Inúmeras pessoas devem ser treinadas para compor grupos de trabalho voluntário na campanha.

Entre as tarefas do trabalho voluntário estão as de preparação de eleitores e auxiliares, a participação como oradores para platéias específicas, o envio de malas-diretas, o levantamento e registro de votos, o transporte e alimentação dos eleitores no dia das eleições, entre muitas outras funções.

Para que a Assessoria Política consiga gerenciar bem o trabalho voluntário, deve:
valorizar o partido como centro de decisões
estar sempre motivando os colaboradores;
estabelecer objetivos e metas para a equipe voluntária;
estabelecer um sistema de controle de realizações;
treinar o pessoal e acompanhar de perto o seu trabalho

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Aprendendo com Clientes Inativos


Fidelizar clientes tem sido a principal estratégia adotada pelas empresas para manter uma carteira de clientes que garanta a lucratividade dos negócios, já que o custo de reter clientes é reconhecidamente menor do que o da conquista ou da recuperação. Outra estratégia utilizada é a busca de novos clientes, para compensar os que deixaram de comprar e aumentar a base de clientes. A maior parte dos investimentos de marketing está concentrada nesses caminhos: fidelização e conquista de novos clientes.

Esforços para recuperação de clientes inativos exigem maiores investimentos e o retorno é menor, mas o aprendizado acerca desses clientes não tem sido levado em conta. Identificar e analisar os fatores que influenciam na perda desses clientes leva ao conhecimento dos pontos fracos da empresa e de suas oportunidades no mercado.

Investir na recuperação de clientes inativos não é somente tentar recuperá-los mas, principalmente, aprender as causas das perdas e evitar mais perdas no futuro.
Um cliente inativo é um cliente insatisfeito, perdido por você ou ganho por seu concorrente, e a melhor maneira de aprender com próprios seus erros é ouvi-lo.
Primeiramente, você precisa descobrir quem são esses clientes. Procure responder às seguintes questões:
Para sua empresa, o que é um cliente inativo?
Seus clientes inativos são rentáveis ou sua empresa está se esforçando para atrair clientes com pouca rentabilidade?

Como você pode identificar, dentre os clientes inativos, quais são rentáveis e devem ser recuperados?
Sua empresa conhece esses clientes? Sabe o suficiente sobre eles para atender suas necessidades individuais?
Seus clientes inativos possuem características comuns ou suas perdas são pulverizadas?
Uma vez identificados, você precisa descobrir as causas do afastamento. Procure obter o máximo de informações junto ao maior número possível de clientes inativos.
Sua empresa tem como medir o nível de satisfação de seus clientes?
Por que eles estão insatisfeitos?
O que fez com que deixassem de comprar?
O que sua empresa fez de errado ou deixou de fazer?
O que seu concorrente fez para encantá-los?

Se sua empresa recuperar esses clientes, vai conseguir mantê-los ou vai continuar decepcionando-os? Estará alimentando expectativas que não pode atender? Estará prometendo o que não pode cumprir e assim afastando-os de vez?

Quais os valores percebidos por esses clientes em relação aos produtos e serviços oferecidos por sua empresa?
Esses valores podem ser obtidos nos seus concorrentes? Onde? Como?
Que inconvenientes seus clientes encontram ao fazer negócios com sua empresa?
Verifique todas as reclamações. Se seus clientes inativos estão dispostos a reclamar, é um ótimo sinal, pois quem reclama está disposto a tentar novamente.

De que eles se queixam? Sua empresa pode estar oferecendo produtos e serviços de qualidade, faturando e entregando corretamente, mas o relacionamento com seus clientes pode estar precisando de mais atenção. Qual a reclamação específica? Detenha-se em cada aspecto levantado e identifique os processos que apresentam falhas: atraso nas entregas, erros no faturamento, cobranças indevidas, qualidade dos produtos e serviços, assistência técnica, freqüência de visitas, atendimento, solução de problemas ou promessas não cumpridas.
Procure se colocar no lugar do seu cliente e entender a reclamação do ponto de vista dele. Aprenda com os erros cometidos e não descuide no processo de recuperação. Qualquer erro cometido durante esse processo fará com que seu cliente vá embora – e para sempre.

É importante que o retorno de seu cliente seja marcante e inesquecível. Faça algo inesperado, para ele se sentir valorizado. Ofereça algo que simbolize um pedido de desculpas, um presente ou uma vantagem, como recompensa pelos problemas causados.

Uma vez acesa novamente a chama do relacionamento, seu cliente precisa ser bem cuidado. Todos precisam saber que o cliente foi recuperado e que não pode ser decepcionado. Toda a empresa deve estar comprometida com o sucesso desse novo relacionamento.

Agora que você já aprendeu com seus clientes insatisfeitos, evite novas perdas, procurando tomar atitudes que conquistem a lealdade daqueles que permanecem com sua empresa. Coloque em prática tudo o que aprendeu e procure ser diferente. Ofereça serviços, vantagens e benefícios que nenhum concorrente oferece. Procure ser flexível e passível a mudanças, adequando-se às necessidades de seus clientes e não fazendo com que eles se adequem às suas metas. Experimente ficar no lugar de seus clientes em todas as situações que ele possa passar por um “momento da verdade” com sua empresa. Teste pessoalmente todos os canais de comunicação disponíveis. Esforce-se para tornar o primeiro contato de um cliente inesquecível. Ensine a seus funcionários sobre o alto custo de se perder clientes. Preocupe-se com o que a concorrência faz de diferente. Surpreenda seus clientes, satisfazendo-os acima de suas expectativas. E seja criativo, porque os clientes cansam e suas necessidades e desejos mudam. Ninguém se impressiona depois de receber a mesma "surpresa" pela segunda vez.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Planejamento é exercício para manter-se em forma


Só dois motivos justificam o fato de uma pessoa precisar de esforço sobre-humano para realizar seu trabalho: ou não está devidamente capacitada ou o planejamento foi mal feito.

Planejar sem uma avaliação do grau de comprometimento assumido é comportamento típico de quem confia apenas na capacidade de improvisação e em uma boa dose de “sorte” para alcançar seus objetivos. Se as coisas não derem certo, recorrem à criatividade para justificar os motivos ou até para buscar algum culpado.

Sabemos que o prazo, os recursos (pessoas, equipamentos, softwares) e o investimento requerido são os três fatores dos quais depende a viabilidade de qualquer projeto. Por isso eles precisam ser dimensionados sem devaneios, já que o resultado será diretamente proporcional à disponibilidade destes fatores.
Óbvio? É tão óbvio que o ato de planejar acaba sendo encarado como uma atividade de rotina, realizado sem a seriedade necessária e desta forma capaz de gerar os equívocos mencionados.

A questão é despertar o interesse pelo ato de planejar, sem querer minimizar a importância das ferramentas e técnicas de planejamento e gestão de projetos. Os papéis, gráficos e cronogramas são importantes para documentar o resultado do planejamento, entretanto o fundamental é o exercício de pensar no que fazer, como fazer, com quem fazer, no prazo que nos resta, nas eventuais barreiras a enfrentar e, sobretudo, no chamado plano “B” caso algo saia diferente do previsto inicialmente.

Planejar é como treinar para o jogo

O exercício de planejar tem a mesma eficácia dos treinos antes de um jogo importante. É extrair das experiências anteriores as condicionantes necessárias para fazer as coisas acontecerem. Isso é o processo de planejamento.

Ter sucesso em uma iniciativa no passado não significa a garantia de sucessos repetidos. Mesmo os profissionais mais experientes podem deixar o barco afundar ao negligenciar a necessidade de “treinar”, ou melhor, de planejar sua próxima investida. E diante da possibilidade de fracasso, deposita em sua equipe a missão de resgatar a todo custo os atrasos e a correção dos desvios de percurso.
O maior problema desses equívocos, que acabam gerando projetos já fracassados, é a injusta desmoralização do planejamento e a conseqüente desmotivação em relação ao ato de planejar.

O fator humano

É um círculo vicioso: se planejo, mas nada acontece como foi planejado, então não vale a pena perder muito tempo planejando. E é muito difícil o planejador admitir que o problema está nele, e não no planejamento enquanto processo.

Outro motivo que leva o gestor a cometer enganos no planejamento é o desconhecimento ou o esquecimento de suas próprias limitações. Todos nós, em nosso dia-a-dia, lidamos com atividades, circunstâncias e eventos naturais situados em duas áreas distintas: uma sobre a qual temos domínio, e outra que independe de nossa vontade, mas que podemos influenciar.

Entender a relação entre domínio e influência requer mais do que uma boa formação técnica: requer, principalmente, uma boa dose de humildade para aceitar que nem todos os que estão ao meu redor têm o mesmo comportamento diante das mesmas situações.

Ter consciência daquilo que está sob o meu domínio e saber analisar as situações que deveriam estar numa área de influência é mais ou menos como estudar as jogadas de uma partida de xadrez. Quanto maior o número de jogadas você puder prever, maior será a sua chance de sucesso

Domênico Massareto no Workchopp do CCPR

"Erre sempre, e cada vez melhor" é o tema da palestra que o cineasta e publicitário Domênico Massareto, da Africa Propaganda, apresenta no Workchopp do Clube de Criação do Paraná. O evento será nesta quinta-feira, 26 de outubro, a partir das 20 horas, no John Bull Pub, em Curitiba. Em sua palestra, Massareto vai falar sobre a dificuldade de criar campanhas memoráveis quando se tenta fazer tudo certo."O objetivo é compartilhar a idéia de que se o seu trabalho em propaganda não está se destacando, provavelmente é porque você está fazendo tudo certo. Todo mundo sempre tenta fazer o certo. Mas quem tenta fazer errado tem mais chance de ser autêntico e memorável", afirma o criativo, que já ganhou cinco Leões no Festival de Cannes e foi o vencedor mundial do Young Creatives Competition 2006.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Semana da Comunicação nas Faculdades Curitiba

Começa nesta segunda-feira, 23 de outubro, e vai até o próximo dia 26, a 7ª Semana de Comunicação das Faculdades Curitiba. Neste ano, ex-alunos da instituição participarão dos workshops, apresentando para os estudantes um pouco de suas experiências profissionais. A abertura do evento será hoje à noite, com a palestra "A Comunicação como Ferramenta de Gestão de Marketing", ministrada pelo consultor Eloi Zanetti, diretor da Zanetti & Associados. Nos dias 24 e 25, será a vez dos ex-alunos, em palestras pela manhã e à noite.O encerramento, no dia 26, contará com a participação do publicitário Beto Vivas, sócio-diretor da Byvivas, que vai falar sobre "Visão criativa: Como fazer igual de forma diferente". Dirigida aos alunos das Faculdades Curitiba, a Semana de Comunicação é organizada pela coordenação do curso de Publicidade e Propaganda da instituição, com apoio da agência experimental Genial. Mais informações, no site www.faculdadescuritiba.br ou pelo telefone (41) 3213-8770.

ESIC tem o melhor MBA do Sul

De acordo com o ranking “Melhores MBAs no Brasil”, publicado pelo Guia Você S/A, parte da revista Exame de outubro, a ESIC Business & Marketing School, de Curitiba, oferece o melhor MBA Executivo do sul do Brasil. Na classificação geral da categoria, a ESIC aparece na 16ª posição, figurando como a melhor colocada entre as instituições da Região Sul. O UniFAE – Centro Universitário, também de Curitiba, vem logo depois, na 17ª colocação geral.Publicado há sete anos, o ranking tem o objetivo de fornecer informações que possibilitem ao interessado em um curso de pós-graduação selecionar o programa mais adequado às suas condições e preferências. Atualmente, está entre as principais referências na hora da escolha do curso pelo aluno.

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Trade Marketing: vantagem competitiva

O que faz um consumidor cada vez mais apressado escolher uma determinada mercadoria quando entra no supermercado, diante da grande diversificação de produtos e marcas disponíveis? Por que muitas vezes um novo produto não apresenta um bom desempenho nas vendas?

A resposta a essas perguntas pode estar no crescente investimento que a indústria tem feito na área de Trade Marketing.
Muito mais do que uma nova denominação da tradicional área de promoção e merchandising dentro das indústrias, o Trade Marketing tem como objetivo encontrar soluções em conjunto com os supermercados para melhorar os resultados dos dois lados e, principalmente, atender as necessidades dos consumidores.

Cabe à área de Trade Marketing gerenciar o ponto de venda, garantindo agilidade para a indústria nas suas decisões. É o marketing ao consumidor que acontece nas gôndolas e interfere na ambientação dos supermercados. Essas ações, que têm a função de ajudar a revender, mostram que, atualmente, a participação da indústria não acaba no faturamento e entrega dos produtos ao varejo. O fabricante deve estar presente dentro do supermercado, com ações específicas e objetivas que ajudem os produtos da sua marca a pular das prateleiras para os carrinhos dos consumidores.

Entender os hábitos, atitudes e a dinâmica dos consumidores dentro do ponto de venda, conhecer as particularidades, especificidades e necessidades dos diferentes canais de vendas e localização, desenvolver materiais e ações que otimizem a visibilidade do produto e o entendimento dos seus diferenciais são algumas regras básicas do Trade Marketing.

Outro ponto fundamental para o sucesso da área de Trade Marketing está no desenvolvimento de materiais para divulgação no ponto de venda, que deve ser criado a partir de conhecimento profundo, levando em conta não somente a comunicação, mas também o layout das lojas, seus equipamentos, aplicabilidade das peças e operacionalização das promoções.

O profissional de Trade Marketing deve capacitar a equipe de vendas visando um profundo entendimento dos produtos, suas características e benefícios, atualizando constantemente esses profissionais quanto a alterações e novidades dos produtos. Também deve integrar a força de vendas à equipe de promotores presente nos supermercados, melhorando a troca de informações e análise dos fatos ocorridos, possibilitando ações corretivas imediatas.

A concretização desse trabalho fica evidente quando o consumidor consegue encontrar os produtos e marcas de sua preferência expostos de forma atraente e apoiados por materiais promocionais integrados com a comunicação visual da loja.

O Trade Marketing pode exercer um papel de fundamental importância na integração entre as indústrias e os supermercados, colhendo resultados imediatos e oferecendo subsídios para que atuem nas transformações que ainda estarão ocorrendo no mercado consumidor. Quem melhor souber tirar proveito dessa oportunidade, com certeza apresentará uma vantagem competitiva.

Google tem aumento de 70% no faturamento durante terceiro trimestre

Ajudado por aumento no tráfego de serviços internos e parcerias com portais como eBay e Myspace, buscador fatura US$ 2,69 bi no período.

O Google divulgou nesta quinta-feira que registrou faturamento bruto de 2,69 bilhões de dólares durante o terceiro trimestre de 2006, aumento de 70% em comparação ao mesmo período de 2005.Cerca de 60% de toda a receita, ou 1,63 bilhão de dólares, foi arrecadado dentro de sites do próprio Google. O aumento indica que, mesmo com investimentos e parcerias com portais como eBay e MySpace para exploração de links patrocinados, o buscador viu seu faturamento com produtos próprios subir 84%.Já o lucro do buscador saltou dos 381,2 milhões registrados em 2005 para 733,4 milhões de dólares durante o período neste ano, quase que dobrando a cifra - o aumento ficou na casa dos 92%."Estamos particularmente felizes com as contribuições de nossos negócios internacionais em trimestres sazonalmente mais fracos", afirmou o chief executive office do Google, Eric Schmidt.

O discurso do executivo exemplifica uma visão mais conservadora em relação a unidades internacionais, já que operações fora dos Estados Unidos atingiram 44% do faturamento total da empresa - aumento de leves 5 pontos percentuais em comparação com ano anterior.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Mídia exterior, um formato democrático

Emilio Medina, presidente da Clear Channel Brasil,analisa o meio e fala da proposta de expansão da empresa.

A Clear Channel Brasil foi eleita a Empresa de Mídia Exterior do Ano pelo 30º Prêmio Colunistas Paraná e será uma das empresas homenageadas no início de novembro, na cerimônia de entrega de prêmios. É a segunda vez que a multinacional vence a premiação, desde o início de sua atuação no Paraná, em 2003. Com menos de um ano de atuação, a empresa conquistou o Grande Prêmio de Veículo do Ano 2004.

"A Clear Channel, cuja proposta principal é trazer a evolução da mídia exterior para o mercado, já é sinônimo de mídia exterior no Brasil e no mundo. Sem dúvida, um prêmio como este confirma as vantagens e os benefícios que nossos equipamentos podem trazer ao mercado anunciante e à população", afirma o gerente comercial da filial Curitiba, Ubirajara Macedo.No Brasil desde 1999, a Clear Channel iniciou suas operações no Rio de Janeiro, onde venceu a licitação por 20 anos para o Mobiliário Urbano na zona sul e Centro da cidade. Em 2001 a empresa ingressou no mercado de São Paulo com a aquisição da L&C Outdoor e da Publicidade Klimes e, em 2004, ganhou a licitação de Mobiliário Urbano de Curitiba, comercializando atualmente 2.900 faces publicitárias distribuídas por toda a cidade.

Focada em tecnologia e qualidade, a operadora conta com uma equipe de designers que desenvolve novos produtos para mídia exterior, como a Newsstand Media (bancas de jornal), lançada no Rio em 2004, e o Scrolling, estrutura formada por três painéis em seqüência, que além de exibir a hora e a temperatura ambiente, pode conter três mensagens publicitárias diferentes, que mudam simultaneamente. O primeiro Scrolling foi instalado em São Paulo, em abril de 2006.Desde o início deste ano, a empresa passou a se chamar Clear Channel Brasil, englobando em uma mesma organização todas suas operações no Brasil: mobiliário urbano em Curitiba; outdoor e frontlight em São Paulo (capital e interior); mobiliário urbano, newsstand media e relógio no Rio de Janeiro; e o mobiliário urbano e newsstand media em Niterói. Todas as mudanças e lançamentos da empresa são comunicados ao mercado através de materiais criados pela agência curitibana Fuego Comunicação Criativa, que atende a conta nacional da operadora desde que ela se instalou em Curitiba em meados de 2003.

O primeiro trabalho foi juntamente o convite para a festa de lançamento da empresa no mercado curitibano. "Inicialmente, atendíamos apenas a Clear Channel no Rio de Janeiro e em Curitiba. Após a unificação das operações, ocorrida no início deste ano, passamos a atender a Clear Channel Brasil", comenta Ricardo Schrappe, diretor de criação da Fuego.Para falar sobre as propostas da companhia para o mercado brasileiro,

ClickMarket ouviu Emilio Medina, presidente da Clear Channel Brasil. Nesta entrevista exclusiva, ele fala dos novos produtos, das metas da empresa e o potencial da mídia exterior.

Emilio Medina.
"A mídia exterior é um dos últimos formatos democráticos que existem, oqual permite uma concorrência saudávelentre as marcas, com a participação aempresas de grande e pequeno porte. Atualmente, o consumidor está muito maistempo fora de casa e muito mais exposto àpublicidade que antes. Daí a importância dasmarcas poderem contar com um veículocapaz de chamar sua atenção."

ClickMarket – Como o senhor define a atuação da Clear Channel no Brasil?

Emilio Medina – Nossa participação está crescendo desde 2000. Podemos destacar o ingresso em Niterói em 2005 como uma praça a mais a ser comercializada. Além disso, lançamos os Newsstand Media (bancas de jornal) no Rio de Janeiro como um novo produto do portfólio da empresa. Hoje em dia, os Newsstand estão aumentando sua participação e atualmente estão sendo instalados nas cidades de Campinas e Niterói. Já em São Paulo, os Scrolling foram introduzidos com sucesso absoluto entre os anunciantes. O Brasil é um bom mercado por oferecer possibilidades de crescimento, seja em formatos ou praças. A diferença para outros países é que aqui a mídia exterior está em processo de desenvolvimento e profissionalismo, encontrando seu lugar no budget dos anunciantes.

ClickMarket – Quais as principais regiões em que a empresa está presente?

Medina – Hoje, a Clear Channel está presente nas cidades: Rio de Janeiro, Niterói, Curitiba, São Paulo, Campinas, Jundiaí, São José do Rio Preto, Sorocaba, São Carlos, Ribeirão Preto, Americana e Piracicaba, com os seguintes produtos: Mobiliário Urbano, Newsstand Media, Relógios Convencionais, Projeto Orla, Outdoor, Painéis Urbanos e Painéis Rodoviários. Nossos serviços se focam nos profissionais de mídia, planejadores e anunciantes, tendo como opções pesquisas e ferramentas de planejamento voltadas à Mídia Exterior. Exemplo disso são o MapInfo, ferramenta de geoprocessamento que permite avaliar a distribuição da campanha sobre o perfil do mercado; o Datafolha Cidades, software que mensura o impacto da Mídia Exterior no publico alvo; e as pesquisa Adhoc encarregadas de avaliar o recall da Mídia Exterior versus os demais veículos nas cidades onde estamos presentes.

ClickMarket – Há novas possibilidades de mídia exterior que ainda podem ser exploradas?

Medina – A mídia exterior é um dos últimos formatos democráticos que existem, o qual permite uma concorrência saudável entre as marcas, com a participação a empresas de grande e pequeno porte. Possibilidades existem, pois a mídia exterior está em estágio de desenvolvimento. Assim, formatos inovadores têm lugar neste cenário. A razão disto é que atualmente o consumidor está muito mais tempo fora de casa, seja realizando atividades de lazer ou trabalho, além de estar exposto a muito mais opções de publicidade que antes. Daí a importância das marcas poderem contar com um veículo capaz de chamar sua atenção, assim como faz a mídia exterior.

ClickMarket – Qual a avaliação que a Clear Channel faz do mercado de Curitiba?

Medina – Curitiba é um mercado que está crescendo. Nossa operação tem menos de três anos, porém temos registrado um crescimento ano a ano. O objetivo é continuar crescendo e melhorar a nossa participação com outros formatos, algo que sempre está presente na Clear Channel: estender suas possibilidades em cada mercado que participa.

ClickMarket – Quais os objetivos e as metas de crescimento da empresa em médio prazo?

Medina – O nosso objetivo principal é ser a melhor empresa de mídia exterior de Brasil. Por conta disso, as estratégias de crescimento traçadas envolvem mercados e variedade de formatos. Não é porque estamos em uma cidade com mobiliário urbano ou outdoor que vamos deixar de procurar opções. Temos o exemplo de Campinas, cidade onde até este ano trabalhávamos apenas com outdoor e painéis, e agora introduzimos o Newsstand Media.

ClickMarket – Para atingir esse objetivo, quais as ferramentas de marketing que a empresa utiliza?

Medina – Nossa equipe comercial é a nossa principal ferramenta. O profissionalismo da equipe representa o significado da Clear Channel perante o mercado. Para apoiar e manter canais de comunicação abertos, trabalhamos nosso site e materiais de apoio de vendas (brochures, projetos comerciais). Em nosso contínuo contato com o mercado e como estratégia para zelar pelos valores culturais do mercado, temos algumas parcerias para apoiar atividades culturais que tenham os mesmos valores da empresa. Sempre utilizamos esta política como forma de agradar e agradecer aos nossos clientes por sua confiança.

ClickMarket – Por que essas ações são importantes para a Clear Channel?

Medina – A relevância dessas ações é que deixam a nossa marca em evidência frente ao nosso principal público e permitem estabelecer parcerias e melhorar o relacionamento. O apoio ou patrocínio de eventos regionais é muito importante quando dirigidos para o nosso público (agências e anunciantes) porque o mercado está preocupado em adquirir conhecimentos e gosta de eventos com conteúdo. Neste ano, a Clear Channel já patrocinou o Top de Criação em São Paulo e o MaxiMídia SAT no Rio de Janeiro e no Paraná (Curitiba), o ABA Mídia 2006, de São Paulo, e o Seminário Internacional sobre Liderança, com James Hunter.

ClickMarket – O senhor citou que a equipe é a melhor ferramenta da empresa. Como ela é preparada?

Medina – Atualmente, a Clear Channel tem aproximadamente 130 funcionários no Brasil. Todos eles recebem um treinamento básico da empresa sobre a estrutura e o seu funcionamento, depois passam por uma etapa de treinamento técnico com as ferramentas que eles irão trabalhar. Às vezes este treinamento é in house, dependendo do tipo de ferramental utilizado. Nossa equipe comercial é a que recebe um tratamento diferenciado, já que além do treinamento normal, ela passa por uma capacitação em técnicas de vendas, apresentação e oratória e participa de convenções anuais que a empresa realiza na América Latina. A última convenção aconteceu neste ano, em Santiago, no Chile.

ClickMarket – A Clear Channel terá novidades ainda em 2006?

Medina – Ainda neste ano teremos a conclusão do projeto das Newsstand Media em Campinas e, para o próximo ano, o mercado terá noticias sobre nosso crescimento em outras cidades do Brasil.

A distância entre a criação final e a vontade do cliente

Contratos que detalham as fases de produção podem ajudar muito a evitar desgastes e retrabalho, diante da dificuldade humana em expressar de maneira objetiva uma idéia subjetiva.

Entre a criação final do website e a vontade real do cliente muitas vezes se observa uma distância. É um assunto delicado, que passa pela dificuldade humana em expressar de maneira objetiva uma idéia subjetiva. Afinal, trata-se de criação intelectual e, portanto, pessoal.

Contudo, não podemos perder de vista que o contratante da criação do website também tem uma idéia subjetiva do que gostaria que fosse a criação final e que essa criação tem que se aproximar ao máximo da idéia do cliente, posto que é a ele que queremos agradar quando nos propomos a expressá-lo na internet.
Complicado, não? Captar o desejo do outro e ainda expressar o que se tem em mente…
O tema é importante, pois a questão relativa à vontade das partes numa contratação é da máxima importância, já que se trata de elemento essencial do contrato.

Em definição simplista, o contrato é o acordo de vontades tendente a realização de um negócio jurídico. Assim, esse acordo de vontades deve ser bem pontuado e delimitado na redação do contrato.
Mesmo assim, não basta tentar expressar e objetivar essas idéias subjetivas na redação do contrato, como se as palavras pudessem aproximar a idéia subjetiva da criação final. Para que o website saia a contento, é necessário prever de que forma isso acontecerá.
É claro que o contrato será um instrumento importante, mas deve prever as formas de comunicação e de aprovação dessas idéias, visto que dispõe o Código Civil em seu art.112 que “nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.”

Às vezes, a parte contratada cria algo que não atende as expectativas da parte contratante, senão em termos de funcionalidade, em termos de visualização final do trabalho. E isso torna a relação problemática, senão por uma possível quebra contratual, pela deterioração da imagem de quem realizou a criação. E este não é o objetivo de nenhuma das partes na contratação, não é mesmo?
Pode ocorrer ainda um outro conflito a ser administrado, o da “síndrome da criação”, em que o profissional se apega à sua criação e não aceita sugestão de modificação em seu trabalho, o que não pode ocorrer em hipótese alguma, visto que se trata da execução da imagem do cliente na web e não apenas de uma “obra de arte” (embora a lei enquadre a criação de website como criação intelectual).

Um exemplo fictício
Vamos imaginar que exista uma empresa chamada Camisaria Mister Rich, fabricante de camisas sob medida, nos moldes das antigas alfaiatarias, onde as peças são cortadas e costuradas segundo as medidas de cada cliente, com riqueza na confecção.

Com este perfil de negócio, a empresa deseja sua inserção na web buscando se relacionar com seus clientes e ampliar a visualização de seus serviços. Pretende também cativar consumidores mais jovens, com alto poder aquisitivo e acostumados à compra de roupas prontas, mas que buscam algo exclusivo que os destaque.
Ocorre que a agência e/ou profissional contratado para a criação deste website cria algo em tom sóbrio, usando fonte rebuscada e sem uma área de relacionamento com o cliente. Na verdade a Camisaria desejava fugir completamente da idéia de conservadorismo; não desejava um website meramente institucional, mas sim passar a idéia de uma empresa moderna que atende um público exigente mas não necessariamente conservador.
Provavelmente este trabalho irá gerar conflito entre as partes, pois o cliente ficará insatisfeito e o trabalho retornará à agência e/ou webdesigner inúmeras vezes. O retrabalho vai onerar a agência contratada e poderá gerar uma quebra de contrato, na medida em que a criação possui características diversas daquela pretendida pela parte contratante.

Como evitar esse tipo de conflito e diminuir a distância entre essas idéias subjetivas?
Primeiro, adotando postura transparente com o cliente, na elaboração das propostas comerciais, atendendo ao princípios de probidade e boa-fé contratual insertos no art.423 do Código Civil.
Segundo, explicitando em contrato as etapas da criação, atrelando a consecução dessas etapas à aprovação do cliente ou de seus prepostos, devidamente nomeados.
E terceiro, usando extensivamente as possibilidades tecnológicas de relacionamento com seu cliente (uma extranet, por exemplo) para que ele esteja sempre a par da execução dos trabalhos, certificando-se de que seu aval seja dado em todas as etapas conforma acima sugerido.

Subjetividade
Certamente alguns profissionais dirão: mas eu vou desenvolver primeiro o trabalho, para depois saber se o cliente gostou e somente então contratar?
Pelo contrário. Você deve adotar postura transparente desde o início, com contratação inicial por escrito, segundo as regras de direito próprias da relação jurídica. Vai prever o acompanhamento dos trabalhos por meio de tecnologia e descrever as etapas de evolução desse trabalho, cuja aprovação será dada constantemente pelo cliente.

Isso não significa fazer o trabalho para depois contratar. Pelo contrário. O profissional de criação deve vender a seriedade do seu trabalho em um terreno onde se lida com idéias e subjetividade.
A contratação com a descrição detalhada das etapas fará toda a diferença e a imagem da agência e/ou profissional de criação será fortalecida, não havendo desgaste contratual sob alegação de execução em desacordo com o contrato. [Webinsider].

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Inteligência competitiva na prática, digamos assim

Agendas apertadas e prazos curtos nos levam a aproveitar as viagens para trabalhar no notebook. Mas nunca se sabe quem realmente está sentado na poltrona ao lado no avião. Seria o seu concorrente?

Nos tempos do sonho dourado das empresas pontocom, um amigo investidor tinha como diversão favorita vestir-se à “paisana” - bermurda, boné, barba por fazer - para almoçar nos restaurantes da Vila Olímpia, em São Paulo (para aqueles não familiarizados, este bairro de meia dúzia de ruas e trânsito caótico era o endereço de nove entre dez iniciativas de internet à época).

Nada mais produtivo em termos de novas idéias e “inteligência competitiva”, como dizia. Era só sentar, preparar-se para um longo almoço e esperar as vítimas. Grandes idéias eram rabiscadas e discutidas nas mesas ao lado e os vizinhos não davam a mínima para aquele jovem de estilo novo-hippie. Meu amigo, por sua vez, usava a audição e a memória aguçadas para pescar as melhores informações e voltar para o trabalho com as últimas novidades. Ele não diz quando ganhou ou deixou de perder prestando atenção na conversa alheia, mas quem ouve os detalhes das histórias pode seguramente assumir que não foi pouco.
E não é que funciona mesmo…
Hoje percebo que as salas de espera de aeroportos e os próprios vôos costumam ser terrenos férteis para “ações de inteligência competitiva”, como definiria o meu amigo. As agendas apertadas e as viagens constantes fazem com que os executivos dos mais diversos segmentos sintam que estes locais são uma extensão “natural” de seus escritórios. E aí está o problema…

Durante anos trabalhei para empresas que praticavam um “dress code” nas viagens de negócios, que exigiam sempre um traje mais formal. Mesmo que houvesse espaço na agenda para uma troca de roupa, o “obrigatório” era que a viagem fosse feita ao menos com um traje que “representasse” a empresa.
Com blazer, terno e gravata, o máximo que ouvi de pessoas como eu nas salas de espera e durante os vôos foram bravatas e inconfidências de cunho pouco profissional.

Por outro lado, desde que me associei à Simples Consultoria, resolvi relaxar um pouco com relação às viagens de negócios. Costumo viajar de maneira informal e (quase) sempre lendo algum texto que não tem a ver com negócios (ou ao menos com os meus negócios; a leitura preferida nessas ocasiões são as seções de esportes de jornais locais). Esta mudança de atitude trouxe dois benefícios: as viagens se tornaram uma oportunidade para realmente descansar e, pasmem, aprender mais sobre a concorrência. A roupa faz o monge.

É impressionante o quanto as pessoas se sentem mais à vontade para falar sobre clientes, concorrentes, estratégias, propostas e trabalho quando olham em volta e vêem apenas pessoas à “paisana” ou com jeito de turista. Eu mesmo estou nesta lista: quantas vezes trabalhei em salas de espera, preparei apresentações e propostas, escrevi e-mails, fiz ligações de negócios e reli contratos. Apenas porque as pessoas ao meu redor não pareciam ser “concorrentes”.

Agora que mudei de posição e sou o turista da cena, colho frutos dos descuidos de “concorrentes”. Escrevo este texto em um vôo São Paulo - Brasília e na minha frente estão dois executivos de uma empresa concorrente. Na verdade é uma honra para nós que eles nos vejam como concorrentes, dado que estamos para eles assim como o Fernando Alonso está para o Michael Schumacher - eu disse que lia o caderno de esportes.
Enquanto escrevo este texto, os executivos revisam a apresentação que farão a um cliente, provavelmente amanhã, pois agora é uma noite de domingo. A apresentação pode (ou não) conter dados sigilosos do cliente, como estratégias, iniciativas ou resultados de um processo de consultoria.

O interessante é que, ao entrarem no avião, estes dois executivos fizeram uma rápida sondagem à volta (assim como eu sempre faço) e não detectaram nenhuma ameaça, principalmente naquele “hippie paulistano” (cabelo comprido, barba por fazer, óculos escuros, bermuda, camisa polo e boné surrado). E decidiram “adiantar” o serviço.

Sem nenhuma informação importante
Admito que não vou tirar nenhum proveito desta situação específica, além de bravatear com uma amiga que trabalha para este concorrente, ou escrever este texto. Por outro lado, esta situação é um claro sinal de alerta a todos nós que acreditamos que podemos utilizar todo e qualquer local como extensão de nossos escritórios.

Agora preciso parar, pois ao meu lado tem este menino de uns oito ou nove anos lendo atentamente tudo o que escrevo. Sabe-se lá se ele não é da concorrência. [Webinsider]

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Com o RSS, a Internet vai até o usuário

Sites de conteúdos que se atualizam com freqüência, como os jornalísticos, por exemplo, já vêm investindo no sistema RSS, como forma de manter o leitor atualizado sem a exigência de que ele visite o site. O RSS é um sistema baseado na linguagem XML, que permite a reunião, em um só ambiente, de conteúdos produzidos por diversas fontes. Isto significa que um software (um programa de computador) aglutina as atualizações sobre os assuntos escolhidos pelo usuário, sem que ele precise pesquisar nos seus sites preferidos. Se antes o usuário precisava ir até a Internet, agora a Internet vai até o usuário, que é avisado sobre as atualizações.

Esta nova maneira de relacionamento oferece amplas possibilidades de uso no marketing e na propaganda. O gerente de comunicação e marketing da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), Marcus Vinicius Mannarino, explica que desta forma o internauta já pode escolher o que quer ler entre as notícias sem ter que procurá-las pelo site: "Essa pré-seleção facilita a leitura do internauta, que pode ir ao site apenas se tiver interesse em se aprofundar na notícia que seu software selecionou previamente".

Ele também diz que sua importância é tecnicamente clara, o que justifica a crescente adesão ao sistema, entre empresas (sites), instituições e usuários. "Sem o RSS, para ter acesso às diferentes notícias, por exemplo, de diferentes jornais, o internauta tinha que navegar pelos sites, até mesmo diversas vezes ao longo do dia, para ler as manchetes e selecionar as notícias que tem interesse em ler na íntegra. Agora, pode pré-selecionar e o seu software agrega e apresenta", destaca.
Perspectivas

Marcus explica ainda que o sistema deve ser pensado levando-se em conta três perspectivas: a de quem publica conteúdo na web (sites), a de quem busca conteúdo na web (internautas/usuários), e a de quem desenvolve programas (softwares).
Segundo o gerente, no primeiro âmbito, de quem publica os conteúdos, o RSS é um padrão para publicação, que objetiva ampliar a visibilidade das informações disponíveis no site, podendo atrair mais público. Já na perspectiva do programador, o RSS permite o desenvolvimento de softwares, os chamados "RSS readers", que agregam conteúdos de fontes diversas. E, para o usuário, o RSS é sinônimo de rapidez e diversidade, uma vez que, através dos programas, pode ter acesso a conteúdos de diversos sites, com a pré-seleção do material de seu interesse.
"Existem diferentes versões para o sognificado da sigla RSS. "'Rich site summary' e 'really simple syndication' são aparentemente distintas, mas conceitualmente complementares, já que o modelo pode ser entendido como uma forma de sumariar de maneira padronizada o conteúdo de diferentes sites e, assim, permitir a distribuição agregada de conteúdos de fontes distintas", complementa Marcus.
Público-alvo e aceitação

Além dos sites de distribuição de notícias, páginas pessoais já vêm aderindo ao RSS como forma de propagar seus conteúdos. "Os blogs, pessoais e institucionais, por exemplo, são uma ampla fonte de conteúdos que também adotaram esse padrão, fazendo com que suas informações possam ser acompanhados a partir dos RSS readers", explica Marcus.

No fim da década de 1990, um grupo de brasileiros já difundia e promovia os benefícios do RSS ( http://www.rssficado.com.br/), mas que não existem dados de avaliação do crescimento do uso desse modelo. "Na RNP, por exemplo, publicamos feeds de nossas notícias e dos alertas de segurança emitidos pelo Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (Cais) desde 2003", destacou.
Mundialmente, diversos sites de notícias publicam feeds de suas notícias, como BBC, CNET, CNN, Disney, Forbes, Motley Fool, Wired, Red Herring, Salon, Slashdot, ZDNet. Marcus explica que, nacionalmente, além da RNP, empresas como o jornal Estadão, Folha On-line, UOL, entre outras, oferecem feeds de algumas seções. No link http://www.feeds.com.br/há um diretório de diversos feeds brasileiros de notícias.
Custo-benefício

" Da parte dos produtores de conteúdo, requer muito pouco investimento relativo. A implementação do padrão RSS na publicação das informações em seus sites não requer mudanças de plataforma (o padrão é compatível com qualquer plataforma) nem desenvolvimentos complexos. O benefício é a facilidade para os usuários estarem permanentemente atualizados com seu conteúdo e, ainda, a ampliação da visibilidade do site a partir da publicação do endereço de seus feeds em diretórios, normalmente um serviço gratuito. Da parte dos usuários, existem diversos RSS readers disponíveis, tanto gratuitos quanto comerciais. O benefício está na rapidez com que o usuário pode passar os olhos numa tela e ver manchetes de diferentes sites, sem ter de navegar em cada um deles para identificar alguma informação que tenha interesse específico", explica Marcus.
Utilização

Navegadores como o Microsoft Internet Explorer e o Mozzila Firefox já disponibilizam em seus sites os plug-ins de RSS Readers. Além disso, há uma diversidade de softwares disponíveis gratuitamente e comercialmente.
O gerente Marcus Vinícius também indica que no link
O gerente Marcus Vinícius também indica que no link http://allrss.com/rssreaders.htmlhá um diretório com readers para todas os sistemas operacionais e telefones celulares.

Fontes e mais informações em:

http://www.xml.com/pub/a/2002/12/18/dive-into-xml.html
http://www.webreference.com/authoring/languages/xml/rss/intro/
http://www.rssficado.com.br/
http://allrss.com/rssreaders.html
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